Deus nos livre! Não sabem que quando vocês pecam se tornam escravos do pecado?” (Ver Romanos 6:16).

Sobreveio a lei para que avultasse a ofensa; mas onde abundou o pecado, superabundou a graça… E daí? Havemos de pecar porque não estamos debaixo da lei, e sim da graça? De modo nenhum! Não sabeis que daquele a quem vos ofereceis como servos para obediência, desse mesmo a quem obedeceis sois servos, seja do pecado para morte ou da obediência para a justiça? (Romanos 5:30; 6:15-16)

Quando Paulo começou a ensinar às pessoas de sua época sobre a lei e a graça – que a lei produz o pecado, mas onde o pecado abundou a graça superabunda mais ainda – os primeiros crentes ficaram um pouco confusos. Eles pensaram “Ora, se quanto mais pecamos, mais a graça de Deus abunda, e se Deus tem tanto prazer em nos dar Sua graça, então devemos pecar tanto quanto pudermos para ganharmos mais graça” (Ver Romanos 6:15).

Então, Paulo teve de escrever: “Deus nos livre! Não sabem que quando vocês pecam se tornam escravos do pecado?” (Ver Romanos 6:16).

A graça de Deus não é desculpa para continuarmos do jeito que somos, declarando que não temos que fazer nada por nós mesmos e por nossas vidas porque não estamos debaixo da lei, mas debaixo da graça. Isso é um erro que os primeiros cristãos estavam cometendo. Sim, a graça de Deus vai nos livrar da condenação mesmo quando pecamos. A graça de Deus vai manter nossos nomes no Livro da Vida do Cordeiro apesar de não sermos perfeitos. A graça de Deus nos salva, nos faz justos à Sua vista, e nos assegura de Suas bênçãos e de um lar no céu; ela nos sustenta através desta vida e nos dá paz de espírito e muitas e muitas coisas maravilhosas.

Mas a graça de Deus faz mais do que tudo isso; ela também nos ensina a viver como Deus quer que vivamos, ou seja, em santidade. Ela não somente nos dá o poder para viver, mas este poder nos é dado para nos tirar do pecado e nos colocar acima dele.