O desastre, que já está sendo considerado o maior da história de Minas Gerais, pode ter sido causado por um tremor de até 2,6 graus na escala Richter. O rompimento de uma barragem desencadeou uma série de eventos, incluindo o rompimento de outra barragem da mineradora e provocado uma avalanche de lama.
A expectativa é que parte da lama chegue ao litoral do Espírito Santo ainda essa semana. Em cidades de até 100 quilômetros distante das barragens, já foi registrado o aumento do nível dos rios em até 1,5 metro.
Atualmente, mais de 200 pessoas trabalham nas buscas a desaparecidos no distrito de Bento Rodrigues, um dos mais atingidos pela avalanche de lama. De acordo com informações do G1, o tenente-coronel Ronilson Caldeira, que é secretário executivo da Defesa Civil Estadual, além dos funcionários do órgão, bombeiros, policiais e brigadistas participam dos trabalhos de busca.
“Nossos esforços se concentram em Bento Rodrigues. A maioria das pessoas desapareceu lá. A estratégia segue sendo abrir caminhos com máquinas e tentar chegar nas pessoas que estão ilhadas”, afirmou.
O promotor Carlos Eduardo Ferreira Pinto, coordenador de Meio Ambiente do Ministério Público Estadual, considera a situação catastrófica: “Ainda não há condições de saber o número total de mortos”.
O diretor-presidente da mineradora, Ricardo Vescovi, confirmou o rompimento das Barragens de Fundão e Santarém. “O plano de emergência foi acionado e nós estamos dando toda a prioridade ao atendimento das pessoas e ao controle dos danos ambientais. As causas não podem agora ser confirmadas”, resumiu.
Em meio ao caos, internautas compartilharam uma imagem que mostra um templo da Assembleia de Deus no distrito de Bento Rodrigues sem sofrer danos. “Uma das poucas casas que ficaram de pé após a barragem de Bento Rodrigues romper foi o templo da Igreja Assembleia de Deus. Coincidência? Deus e seus mistérios”, escreveu o usuário do Facebook.
Veja na imagem:
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