No dia 31 de janeiro, publicamos sobre o último ataque ocorrido no Paquistão, ocasião em que os grupos extremistas islâmicos mataram mais de 20 pessoas, deixando muitos feridos. O incidente aconteceu na Universidade de Bacha Khan, onde haveria um grande evento de poesia, em homenagem ao líder político e espiritual que deu nome à universidade. Tudo indica que a liderança islâmica esteja tentando se vingar por vários motivos. Em 2014, o Paquistão lançou uma ofensiva contra o Talibã e combatentes jihadistas aliados, para evitar que estes criassem refúgios no país para lançar ataques contra o próprio Paquistão ou o Afeganistão.
Segundo a agência de notícias Reuters, os militares paquistaneses estão caçando o grupo extremista Jamaat-ur-Ahrar e realizaram várias operações desde o ataque suicida, prendendo mais de 5 mil pessoas desde o ocorrido, mas depois soltando a grande maioria. Os investigadores mantêm 216 suspeitos em custódia no momento. O grupo já assumiu a responsabilidade pelo ataque, dizendo ter visado os cristãos por ocasião de uma data que é importante para eles, a Páscoa, e alertando que vão atacar novamente.
A Jamaat-ur-Ahrar é uma facção independente do Taliban paquistanês, mas já chegou a declarar lealdade ao Estado Islâmico, realizando cinco grandes atentados no Paquistão desde dezembro. Ainda de acordo com a Reuters, mais uma vez o governo civil atribuirá poderes especiais para os militares combaterem os grupos radicais islâmicos. Enquanto isso, os cristãos paquistaneses vivem momentos de tensão, pois podem sofrer novas formas de violência a qualquer momento. Ore por essa nação.
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Fonte: Portas Abertas.
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