"Vós sois minhas testemunhas, diz o Senhor; e o meu servo, a quem escolhi; para que o saibas, e me creiais, e entendais que eu sou o mesmo, e que antes de mim deus nenhum se formou, e depois de mim, nenhum haverá" - Isaías 43.10
DUAS TESTEMUNHAS ESCATOLÓGICAS
Depois dos acontecimentos exibidos pelo toque da 6ª trombeta, antes de se iniciar o toque da 7ª trombeta, Deus faz uma pausa na história dos acontecimentos para enviar a terra às duas testemunhas que irão pregar a Sua Palavra em Jerusalém.
Quando o Anticristo estará no seu apogeu de domínio e força e todo Israel apóstata curvado perante ele, seguido dos povos gentios habitantes de toda terra, então aparecerá em Jerusalém duas grandes testemunhas. Deus enviá-lo-as para anunciar o evangelho do Reino de Cristo e profetizar a respeito do futuro. Terão grande poder sobrenatural (Ap 11.1-14). Essas testemunhas do Senhor irão pregar num período de 1.260 dias (que são três anos e meio). Vestidos se saco: “Darei às minhas duas testemunhas que profetizem por mil duzentos e sessenta dias, vestidas de pano de saco” (Ap 11.3).
O Evangelho do Reino começou a ser pregado por João Batista, que estava preparando o caminho do Senhor Jesus, e ainda será pregado na grande tribulação pelas duas testemunhas procurando converter o coração dos pais aos filhos (Ml 4.6). Este evangelho é o mesmo que João Batista pregava na primeira vinda de Cristo, há quase dois mil anos dizendo: “arrependei-vos porque é chegado o reino de Deus” (Mt 3.2), este não é o mesmo evangelho que pregamos nos dias de hoje, existem duas formas de pregar o evangelho:
1. O Evangelho da graça (Mc 16.15): O Evangelho que é pregado hoje para a salvação.
2. O Evangelho do Reino (Mt 24.14): As duas testemunhas irão pregar na grande tribulação.
Enquanto o falso profeta estará apresentado Anticristo ao mundo como o verdadeiro messias, as duas testemunhas irão pregar que o reino de Cristo está próximo e Ele virá com poder e grande glória para reinar por mil anos e isto irá acontecer no mundo todo, e assim aqueles que aceitarem esta palavra serão mortos pelo Anticristo por aceitarem o Reino de Cristo no milênio.
“Se alguém pretende causar-lhes dano, sai fogo da sua boca e devora os inimigos; sim, se alguém pretender causar-lhes dano, certamente, deve morrer. Elas têm autoridade para fechar o céu, para que não chova durante os dias em que profetizarem. Têm autoridade também sobre as águas, para convertê-las em sangue, bem como para ferir a terra com toda sorte de flagelos, tantas vezes quantas quiserem” (Ap 11.5-6).
Como Moisés no Egito as duas testemunhas serão revestidos de poder e autoridade pelo Espírito Santo para pregar o evangelho e advertir a nação de Israel e também as demais nações contra o governo do Anticristo. São servos que receberão o dom de maravilha (1ª Co 12.9-10) para enfrentar o império anticristão.
Durante a Grande Tribulação, Israel e a Cidade Santa (Jerusalém), serão oprimidas pelos gentios e sofrerão grandemente num período de três anos e meio (42 meses), Israel será severamente atingida pelas mensagens, que mostra a rejeição que eles fizeram a Jesus de Nazaré, o verdadeiro Messias. Entretanto o livramento do povo judeu virá somente no final da Grande Tribulação, quando estiverem cercados pelos exércitos do Anticristo, nesse dia Israel clamará e o Senhor os ouvirá.
QUEM SÃO AS DUAS OLIVEIRAS?
“Junto a este, duas Oliveiras...”. Quando estudamos a luz da hermenêutica podemos ter uma ideia de quem serão as duas testemunhas comparando com o profeta Zacarias.
“E disse-me: Que vês? E eu disse: Olho, e eis que vejo um castiçal todo de ouro, e um vaso de azeite no seu topo, com as suas sete lâmpadas; e sete canudos, um para cada uma das lâmpadas que estão no seu topo. E, por cima dele, duas oliveiras, uma à direita do vaso de azeite, e outra à sua esquerda. E respondi, dizendo ao anjo que falava comigo: Senhor meu, que é isto?” (Zc 4.3-4).
Não sabendo responder o significado da revelação o anjo que continua lhe perguntando e lhe explicando:
“Que são as duas oliveiras à direita e à esquerda do castiçal? E, respondendo-lhe outra vez, disse: Que são aqueles dois ramos de oliveira, que estão junto aos dois tubos de ouro, e que vertem de si azeite dourado? E ele me falou, dizendo: Não sabes tu o que é isto? E eu disse: Não, senhor meu. Então ele disse: Estes são os dois ungidos, que estão diante do Senhor de toda a terra” (Zc 4.11-14).
As duas Oliveiras falam da autoridade real e sacerdotal. Através destas formas ou meios, Deus manifestou Seus dons graciosos ao Seu povo. “Os dois ungidos” nesta visão representam a Josué e Zorobabel (conf. Zc 3.1; 4.9). Josué era o sumo sacerdote e Zorobabel o herdeiro do trono Judá (1º Cr 3.17-19). Zorobabel era no seu tempo representante da monarquia de Davi (Ag 2.20-23), e está na linhagem direta de Cristo (Mt 1.12). Foi nomeado por Ciro rei da Pérsia para ser o condutor do e governador do povo Judeu no regresso para Judá (Ed 1.8; cap. 11; 5.11-14).
Portanto as duas oliveira nesta revelação dada a Zacarias são Josué e Zorobabel uma autoridade política e outra religiosa nos dias deste profeta!
Porém na Grande Tribulação as duas testemunha tipificam duas autoridades (política e religiosa da nação israelita) na época em que o Anticristo estiver governando a terra. Eles serão escolhidos por Deus para realizar a Sua obra nesse período de engano. Portanto, não será nenhum personagem bíblico do V.T., ou seja, nem Josué, Zorobabel outro. Eles apenas tipificam as duas testemunhas.
QUEM SÃO AS DUAS TESTEMUNHAS?
Moisés e Elias são vistos como possibilidades devido ao poder das testemunhas de transformar a água em sangue (Apocalipse 11:6), pelo qual Moisés é conhecido (Êxodo capítulo 7). As duas testemunhas também têm o poder de destruir pessoas com fogo do céu (Apocalipse 11:5), pelo qual Elias é conhecido (2 Reis capítulo 1). Também dando força a essa visão é o fato de que Moisés e Elias apareceram com Jesus na transfiguração (Mateus 17:3-4). Além disso, a tradição judaica espera que Moisés e Elias retornem no futuro. Malaquias 4:5 prevê a vinda de Elias, e alguns judeus acreditam que a promessa de Deus de levantar um profeta como Moisés (Deuteronômio 18:15, 18) também precise do retorno de Moisés.
Enoque e Elias são vistos como possíveis identidades das duas testemunhas porque são os dois indivíduos na história que nunca experimentaram a morte (Gênesis 5:24; 2 Reis 2:11). O fato de que nem Enoque e nem Elias morreram parece capacitá-los para a morte e ressurreição das duas testemunhas (Apocalipse 11:7-12). Os defensores deste ponto de vista alegam que Hebreus 9:27 (todos os homens morrem uma vez) desqualifica Moisés de ser uma das duas testemunhas, já que Moisés já morreu uma vez (Deuteronômio 34:5). Entretanto, existem vários outros na Bíblia que morreram duas vezes - por exemplo, Lázaro, Dorcas e a filha de Jairo - então não há realmente nenhuma razão para que Moisés seja eliminado com base nisso.
A terceira visão sustenta essencialmente que Apocalipse capítulo 11 não atribui nenhum nome famoso às duas testemunhas. Se as testemunhas fossem Moisés e Elias, ou Enoque e Elias, por que a Escritura ficaria em silêncio sobre suas identidades? Deus é perfeitamente capaz de tomar dois crentes "comuns" e capacitá-los a realizar os mesmos sinais e maravilhas como Moisés e Elias. Não há nada em Apocalipse 11 que exija que assumamos uma identidade "famosa" para as duas testemunhas.
Qual ponto de vista é o correto? Não sabemos ao certo. A possível fraqueza da primeira visão é que Moisés já morreu uma vez e, portanto, não poderia ser uma das duas testemunhas (uma vez que sua morte seria uma contradição de Hebreus 9:27). No entanto, os defensores deste ponto de vista argumentam que todas as pessoas que foram milagrosamente ressuscitadas na Bíblia (por exemplo, Lázaro) mais tarde morreram novamente. Hebreus 9:27 pode ser visto, então, como uma "regra geral" e não um princípio universal. Quanto às previsões da Bíblia sobre a vinda de Elias e do profeta como Moisés, o Novo Testamento deixa claro que essas profecias foram cumpridas por João Batista e pelo próprio Jesus, respectivamente.
Não há fraquezas claras para a segunda visão de Enoque e Elias, pois resolve o problema de "morrer uma vez". Faz sentido que Deus possa ter levado Enoque e Elias ao céu sem morrerem a fim de "salvá-los" para um propósito especial mais tarde. Também não há pontos fracos claros para a terceira possibilidade.
Todas as três visões são interpretações plausíveis, mas não podemos ter absoluta certeza sobre nenhuma delas, uma vez que a Bíblia não revela as identidades das testemunhas. Os cristãos, portanto, não devem ser dogmáticos sobre esta questão.
O QUE ACONTECERÁ COM AS DUAS TESTEMUNHAS?
Quando terminarem de realizar a obra a que foram designados por Deus, o Anticristo fará guerra e morrerão na praça da cidade, e depois de três dias e meio o Senhor ressuscitará e subirão ao céu numa nuvem diante dos olhos de todos (Ap 11.6-12) até que os dias da tribulação se completem.
“E naquela mesma hora houve um grande terremoto, e caiu a décima parte da cidade, e no terremoto foram mortos sete mil homens; e os demais ficaram muito atemorizados, e deram glória ao Deus do céu” (Ap 11.13).
Depois do arrebatamento das duas testemunhas haverá um grande terremoto e a décima parte da cidade (Jerusalém) será destruída e morrerão sete mil pessoas. Após o julgamento divino, o remanescente de Israel aceitará a mensagem das duas testemunhas e dará glória a Deus.
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