A ONU e várias potências internacionais advertiram nesta quarta-feira para o risco de que a guerra na Síria desemboque em um conflito regional após os últimos confrontos nos quais se viram envolvidos diferentes países, como Turquia, Israel e Irã.
"O conflito está se estendendo para além das fronteiras sírias, em mais de uma direção", disse ao Conselho de Segurança o enviado das Nações Unidas para a Síria, Staffan de Mistura, que alertou do crescente perigo para a "estabilidade regional".
Estados Unidos e França, entre outros membros do Conselho de Segurança, também chamaram a atenção para esses riscos e pediram medidas para evitar um confronto regional e internacional.
"Todos os ingredientes estão presentes, se não fizermos nada urgentemente, para um grande confronto regional e internacional", declarou o embaixador francês na ONU, François Delattre.
Por sua vez, a representante americana, Nikki Haley, denunciou que a situação no terreno segue piorando e apresenta "riscos urgentes para a segurança de toda a região".
Haley apontou principalmente para o Irã como responsável dos problemas, depois que a suposta entrada de um drone iraniano levou Israel a bombardear sistemas de defesas sírios.
"O Irã estava fazendo mais uma vez o que sempre faz: criar risco de conflito e pôr à toda prova a vontade dos seus vizinhos e oponentes para resistir à sua agressão", disse a embaixadora dos EUA.
Haley alegou que estes incidentes são o reflexo de uma situação mais geral na Síria, na qual "atores participam de um perigoso jogo de testar os limites ao invés de comportar-se de forma responsável".
Além dos confrontos entre Israel e Síria, nos últimos dias a coalizão liderada pelos Estados Unidos para lutar contra o Estado Islâmico (EI) matou dezenas de forças governamentais em um ataque, segundo Washington em resposta uma agressão contra seus aliados no nordeste da Síria.
Enquanto isso, a Turquia realiza uma ampla ofensiva contra o enclave curdo-sírio de Afrin e o governo de Bashar al Assad faz o mesmo contra as fortificações opositoras de Idlib e Ghouta Oriental.
"Este é um momento tão violento, preocupante e perigoso como qualquer um que tenha visto até agora durante o meu mandato", resumiu De Mistura, que trabalha há quatro anos como mediador da ONU para a Síria.
Fonte: EFE
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"O conflito está se estendendo para além das fronteiras sírias, em mais de uma direção", disse ao Conselho de Segurança o enviado das Nações Unidas para a Síria, Staffan de Mistura, que alertou do crescente perigo para a "estabilidade regional".
Estados Unidos e França, entre outros membros do Conselho de Segurança, também chamaram a atenção para esses riscos e pediram medidas para evitar um confronto regional e internacional.
"Todos os ingredientes estão presentes, se não fizermos nada urgentemente, para um grande confronto regional e internacional", declarou o embaixador francês na ONU, François Delattre.
Por sua vez, a representante americana, Nikki Haley, denunciou que a situação no terreno segue piorando e apresenta "riscos urgentes para a segurança de toda a região".
Haley apontou principalmente para o Irã como responsável dos problemas, depois que a suposta entrada de um drone iraniano levou Israel a bombardear sistemas de defesas sírios.
"O Irã estava fazendo mais uma vez o que sempre faz: criar risco de conflito e pôr à toda prova a vontade dos seus vizinhos e oponentes para resistir à sua agressão", disse a embaixadora dos EUA.
Haley alegou que estes incidentes são o reflexo de uma situação mais geral na Síria, na qual "atores participam de um perigoso jogo de testar os limites ao invés de comportar-se de forma responsável".
Além dos confrontos entre Israel e Síria, nos últimos dias a coalizão liderada pelos Estados Unidos para lutar contra o Estado Islâmico (EI) matou dezenas de forças governamentais em um ataque, segundo Washington em resposta uma agressão contra seus aliados no nordeste da Síria.
Enquanto isso, a Turquia realiza uma ampla ofensiva contra o enclave curdo-sírio de Afrin e o governo de Bashar al Assad faz o mesmo contra as fortificações opositoras de Idlib e Ghouta Oriental.
"Este é um momento tão violento, preocupante e perigoso como qualquer um que tenha visto até agora durante o meu mandato", resumiu De Mistura, que trabalha há quatro anos como mediador da ONU para a Síria.
Fonte: EFE
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