De acordo com o boletim divulgado pelo ministério, "nesta semana foram confirmados 24 novos casos, na comparação com a semana anterior". Balanço divulgado no último dia 2 apontava 3.670 casos suspeitos de microcefalia e 404 confirmações da doença no país.
Ao todo, 5.079 casos suspeitos de microcefalia foram registrados desde o início das investigações, em 22 de outubro do ano passado, até 6 de fevereiro. Deste total, 62,5 por cento dos casos (3.174) foram notificados em 2015 e 37,5 por cento (1.905) neste ano.Segundo o ministério, 765 casos notificados foram descartados, num momento em que crescem as preocupações em todo o mundo sobre o Zika vírus, que tem sido ligado a casos de bebês com microcefalia, uma má-formação cerebral. A Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou estado de emergência internacional pelo Zika em 1º de fevereiro, citando forte suspeita de relação entre o vírus em grávidas de bebês com microcefalia.
No Brasil, a recomendação do Ministério da Saúde é para que a população, principalmente mulheres grávidas e em idade fértil, tomem medidas simples que possam evitar o contato com o mosquito transmissor, o Aedes aegypti, como utilizar repelentes, proteger-se da exposição de mosquitos, manter portas e janelas fechadas ou teladas e usar calça e camisa de manga comprida.
O Estado de Pernambuco permanece com o maior número de casos confirmados de Zika Vírus (33), seguido do Rio Grande do Norte (4), Paraíba (2) e Ceará e Pará, com um caso cada.
Até o momento não há tratamento ou vacina contra a infecção pelo Zika vírus.
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