"A negação sistemática a permitir o acesso à Gaza às delegações de deputados europeus é inaceitável", criticou o grupo parlamentar responsável pelas relações com a Palestina, que visita a região.
A presidente, a irlandesa Martina Anderson, e outros seis diplomatas (Margrete Auken, Beira Thun, Patrick Le Hyaric, Rosa D'Amato e Konstantinos Papadakis) chegaram a Jerusalém na segunda-feira para uma viagem oficial que incluía a entrada em Gaza, que está sob bloqueio israelense desde 2007.
O objetivo é avaliar os efeitos da operação militar israelense contra o enclave em 2014 e os avanços no processo de reconstrução, que conta com a participação da UE, um dos maiores doadores da Palestina.
"O parlamento europeu não pode entrar em Gaza desde 2011. Isto levanta dúvidas: o que tem a esconder o governo israelense?", questionou Anderson na nota.
Israel e a União Europeia vivem um desencontro desde a aprovação em novembro de uma legislação no parlamento europeu que obriga a assinalar a origem dos produtos procedentes das colônias israelenses em território ocupado, e que impede que sejam marcados como procedentes de Israel.
O governo israelense anunciou, em resposta a esta medida, que reduziria seus contatos com as instituições europeias e suspendeu as conversas com a UE em relação a temas palestinos.
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