A imprensa usa o termo “cristofobia” para caracterizar as dificuldades que essas pessoas enfrentam simplesmente por seguirem a Cristo. Contudo, quando fica comprovada que essa onda “antirreligiosa” atinge cada vez mais cristãos no Ocidente, o fato gera surpresa.
Por exemplo, na França, os ataques a locais de culto cristãos, incluindo cemitérios subiram 20% em 2015. No total foram 810 registros, segundo o ministro do Interior do país, Bernard Cazeneuve.
Em entrevista recente, Cazeneuve asseverou que a religião está sob ameaça no país. Ao mesmo tempo, 7.900 judeus franceses se mudaram para Israel este ano por causa do medo de perseguições, afirma a Jewish Agency, que apoia a imigração de pessoas para Israel. O número é 10% maior que a quantidade de judeus que deixaram a França no ano passado.
A organização Observatório para a Intolerância e Discriminação contra Cristãos na Europa montou um banco de dados online para mostrar o crescimento desses ataques em solo europeu. Já são mais de 1600 casos de “crimes de ódio” registrados, que incluem vandalismos, humilhações públicas e até assassinatos.
Uma reportagem da revista on-line FrontPage mostrou que os maiores propagadores do discurso antirreligioso na Europa são os partidos “de esquerda”. Faz parte de sua estratégia política culpar os “fundamentalistas religiosos” pelos problemas do mundo e, em geral, os associam com a igreja cristã.
América do Norte
Os sociólogos David Williamson e George Yancey lançaram um livro que compila sua pesquisa, intitulado “Is There Christianophobia in the United States?” [Existe cristofobia nos Estados Unidos?]. Sua conclusão é um retumbante “sim”.
Porém, eles explicam que é uma perseguição mais centrada nas opiniões dos cristãos, que são ridicularizados por se manifestarem contra o aborto e o casamento gay, por exemplo. Não há registros de pessoas sendo mortas somente por professarem a fé em Jesus.
Mesmo assim, para eles é uma tendência que não dá sinais de reversão e só tende a piorar. Em alguns casos, quando cristãos foram mortos isso se deu por outros motivos além da sua profissão de fé.
No início deste mês, o FBI prendeu Khalil Abu-Rayyan, 21 anos. Ele é muçulmano, se diz “simpatizante” do Estado Islâmico e planejava fazer um atentado terrorista em uma megaigreja de 6 mil membros em Detroit.
Felizmente, foi detido a tempo, mas as autoridades não descartam que esse tipo de crime com motivação meramente religiosa venha a se tornar uma realidade nos Estados Unidos em breve.
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