2 de fevereiro de 2016

Noticia: Grupo prepara ação no STF por aborto em casos de microcefalia


Entre os apoiadores da ONG Anis Bioética está o Ministério da Saúde, responsável oficial pela divulgação e investigação das informações sobre a suposta epidemia de microcefalia

A histeria gerada pela mídia por causa da microcefalia supostamente associada ao zika vírus e ao mosquito da dengue, tem oportunizado que ativistas levantem novamente a bandeira do aborto legal. Para eles, a vitória sobre os anencéfalos em 2011 não representou um avanço do direito das mulheres, já que o feto anencéfalo morre inevitavelmente. A verdadeira conquista, segundo eles, se dará agora, quando a mulher terá finalmente o direito de matar um bebê que não corre riscos de vida, mas simplesmente porque ela assim deseja.

Quem diz isso é a antropóloga Débora Diniz, representante da ONG feminista Anis Bioética, que entrou com uma ação no Supremo Tribunal Federalpara ampliar o direito das mulheres.

(…) na anencefalia os bebês não nascem vivos e assim escapávamos de um debate moral. Hoje, sabemos que a microcefalia típica é um mal incurável, irreversível, mas o bebê sobrevive (na maioria dos casos)”, afirma. “Portanto trata-se do aborto propriamente dito e isso enfrenta resistência.” Diniz diz que a interrupção de gestações é só um dos pontos de uma ação maior, focada na “garantia de direitos das mulheres, principalmente na saúde”. (leia a matéria na íntegra)

Trata-se de uma seleção artificial da espécie, mediante a eliminação daqueles que são considerados não aptos. Antes do advento do Cristianismo, este tipo de raciocínio era perfeitamente normal, tanto é que em muitas sociedades primitivas indígenas ainda se pratica tradicionalmente o infanticídio. Com o Cristianismo, nasce a ideia de que os mais fortes têm o dever de proteger os mais fracos.

Esta noção deu origem à ideia de direito. Afinal, exigir um direito só tem sentido quando há uma situação de desvantagem ou fragilidade física ou social. Portanto, a ideia de direito ao aborto é simplesmente, além de contraditória, monstruosamente diabólica.

A eugenia está na origem da militância pelo aborto. A antropóloga Margareth Sanger (colega de profissão da dra. Débora Diniz) já dizia em The Pivot Of Civilization, que “o objetivo do controle de natalidade é mais nascimentos entre as pessoas aptas e menos entre as não aptas”. Não é a toa que os militantes argumentam o aborto ser uma questão de saúde pública. De fato, eles dizem a verdade sem querer, pois como os clássicos abortistas, os seus contemporâneos também querem uma seleção artificial dos seres humanos, conforme o seu próprio critério de quem deve morrer.

Com o objetivo de controle populacional, muitas fundações internacionais estão interessadas em aprovar o aborto no mundo inteiro. O Brasil, ao que tudo indica, tem sido uma pedra no sapato destas fundações, que dispendem todos os recursos que podem para mudar este quadro. A ONG Anis Bioética possui, em sua lista de apoiadores e parceiros, muitos nomes de fundações, como a Ford e a McArthur, assim como o Ministério da Justiça, que com isso coloca-se claramente favorável ao aborto, e o Ministério da Saúde, atual responsável oficial pela divulgação das informações sobre a suposta epidemia de zika vírus e microcefalia para a mídia.

Como podemos observar, há todo um circo muito bem armado.

Fonte:Via: ttps://cristianderosa.wordpress.com/2016/01/29/ong-eugenista-aciona-stf-pelo-direito-de-matar-deficientes/

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