Ele ressaltou que a liderança política e militar da Ucrânia continua efetuando uma propaganda ativa do serviço militar profissional.
"De acordo com o chefe do Estado-Maior General da Ucrânia, o governo está planejando decidir até final de março o número de homens a serem mobilizados no âmbito da sétima onda de mobilização", disse Yaschenko aos jornalistas.
Tornou-se também público que o pessoal da trigésima brigada mecanizada está se preparando para cursos de treinamento de instrutores no Centro Internacional para a Paz e Segurança", localizado na aldeia de Starishi, região de Lvov, disse Yaschenko.
"Entre 15 a 23 de fevereiro, instrutores das Forças Armadas Britânicas deverão realizar um curso de três semanas para oficiais subalternos da trigésima sexta brigada de fuzileiros navais da Marinha ucraniana", — acrescentou ele.
De acordo com o vice-chefe do Estado-Maior, esses fatos mostram que Kiev continua planejando resolver a situação em Donbass pela força.
"Desta forma, o governo ucraniano, com o apoio de seus patronos ocidentais, não tem intenção de desistir da força para resolver o conflito", — disse Yaschenko.
Os destacamentos da Milícia Popular, por sua vez, estão prontos para qualquer desenvolvimento da situação.
“Eu asseguro aos habitantes da República Popular de Lugansk que, presentemente, a Milícia está pronta para qualquer desenvolvimento da situação. Continuamos a buscar e a apelar ao lado ucraniano para uma resolução pacífica do conflito em Donbass. Estamos convencidos de que somente a implementação do Acordo de Minsk por ambas as partes permitirá atingir este objetivo", frisou Yaschenko.
Em abril de 2014, Kiev iniciou uma operação militar nas províncias de Donetsk e Lugansk para apagar focos de insatisfação com a mudança violenta de poder no país ocorrida em fevereiro do mesmo ano.
As hostilidades deixaram mais de nove mil mortos e 20.700 feridos, segundo números da ONU.
Atualmente, está em vigor na região um cessar-fogo acordado pelo Grupo de Contato Trilateral (Rússia, Ucrânia e OSCE) com o objetivo de solucionar a crise, mas os dois lados do conflito denunciam violações regularmente.
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