De acordo com notícias da BBC News, 30 pessoas foram mortas depois que militantes islâmicos atacaram um hotel de Ouagadougou, a capital e maior cidade do Burkina Faso, que fica na África Ocidental, próximo do Mali, que é um dos países que compõem a Classificação da Perseguição Religiosa 2016, ocupando o 44º lugar. O hotel é muito conhecido por hospedar estrangeiros. O ataque foi reivindicado pelo Al-Qaeda do Magrebe Islâmico (AQIM – sigla em inglês), que fica a noroeste da África.
Entre os mortos estavam sete missionários cristãos. "Quatro deles eram canadenses da mesma família e estavam na África desde o Natal, realizando um trabalho de ajuda às escolas e orfanatos. Ao que tudo indica, o ataque foi realizado para reforçar que o domínio do grupo jihadista na região e também para fazer uma demonstração da sua violenta campanha nas novas fronteiras", comenta um dos analistas de perseguição.
"O fato do Al-Qaeda querer notoriedade sobre o ataque demonstra que o grupo quer chamar a atenção do Estado Islâmico, já que há uma competição estratégica entre eles. Porém, eles não se atacam entre si, mas matam estrangeiros e cristãos para chamar a atenção um do outro, fazendo com que a violência aumente ainda mais onde há igrejas e minorias religiosas, que são como vitrines para os componentes do movimento jihadista", explica o analista. Apesar de Burkina Faso não fazer parte da lista de países perseguidores de cristãos, está bem perto daNigéria, que está na posição 12.
A Portas Abertas tem parceria com a igreja nigeriana, dando suporte, equipando e ajudando através de vários tipos de assistência, entre elas a distribuição de Bíblias, capacitação da liderança e apoio emergencial em situações de crise. Faça parte também desse trabalho, orando pelos cristãos perseguidos.
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