JUNIORES – Tema: As histórias de Jesus
Comentarista: Patricia Almeida
Comentário: Prof.ª Jaciara da Silva
“Quem é o meu próximo?” O ser humano sempre usa de subterfúgios a respeito de dar uma definição, como o doutor da lei o fez – mas o Senhor Jesus ensina nesta parábola que amor não é assunto de discussão teórica, e sim de demonstração prática.
Texto Bíblico: Lc 10.30-37
Objetivo
Professor (a) ministre sua aula de forma a conduzir seu aluno a Compreender a importância de amar o próximo e valorizar a comunhão entre os irmãos.
Memorizando
"Como vocês querem que os outros lhes façam, façam também vocês a eles." (Lc 6.31 - NVI)
Introdução
“Quem é o meu próximo?” O ser humano sempre usa de subterfúgios a respeito de dar uma definição, como o doutor da lei o fez – mas o Senhor Jesus ensina nesta parábola que amor não é assunto de discussão teórica, e sim de demonstração prática.
O que é amor?
Será que o meu amigo dicionário sabe?
Segundo o Dicionário Aurélio 2002, Amor do lat. amore:
1. Sentimento que predispõe alguém a desejar o bem de outrem...
2. Sentimento de dedicação ser a outro ser...
3. Sentimento de afeto, ditado por laços de família...
4. Sentimento terreno ou ardente de uma pessoa por outra...
5. Adoração, veneração, culto: amor a Deus.
6. Afeição, amizade, carinho, simpatia, ternura.
7. Muito cuidado, zelo.
Segundo o Dicionário Vine:
1. O termo grego ágape e agapaõ são usados no Novo Testamento para:
a) Descrever a atitude de Deus para com seu Filho ( Jô 17.26); para com o gênero humano, em geral ( Jo 3.16; Rm 5.8); e para com aquele que crê no Senhor Jesus Cristo em particular ( Jo 14.21)
b) Transmitir Sua vontade aos seus filhos concernente à atitude deles uns para com os outros ( Jo 13.34), e para com todos os homens ( 1 Ts 3.12; 1 Co 16.14; 2 Pe 1.7).
c) Expressar a natureza essencial de Deus ( 1 Jo 4.8).
• O amor só pode ser conhecido pelas ações que persuade, que estimula;
• O amor de Deus é visto no presente de Seu Filho ( 1 Jo 4.9,10);
• O amor teve sua perfeita expressão entre os homens, no Nosso Senhor Jesus Cristo ( 2 Co 5.14; Ef 2.4; 3.19; 5.2).
• O amor cristão é o fruto do Espírito no crente ( Gl 5.22).
O amor a Deus
Acerca de Deus, o termo agapaõ, conforme é usado, expressa “Amor e interesse profundo e constante de um Ser Perfeito para conosco, que imersos no pecado, indignos – e mesmo assim Ele nos ama- e produz em nós o Seu amor, e alimentando-nos com um amor reverente para com o Senhor que nos amou, e um amor prático para com os outros, e um desejo de ajudar os outros a buscar o Doador desse amor”.
A quem devemos amar?
Devemos demonstrar que amamos, através de ações:
a) Amando a Jesus Cristo ( Jo 14.23) – Guardar a Palavra é obedecer, como podemos dizer que amamos ao Senhor se não obedecemos a Sua Palavra?
b) Amando a Palavra de Deus ( Sl 119.97) – A Palavra de Deus nos torna mais sábios, a verdadeira sabedoria vai além do acúmulo de conhecimento, implica saber aplicar o conhecimento de modo que nossa vida mude para melhor. Se você ama a Palavra de Deus, você vive de acordo com o que ela ensina.
c) Amando a Vinda de Cristo ( 2 Tm 4.8) – Quando amamos uma pessoa, nos dedicamos a ela, e quando ela se ausenta, esperamos com ansiedade a sua volta. Se verdadeiramente amamos ao Senhor Jesus Cristo, com certeza amaremos a sua Vinda.
d) Amando aos irmãos ( 1 Jo 3.18) – Amar aos irmãos envolve, muitas vezes, colocar os interesses do outro em lugar do nosso, o verdadeiro amor consiste em ação e não somente em palavras.
e) Amando aos inimigos ( Mt 5.44) – Neste texto, o Senhor Jesus nos ensina o verdadeiro sentido de abnegar-se – o sentido aqui é que, mesmo sofrendo perseguição ou injustiça, ao invés de exigir nossos direitos – devemos livremente, voluntariamente – abrir mão deles, pois para Deus é mais importante praticar a justiça e a misericórdia do que recebê-las.
Quem é o próximo?
Enquanto o doutor da lei indagava (e permita-me estender essa indagação também ao sacerdote e ao levita da parábola), “Quem é o meu próximo?” – o samaritano que era desprezado como homem de raça mestiça, que era considerado profano, foi elogiado pelo Senhor Jesus por não teorizar – mas sim agir.
Encontrando o próximo:
Na parábola em questão, o próximo não é um amigo, um parente – e sim, um samaritano desprezado.Aqui o Senhor Jesus nos ensina, que o samaritano não se importou se aquela pessoa que ali estava, em circunstâncias normais, nem sequer, o saudaria, o samaritano simplesmente quando o viu teve compaixão, mostrou altruísmo, ou seja, amor sem interesse.
Não passe de largo:
O Senhor Jesus devolveu a questão do doutor da lei, mas mudou a ênfase: “Quem te parece, que foi o próximo daquele?” – o amor não considera o valor da pessoa, mas simplesmente responde a necessidade humana. Realmente o amor é o principio ético, a força motivadora e a metodologia correta de todo cristão. Sem amor não há benefícios ao próximo, e surgem os desentendimento, as pessoas se magoam e há divisões.
Amemos, pois, e viveremos bem melhor ( 1 Jo 3.14).
Jesus dá o exemplo ( Lc 19.10; Jo 13.14):
O Senhor Jesus nos amou de tal forma que, sendo Deus, humilhou-se a Si mesmo, assumindo a forma humana, e sacrificou-se dando a Sua vida para nos resgartar de volta a Deus. Ele não passou de largo, antes veio ao nosso auxilio.
Amados, não nos é muito mais fácil amar e ajudar os que nos cercam, visto que não morreremos como o Senhor Jesus o fez?
Que tal imitar o Mestre? ( 1 Jo 2.6)
Vamos imitar o Mestre?
Então comece a exercer com alegria a sublime missão de amar ao próximo, seja ele quem for.
Você sabe qual é o maior mandamento? ( Mt 32.37-39)
“Amarás ao Senhor teu Deus de todo o vosso coração... amarás ao teu próximo como a ti mesmo”.
Nosso amor a Deus deve ser sincero, e o amor do crente para com o seu próximo deve ser controlado e dirigido pelo seu amor e devoção a Deus, como podemos dizer que amamos a Deus se não amamos o nosso irmão? ( 1 Jo 4.20).
Amar o próximo não é fácil
Lembre-se que na parábola, se o homem ferido estivesse bem, nem teria cumprimentado o samaritano. A resposta do Senhor Jesus ao doutor foi “Vai e faze da mesma maneira”.
A parábola do samaritano nos ensina que:
1. Religiosidade não significa automaticamente – bondade;
2. Quanto ao nosso próximo, pode ser alguém fora do nosso grupo de convívio, de amizades, de familiares, ou de nossa religião;
3. Que o amor real requer abnegação como Cristo mostrou.
Siga o conselho do Mestre: “Vai e faze da mesma maneira”.
Aplicação da Lição
Caro professor (a) EBD, certifique-se de que você alcançou os objetivos da lição.
E convide-os, a neste mundo de egoísmo, desigualdades, desamor, mentiras, falsidades e tantas outras coisas, desafie-os a FAZER DIFERENÇA!!
Amemos... amemos nosso próximo.
Ore ao Senhor com eles, e diga que se ele se propuseram a fazer o Senhor os ajudará,
Diga que comecem a praticar hoje, e então eles verão quão felizes e vitoriosos serão.
Que o Senhor vos abençoe!
Fontes Consultadas:
• Bíblia de Estudo de Aplicação Pessoal – Editora CPAD – edição 2003
• Bíblia de Estudo Plenitude – SBB/1995 – Barueri/SP
• Bíblia de Estudo Pentecostal – Editora CPAD – Edição 2002.
• Bíblia Shedd – Editora Mundo Cristão – 2ª Edição
• Dicionário Vine – Editora CPAD – 3ª Edição 2003
Escola Dominical - Lições/Slides
Lição 2 - Uma história sobre a bondade
Lição 2 - Os amigos que fizeram um pedido arriscado
Lição 3 - O filho que voltou
Lição 3 - O amigo que aprendeu a amar
Lição 2 - Uma casa de oração
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