24 de dezembro de 2013

Com o Natal se aproximando, surgem inúmeras ações sociais, tanto dentro das igrejas quanto fora



As pessoas se lembram de Jesus, que foi bondoso e compassivo. Não seria coerente que as pessoas sofressem nessa época (ao lembrarem-se das trocas de presentes e grandes ceias) por causa da desigualdade social. Há um despertar geral da sociedade, que de repente passa a se importar com problemas que estão presentes no país todos os dias do ano.

A bondade não deveria ser lembrada apenas em datas comemorativas. Na Bíblia está escrito que a fé sem obras é morta. Se o órfão, a viúva e o necessitado só são lembrados em certas épocas, algo está errado com a fé. Em algum momento, perdeu-se o foco em Cristo.

O desejo de Jesus é que cada um ame ao próximo como a si mesmo. Se as pessoas quisessem para o outro tudo aquilo que querem para elas, a bondade com certeza reinaria em todo o ano. Não é dever apenas de uma parte da igreja se comprometer com as obras do Reino. O amor ao próximo é um chamado para todos, sem exceção.

Uma das maneiras de expressar o amor e fazer o bem é em casa, com a família. Seja a pessoa marido, esposa ou filho, a compreensão e cooperação já podem ser consideradas uma boa obra. Tentar entender e estabelecer o respeito mútuo em um lar não é tarefa fácil, mas isso é base de amor para alcançar as outras esferas da vida. A família é a que mais conhece o indivíduo, e se esse não é capaz de praticar a bondade para com eles, dificilmente o fará de maneira plena fora de casa.

Outra maneira de praticar o bem é atentar-se para a causa dos necessitados. Os que precisam estão em todos os lugares, à nossa volta. Seja pobre ou apenas pobre de espírito, sempre há um meio de ser útil. Cristo chama Sua Igreja para ministrar liberdade aos cativos, a trazer a mensagem da boa nova em todo tempo, a alimentar os pobres, saciar a sua sede e a vesti-los.

“E ainda que distribuísse toda a minha fortuna para sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, e não tivesse amor, nada disso me aproveitaria” (1 Coríntios 13.3). O que Paulo diz aos corintos aqui é, na verdade, mais importante. Qual é a motivação das pessoas ao fazer qualquer boa ação? É chegar ao céu? É a religião? É por obrigação ou por amor? Tudo é em vão se o amor pelo próximo e por Deus não estiverem por traz de cada intenção.

Que a bondade seja algo que faz parte de cada pessoa. Que após o Natal, continuem a lembrar de Jesus, e como ele não se esqueceu dos necessitados à sua volta.

Fotos: Internet
Dedico ao meu esposo Gleidston e meus dois filhos Miquéias e Gabriel.

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