Em agosto do ano passado, um juiz que atua na cidade de Asella, que fica na capital Adis Abeba, abriu mão da acusação de cultos ilegais realizados por cristãos secretos e ordenou que a fiança que eles já tinham pago fosse reembolsada a eles. De acordo com informações locais, uma denúncia foi feita e a polícia invadiu o local, onde estavam cerca de 40 novos cristãos recém-batizados. Três líderes foram presos e quatro membros da igreja, que tentaram fugir assustados, por serem de origem muçulmana.
"Seus documentos foram confiscados e neles continham informações sobre a igreja, isto causa preocupação nos demais cristãos, já que agora a polícia vai investigar a todos. O líder apresentou todos os papéis que comprovam que a igreja é legalizada e que está de acordo com a lei", comenta um dos analistas de perseguição. Mesmo assim, as autoridades mantiveram os cristãos presos durante dois dias e depois eles foram transferidos para uma prisão com outros 168 detentos, num espaço relativamente pequeno. A polícia tinha sete dias para investigar o caso e foram concedidos mais sete, através de uma audiência no tribunal.
A boa notícia é que o juiz negou o pedido de prorrogação e liberou os cristãos, declarando que não havia provas suficientes contra eles. Agora os fiéis oram constantemente pelas autoridades e agradecem ao Senhor por esse livramento. A Etiópia está na 18ª colocação na Classificação da Perseguição Religiosa 2016. O país possui muitas tribos e elas não são necessariamente favoráveis ao cristianismo. Em alguns lugares, as regiões estão interligadas com o islã, mesmo assim dois terços da população são de cristãos. Agradeça a Deus por que, apesar da perseguição religiosa, a igreja de Cristo continua crescendo cada vez mais.
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