Numa resolução adotada em Estrasburgo, os eurodeputados ressaltaram que a organização jihadista "comete genocídio contra os cristãos, yazidis e outras minorias religiosas e étnicas" no Iraque e na Síria.
A resolução condena "vigorosamente (...) suas graves violações dos direitos humanos, que equivalem a crimes contra a humanidade e crimes de guerra (...) e ressalta que medidas devem ser tomadas para que esses atos sejam qualificados de genocídio pelo Conselho de segurança das Nações Unidas".
O texto também apela à UE a instituir um "representante especial permanente para a liberdade de religião e crença" e insta os membros do Conselho de Segurança da ONU para apoiar o recurso ao Tribunal Penal Internacional (TPI) a fim de investigar os crimes do EI no Iraque e na Síria.
"Esta é uma decisão histórica. Os parlamentares eleitos de 28 países, representando mais de 500 milhões de pessoas, enviaram um sinal claro para os Estados membros, à Comissão Europeia e à comunidade internacional (...) para agir em conformidade com o princípio da responsabilidade de proteger" as minorias étnicas e religiosas vítimas do EI, saudou o eurodeputado sueco Lars Adaktusson (PPE, direita), responsável pela resolução.
Em março de 2015, um relatório da ONU apontou que os ataques no Iraque dos jihadistas do EI contra a minoria yazidi "poderiam constituir genocídio".
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Fonte: AFP.
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