Texto Áureo
“E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do Unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade.” – João 1.14
Verdade Prática
O nascimento de Jesus Cristo se deu dentro do plano divino para salvar a humanidade.
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
João 1. 1 a 141 No princípio, era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus.
2 Ele estava no princípio com Deus.
3 Todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito se fez.
4 Nele, estava a vida e a vida era a luz dos homens;
5 e a luz resplandece nas trevas, e as trevas não a compreenderam.
6 Hove um homem enviado de Deus, cujo nome era João.
7 Este veio para testemunho para que testificasse da luz, para que todos cressem por ele.
8 Não era ele a luz, mas veio para que testificasse da luz.
9 Ali estava a luz verdadeira, que alumia a todo homem que vem ao mundo,
10 estava no mundo, e o mundo foi feito por ele e o mundo não o conheceu.
11 Veio para o que era seu, e os seus não o receberam.
12 Mas a todos quantos o receberam deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus: aos que creem no seu nome,
13 os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do varão, mas de Deus.
14 E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do Unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade.
2 Ele estava no princípio com Deus.
3 Todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito se fez.
4 Nele, estava a vida e a vida era a luz dos homens;
5 e a luz resplandece nas trevas, e as trevas não a compreenderam.
6 Hove um homem enviado de Deus, cujo nome era João.
7 Este veio para testemunho para que testificasse da luz, para que todos cressem por ele.
8 Não era ele a luz, mas veio para que testificasse da luz.
9 Ali estava a luz verdadeira, que alumia a todo homem que vem ao mundo,
10 estava no mundo, e o mundo foi feito por ele e o mundo não o conheceu.
11 Veio para o que era seu, e os seus não o receberam.
12 Mas a todos quantos o receberam deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus: aos que creem no seu nome,
13 os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do varão, mas de Deus.
14 E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do Unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade.
INTRODUÇÃOComentário do Blog
Paz do Senhor!
Vou repetir aqui o já exposto em lições anteriores.
Por que Jesus se fez homem?
Em Jó capítulos 9 e 10, o patriarca argumenta que Deus não compreende suas limitações, porque Ele não é homem. Jó 9.32 – “Porque ele não é homem, como eu…” Ele lamenta que seus dias são curtos, e Deus é eterno. Que receia as suas dores, e Deus não sabe o que é sentir dor. Deus não sabe o que é sentir o peso do pecado. Que ele é nascido culpado, e Deus é o Justo Juiz, por isso sua sentença é fatal. Deus não compreenderia o que é ser homem, e não havia um mediador entre o homem e Deus.
Inclusive, Jó quer levar Deus a um tribunal. E conclui que não teria chances. Não havia um mediador que pudesse interceder e compreender as duas naturezas: a humana e a divina. Jó tinha visão limitada, e Deus é Onividente. Ele nasceu para morrer, e Deus não sabe o que é a agonia da morte. Como pode Deus entender a vida tão curta como a vida de um homem? Jó 9.25, 28 e 29; 32 e 33. Jó 10.4 a 6.
Deus não respondeu de imediato a Jó.
Jesus é a resposta completa e perfeita de Deus.
Ele Se encarnou e habitou entre nós. Ele Se fez homem, assumindo todas as limitações de nossa humana natureza.
João 2.25 – “E não necessitava de que alguém testificasse do homem, porque ele bem sabia o que havia no homem.”
Em Mateus capítulo 4, narra-nos a tentação do Senhor Jesus.
Satanás derrotou o primeiro homem no jardim do Éden. I Coríntios 15.47 – “O primeiro homem, da terra, é terreno; o segundo homem, o Senhor, é do céu.”
A tentação ilustra-nos explicativamente a necessidade da encarnação do Verbo – a Palavra de Deus.
Mateus 4.3 – “Se tu és o Filho de Deus, manda que estas pedras se tornem em pão.”
Resposta – Mateus 4.4 – “Nem só de pão viverá o homem, mas de toda a palavra que sai da boca de Deus.”
Parafraseando – ´Satanás, você derrotou um homem no jardim do Éden. Não lhe enfrentarei como Filho de Deus, mas como homem. ´ Dependente da Palavra de Deus.
Porque o Inimigo poderia argumentar, reclamando disso mesmo: que derrotara o primeiro homem, Adão. E não teria chances contra Deus…, mas Deus lhe enfrenta e o vence como homem! Jesus Cristo é o último Adão – I Coríntios 15.45.
O Adversário insiste em que Ele o enfrente na filiação divina:
Mateus 4. 6 – “Se tu és Filho de Deus, lança-te daqui abaixo…”.
Resposta – Mateus 4.7 – “Não tentarás o Senhor, teu Deus.” Ele o enfrenta em submissão e não em soberania. Como homem e não como Filho de Deus.
João 5. 22 – “E também o Pai a ninguém julga, mas deu ao Filho todo o juízo.”
João 5.27 – “E deu-lhe o poder de exercer o juízo, porque é o Filho do Homem.”
Atos 10.42 – “…ele é o que por Deus foi constituído juiz dos vivos e dos mortos.”
Jesus é a resposta de Deus a Jó. Jesus sabe o que é sentir dor, ele sabe o que é ser traído, angustiado, sentir fome e sede, desprezo e bem sabe o que é a agonia da morte.
Ilustração – Imaginemos um homem assentado numa cadeira em sua casa. Aproxima-se dele inocentemente um pássaro. Pequeno e frágil. Mas o homem o vê em perigo de ser atacado fatalmente por um gato. E quer alertar e salvar ao passarinho. Ele poderia falar, mas sua voz soaria como a de trovões aos ouvidos delicados do pássaro, e a pequena ave não lhe entenderia a linguagem. E se lhe estendesse a mão, esta viria, na perspectiva do passarinho, como mão gigantesca e ameaçadora. E ele se assustaria, causaria alvoroço, apesar de que a intenção fosse a de evitar dano.
Conclui-se que a única forma de salvar o pássaro seria se ele tomasse para si o corpo de uma pequena e semelhante ave. Tomasse parte da existência dela. Que ele se reduzisse as limitações do passarinho. Compartilhando de sua natureza. E entendendo o que era ser pássaro.
Conclui-se que a única forma de salvar o pássaro seria se ele tomasse para si o corpo de uma pequena e semelhante ave. Tomasse parte da existência dela. Que ele se reduzisse as limitações do passarinho. Compartilhando de sua natureza. E entendendo o que era ser pássaro.
Foi, por similaridade, o que aconteceu na encarnação. O Infinito, santo, eterno e imaculado Filho de Deus concordou em tomar para si mesmo um corpo finito e humano, para que Ele, o Altíssimo Criador, pudesse comunicar-se pessoalmente conosco e nos salvasse da fatalidade da condenação do inferno.
Salmo 2.8 – “A salvação vem do Senhor.”
Jonas 2.9 – “Do Senhor vem a salvação.”
Aleluia! Deus nos ama tanto, que se esvaziou a Si mesmo, fazendo-Se semelhante a nós na encarnação, para salvar-nos perfeitamente.
Deus nos ama tanto que quer passar a eternidade conosco!
I – O ANÚNCIO DO NASCIMENTO DO SALVADOR
1. No Antigo Testamento ( Lc 24.27 )Comentários do Blog
Lucas 24.27 – “E, começando por Moisés e por todos os profetas, explicava-lhes o que dele se achava em todas as Escrituras.”
Desde a grande primeira pregação profética do Evangelho – Gênesis 3.15 – “E porei inimizade entre ti e a mulher e entre a tua semente e a sua semente; esta te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar.” – Passando por Deuteronômio 18.15 – “O Senhor, teu Deus, te despertará um profeta do meio de ti, de teus irmãos, como eu; a ele ouvireis.” – Isaías 9. 6 e 7, Salmo 110.1 a 7, até o último enunciado profético em Malaquias 4.2 a 6.
E em profecias como as do Salmo 16 e do Salmo 22 e, ainda mais, Isaías 53, que descreve os sofrimentos e morte em perfeita imagem do Servo do Senhor. Todos os propósitos divinos foram abertos à mente e ao coração daqueles que antes eram “tardos ( lentos – anotação nossa ) para crer tudo o que os profetas disseram.” – Lucas 24.25.
Vamos relacionar algumas citações do Antigo Testamento referentes à vinda do Messias ao mundo:
1 – O protoevangelho em Gênesis 3.15;
2 – A promessa a Abraão – Gênesis 22.18;
3 – O cordeiro pascal de Êxodo 12;
4 – O bode expiatório de Levítico 16.1 a 34;
5 – A rocha ferida – Números 20.11;
6 – A serpente de bronze – Números 21.9;
7 – A estrela e o cetro – Números 24.17;
8 – O profeta maior – Deuteronômio 18.15;
9 – O Emanuel de Isaías 7.14;
10 – O Bom Pastor de Isaías 40. 10 e 11;
11 – O Filho – Jeremias 23.5 e Jeremias 33.14 e 15;
12 – O Herdeiro de Davi – Ezequiel 34.23;
13 – O Senhor em Israel – Miquéias 5.2;
14 – O Ramo – Zacarias 6.12;
15 – O Pastor ferido – Zacarias 13.7;
16 – O Sol da Justiça – Malaquias 4.2.
Com exceção de Naum, Jonas e Habacuque, todos os demais profetas fazem referência distinta a Cristo.
E há de considerarmos a Jonas um próprio tipo e sinal profético.
E Habacuque usa as memoráveis palavras citadas por quatro vezes nas Escrituras – Habacuque 2.4 – “Mas o justo, pela sua fé, viverá.” – repetidas em Romanos 1.17 – Gálatas 3.11 e Hebreus 10.38.
Isaías 22.22 está escrito: “E porei a chave da casa de Davi sobre o seu ombro, e abrirá, e ninguém fechará, e fechará, e ninguém abrirá.”
Em Lucas capítulo 24 há cinco chaves que abriram:
1 – Versículo 2 – a sepultura;
2 – Versículo 31 – os olhos;
3 – Versículo 32 – as Escrituras;
4 – Versículo 45 – o entendimento;
5 – Versículo 51 – o céu.
2 – Anunciado pelos anjosComentário do Blog
Lucas 1.30 a 38 – um anjo caído e maligno foi o primeiro provocador de nossa ruína. Um anjo bom e fiel, ainda que não pudesse ser o autor de nossa restauração, é o portador de alegre notícia.
Anjo Gabriel – hebraico: “homem forte de Deus”.
Lugar – Nazaré. Lugar obscuro e pouco conhecido, então.
A graça de Deus sempre descobre Seus filhos, ainda que estejam ignorados em lugar sem fama.
Para honra da virgindade, Cristo escolheu, em sua soberania, uma virgem por mãe. Para honra do casamento, uma virgem compromissada a um marido.
Lucas 1.32 – “Este será grande e será chamado Filho do Altíssimo.” Grande em relação:
1 – À Sua pessoa;
2 – À Sua obra;
3 – Ao Seu Reino.
Lucas 2.9 e 10 – “E eis que um anjo do Senhor veio sobre eles, e a glória do Senhor os cercou de resplendor, e tiveram grande temor. E o anjo lhes disse: Não temais, porque eis aqui vos trago novas de grande alegria, que será para todo o povo.”
Eis o tipo que um pregador do Evangelho deva ser:
1 – Sua mensagem é uma boa notícia. O Evangelho não é ameaça inescapável, mas boas notícias de salvação;
2 – Para todas as pessoas – e não se limita a privilegiados, a poucos eleitos e exclusivos. Alcança a todas as classes sociais – do pobre ao rico – a todos os gêneros – homens e mulheres – a todas as classes culturais – do ignorante ao sábio.
3 – A causa da pregação de alegria é Cristo!
4 – O primeiro contato com a mensagem de Deus, atemoriza os corações. Mas, a mensagem ao coração atemorizado é sempre: “Não temais.”
5 – A evidência de Sua Divindade é seu amor. Ele se esvazia por nós, assumindo nossas fragilidades e compreendo o que é ser homem – Lucas 2.12.
6 – O convertido torna-se um pregador que divulga o Evangelho aos outros – Lucas 2.17 – “E, vendo-o, divulgaram a palavra acerca do menino que lhes fora dita.”
7 – Os pastores saem a divulgar. Maria fica a ponderar – Lucas 2.19. Tanto o crente de temperamento ativo quanto o crente de temperamento meditativo têm lugar na vida da Igreja e na Obra do Senhor.
3. Desfrutado pela humanidadeComentário do Blog
O menino Jesus foi visitado tanto pelos pastores quanto pelos sábios do Oriente.
Lucas 2.16 – “E foram apressadamente e acharam Maria, e José, e o menino deitado na manjedoura.”
Em geral, o Senhor concede digna revelação e chamada a quem está ocupado em seu trabalho diário, como os pastores estavam.
Moisés foi chamado e recebeu suas credenciais, como legislador de uma nova nação, enquanto pastoreava os rebanhos de seu sogro Jetro.
Gideão malhava trigo no lagar, quando o anjo lhe comissionou, e após os inimigos de Israel fugiram diante de “a espada do Senhor e de Gideão.”
Saul saiu a procurar as jumentas de seu pai, e encontrou um reino para governar.
Samuel esperou a Davi vir para então o ungir, pois estava a apascentar aquelas poucas ovelhas no deserto.
Eliseu estava arando quando o profeta Elias passou por ele, e lhe jogou o manto da profecia.
Entre os pastores de Tecoa, o profeta Amós viu os juízos de Deus sobre Tiro e Filístia.
Zacarias, no Novo Testamento, estava a exercer as funções sacerdotais ao Senhor, na ordem de sua turma, quando o anjo Gabriel lhe trouxe notícia de alegria.
E os primeiros homens que ouviram o anjo e uma multidão dos exércitos celestiais, louvando a Deus, foram pastores trabalhando nas colinas da Judéia.
Nas suas tarefas diárias você pode encontrar ao Senhor, Sua revelação e Sua vontade.
II – A CONCEPÇÃO DO SALVADOR
1. Um plano concebido desde a fundação do mundo
Apocalipse 13.8 – “…Cordeiro que foi morto desde a fundação do mundo.”
As coisas de Deus, mesmo apresentadas para um futuro distante, são dadas como realizadas. Por que?
1 – Porque os propósitos de Deus são infinitos.
Jó 42.2 – “Bem sei eu que tudo podes, e nenhum dos teus pensamentos pode ser impedido.”
2 – Porque a sabedoria de Deus é infinita.
Ora, o amor sacrificial do Senhor Jesus é um princípio eterno.
Predomina a ideia de que, como fato histórico, a expiação remonta a dois mil anos. E que, apenas, o propósito da expiação é eterno. Um antigo teólogo alemão, Johann Wessel, que morreu apenas seis anos após Martinho Lutero nascer, concebeu a ideia de que a expiação é um ato eterno. E tal concepção é bíblica. Todas as realidades de Deus são eternas.
O amor de Deus é a base de todas as Suas obras. Por maior que seja o pecado, ainda que haja multidão de pecadores, nada pode esgotar a graça de Deus. O hino eterno de glória a Deus é “porque Deus amou o mundo de tal maneira.” Aleluia!
No citado versículo de Apocalipse 13.8 Cristo é chamado de o Cordeiro de Deus. Título muito apropriado. Emblema da inocência, da afetuosidade e da submissão. O Cordeiro que foi morto, é uma cena proeminente no ritual judaico. Em três exemplos notáveis se vê a aplicação do título Cordeiro de Deus:
1 – No drama de Abraão ao oferecer o seu filho Isaque;
2 – Na do cordeiro pascal;
3 – E o uso do cordeiro no sacrifício diário do Antigo Testamento.
E foi morte desde a fundação do mundo. Para Deus, propósito e realização são o mesmo. O que para nós é expectativa, para Deus é real certeza. O tipo torna-se doutrina.
A morte de Cristo não foi um ato acidental ou emergencial. O amor de Deus é eterno, e o plano de Deus é eterno.
2. O nascimento do SalvadorComentário do Blog
O nascimento do Senhor Jesus, ou seja, o advento do nosso Eterno Salvador, é um ato de expressão do amor de Deus.
O comentário de Orlando Boyer sobre o nascimento de Jesus é de singela profundidade:
“Belém e Calvário são dois polos. Um da graça divina em que se descobre o infinito amor de Deus para com os homens, o outro da culpa humana em que se descobre o negro ódio dos homens para com Deus.
A ´Luz do mundo´ nasceu de noite. Material e espiritualmente o mundo estava inteiramente desajustado e encerrado em trevas. O frio do formalismo tinha de se derreter com o calor e o fulgor do Sol da Justiça. Deus, na Sua graça, veio como luz e não como relâmpago.
Grande é o contraste entre a história do nascimento de Cristo, contado por Mateus, e a relatada por Lucas. Mateus descreve Jesus como Rei, Herodes tremendo no seu trono e os sábios do Oriente oferecendo presentes reais ao verdadeiro Rei. Lucas, ao mesmo passo, apresenta-O como o Homem ideal, e Seu nascimento sendo de transcendente interesse à humanidade.”
João 3.16 – “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.”
Este é, sem dúvidas, o mais conhecido, amado e recitado versículo da Bíblia. Pregadores do passado o chamavam de Evangelho em miniatura. E o mais extraordinário, é saber que Ele nos amou quando nós éramos ainda pecadores.
Moody conta que um eminente pregador irlandês pregou por uma semana, noite após noite, sobre João 3.16. No último dia, ele terminou a pregação dizendo: Durante uma semana inteira estou me esforçando para mostrar-vos o quanto Deus vos amou, mas não o posso fazer com esta minha pobre língua. Se pudéssemos tomar emprestada a escada de Jacó e alcançar o céu para perguntar ao anjo Gabriel, que está em pé na presença de Deus, quanto o Pai ama a humanidade, ele somente poderia dizer: “Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.”
Porque – a maior explicação.
Deus – o maior ser.
amou – o maior sentimento.
o mundo – o maior alvo.
de tal maneira – a maior intensidade.
que deu – o maior ato.
o seu Filho unigênito – a maior dádiva.
para que todo – a maior oportunidade.
o que nele – a maior atração.
crê – a maior condição.
não pereça – a maior condenação.
mas – a maior diferença.
tenha – a maior certeza.
a vida eterna – a maior conquista. ( Anônimo ).
3 – Um roteiro divino de vidaComentário do Blog
O subsídio teológico, na revista do professor, destaca o nascimento virginal, donde começa o roteiro divino de vida, título do tópico.
Pela extensão e para foco de objetividade da aula, proponho limitar o comentário a esta doutrina do nascimento milagroso de Jesus.
Lucas 1.26 a 27 – “E, no sexto mês, foi o anjo Gabriel enviado por Deus a uma cidade da Galiléia, chamada Nazaré, a uma virgem desposada com um varão cujo nome era José, da casa de Davi; e o nome da virgem era Maria.”
No sexto mês contado a partir da informação de Lucas 1.24, portanto, depois da visão de Zacarias, depois de Isabel ter concebido, indicando que João Batista é seis meses mais velho do que Jesus.
O anjo Gabriel, seis meses antes anunciara o nascimento de João Batista. O mesmo que há quinhentos anos antes, também relatou ao profeta Daniel o tempo exato da vinda do Messias.
Há eruditos comentaristas que anotam que Maria contava entre 15 a 17 anos de idade.
Nazaré, cumprindo-se a profecia de Isaías 9.1 e 2, Galiléia dos gentios, uma das quatro divisões romanas da Palestina. O historiador Flávio Josefo descreve a Galileia como abundante em árvores e pastagens, com 204 cidades, e a menor tinha 15 mil habitantes, sendo seu povo forte e guerreiro. Nazaré é da tribo de Zebulon. Significa ´um ramo verde´ ( Ellicott ). E era cidade tão desprezível na avaliação dos judeus. Natanael perguntou: “Pode vir alguma coisa boa de Nazaré?” – João 1.46. E a soberania de Deus ali operou, enviando o anjo Gabriel, e sendo lugar de residência de Maria.
A profecia era de que Cristo nasceria milagrosamente. Isaías 7.14: “Portanto, o mesmo Senhor vos dará um sinal: eis que uma virgem conceberá, e dará à luz um filho, e será o seu nome Emanuel ( nome profético ).” ´Virgem´ aqui, no original, é almâh. Denotando uma menina virgem em idade de se casar. Esta palavra consta sete vezes no Antigo Testamento, e é aplicada também para Rebeca – Gênesis 24.43 -, e a Miriã, irmã de Moisés – Êxodo 2.8.
A igreja em todas as eras sempre considerou este versículo como previsão explícita da concepção divina, milagrosa e santa do Senhor Jesus.
Mateus 1.18 explica claramente: “Ora, o nascimento de Jesus Cristo foi assim: Estando Maria, sua mãe, desposada com José, antes de se ajuntarem, achou-se ter concebido do Espírito Santo.” Repetindo: concepção divina, milagrosa e santa. E José não a conheceu até que nascesse o bendito Senhor Jesus.
A respeito da doutrina católica romana da virgindade perpétua de Maria, esta não se sustenta quando confrontada com as Escrituras. Mateus 1.25 – “E não a conheceu até que deu à luz seu filho, o primogênito; e pôs-lhe o nome de Jesus.”
Filho primogênito de Maria e Unigênito de Deus.
Antes do nascimento do Senhor Jesus, José e Maria não se conheceram, não tiveram intimidade. Após, sim, tiveram prosseguimento de uma vida de marido e mulher, no ambiente sagrado do casamento.
Mateus 13.55 e 56 – “Não é este o filho do carpinteiro? E não se chama sua mãe Maria, e seus irmãos, Tiago, e José, e Simão e Judas? E não estão entre nós todas as suas irmãs?” Os argumentos desta absurda má doutrina da virgindade perpétua de Maria, são insustentáveis e frágeis. Para contrapor-se a estes versículos tão explícitos, a Igreja Católica somente divulga que os tais não designam outros filhos de Maria, mas que eram filhos de outra Maria, discípula de Jesus. Sem fundamento bíblico, etimológico e histórico. Apenas dizem que esta é a ´outra Maria´ de Mateus 28.1. Numa expressão popular, argumento ´sem pé nem cabeça´.
III – “O VERBO SE FEZ CARNE E HABITOU ENTRE NÓS”
1 – A encarnação do “Verbo”Comentário do Blog
João 1.14 – “E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do Unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade.”
Nós nos tornamos filhos de Deus, porque Deus se tornou homem. É admirável ver a glória que se tornou carne.
Carne – grego sarx, ( Strong ) é usado aqui sem a implicação de natureza caída, apesar de ser uma palavra geralmente usada na Bíblia em sentido negativo. Mas, quando se usa para referir-se ao Senhor Jesus, é na acepção positiva, na natureza sem pecado de nosso Senhor Jesus, mas designando a condição de limitações do homem e de mortalidade do homem.
Comentário de Lange´s: “De todas as palavras que expressam a natureza humana, João selecionou as mais vis e mais desprezíveis, isto é, a ´carne´, palavra esta que, no Velho Testamento, denota a porção mais inferior, perecedora, corruptível do homem. Porém, nem mesmo o ´Logos´ desprezou a ´carne´, e por isso ele se tornou homem no sentido mais absoluto do termo.”
Verbo – grego logos, a Palavra ( Strong ), significando ´palavra´ que expressa uma ideia, no sentido amplo de ´ideia expressa por palavras´. Myer Pearlman escreve: “Como é Deus? Deus é a igual a Jesus. A ideia que Deus faz de si mesmo está expressa em Jesus Cristo.”
A antiguíssima edição Almeida de 1681, traduziu assim: “E a Palavra se encarnou, e habitou entre nós…”– João 1.14.
Isaías 9.6 – “Porque um menino nos nasceu, – natureza terrena – um filho se nos deu,” – natureza celestial – (anotações nossas).
Verdadeiramente Deus, e verdadeiramente homem.
Como homem, Ele sentiu fome. Como Deus, Ele é o Pão da vida – João 6.48.
Como homem, Ele sentiu sede. Como Deus, Ele disse: “Se alguém tem sede, venha a mim e beba.”– João 7.37.
Como homem, Ele dormiu no barco. Como Deus, Ele repreendeu ao vento e disse ao mar: “Cala-te, aquieta-te.” – Marcos 4.39.
Como homem, Ele se cansou. Como Deus, Ele disse: “Vinde a mim, todos os que estais cansados… eu vos aliviarei… e encontrareis descanso para a vossa alma.” – Mateus 11.28 e 29.
Como homem, Ele não tinha onde reclinar a cabeça. Como Deus, Ele prometeu: “Na casa de meu Pai há muitas moradas… vou preparar-vos lugar.” – João 14.2.
Como homem, Ele sentiu dores. Como Deus, “as nossas dores levou sobre si” – Isaías 53.4 e I Pedro 2.24.
Como homem, Ele foi preso. Como Deus, Ele se entregou. Gálatas 1.4 – “O qual se entregou a si mesmo…”
Como homem, Ele recebeu a coroa de espinhos. Como Deus, Ele nos dará a coroa da justiça – II Timóteo 4.8.
Como homem, Ele foi morto na cruz. Como Deus, Ele deu a Sua vida. I João 3.16 – “Ele deu a sua vida por nós” e João 10.18 – “Ninguém tira a minha vida de mim; pelo contrário – eu, espontaneamente, a dou.”
Como homem, Ele foi sepultado. Como Deus, a morte não o pode reter. Apocalipse 1.17 e 18.
Aleluia!
“E habitou entre nós” – grego skénoó, tenda, tabernáculo ( Strong ). Êxodo 25.8 e 9 –
“E me farão um santuário, e habitarei no meio deles. Conforme tudo o que eu te mostrar para modelo do tabernáculo…” – Êxodo 40.34 – “Então, a nuvem cobriu a tenda da congregação, e a glória do Senhor encheu o tabernáculo”. Esta é a referência de João ao usar a palavra grega que significa ´tenda´.
Parafraseando: “E a Palavra ( a expressão de Deus, a ideia que Deus faz de Si mesmo – Myer Pearlman ) se fez carne, e tabernaculou entre nós…”
Como bem descreveu Champlin: “Ele participou de nossas misérias, para que pudéssemos participar de sua luz – João 1.9 e Colossenses 1.13. Ele assumiu a nossa natureza para que, por nossa vez, pudéssemos assumir a sua natureza – Filipenses 2.7 e Colossenses 2.9 e 10. Ele experimentou as nossas limitações, para que pudéssemos participar de sua vida eterna – Romanos 8.3 e Hebreus 2.9.”
2. A humilhação do servoComentário do Blog
Filipenses 2.5 a 11 – “De sorte que haja em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus, que, sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus. Mas aniquilou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens; e, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte e morte de cruz. Pelo que também Deus o exaltou soberanamente e lhe deu um nome que é sobre todo o nome, para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho dos que estão nos céus, e na terra, e debaixo da terra, e toda língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para glória de Deus Pai.”
O inimigo, Satanás, quis subir. Cristo quis descer por amor de nós.
Isaías 14.13 e 14 descreve sua maligna intenção de subir e usurpar o trono de Deus.
1 – “Eu subirei…”
2 – “acima das estrelas de Deus”
3 – “exaltarei o meu trono”
4 – “no monte da congregação”
5 – “me assentarei dos lados do Norte”
6 – “subirei acima das mais alta nuvens”
7 – “e serei semelhante ao Altíssimo.”
Porém, como bem descreveu o teólogo Myer Pearlman, “a carreira de Satanás está em descensão ( descida – anotação nossa ) sempre.
No princípio foi expulso do céu.
Durante a Tribulação será lançado da esfera celeste à terra – Apocalipse 12.9.
Durante o Milênio será aprisionado no abismo.
Depois de mil anos, será lançado ao lago de fogo – Apocalipse 20.10.
Dessa maneira a Palavra de Deus nos assegura a derrota final do mal.”
Que contraste com o nosso bendito Senhor Jesus, que desceu a este mundo por amor de todos nós!
1 – Não se agarrou ao Seu direito de ser Deus – Filipenses 2.6.
2 – esvaziou-se a Si mesmo.
3 – tomou a forma de servo – ( doulos – escravo – a mais baixa condição social ).
4 – fazendo-se semelhante aos homens – com todas as nossas limitações e fragilidades.
5 – humilhou-se a Si mesmo.
6 – sendo obediente até a morte.
7 – e morte de cruz – onde somente os condenados morriam.
E como Ele quis descer na Sua humilhação, Deus o exaltou:
1 – Deus o exaltou soberanamente.
2 – Dando-lhe um nome sobre todo o nome.
3 – e ao nome de Jesus todo o joelho de dobrará.
4 – dos que estão nos céus, na terra e debaixo da terra.
5 – toda língua confessará.
6 – Jesus Cristo é o Senhor.
7 – para glória de Deus Pai.
Aleluia!
3. O exemplo a ser seguidoComentário do Blog
Mais do que exemplo, Cristo é a nossa vida!
Colossenses 3.4 – “Quando Cristo, que é a nossa vida, se manifestar, então, também vós vos manifestareis com ele em glória.”
Filipenses 1.21 – “Porque para mim o viver é Cristo, e o morrer é ganho.”
Observe o que esta realidade fez a favor de Paulo:
1 – Deu-lhe capacidade de perseverar;
2 – Deu-lhe capacidade amar em todas as circunstâncias;
3 – Deu-lhe descanso nas perseguições.
Quando Cristo é a nossa vida, então:
1 – Ele é o nosso pensamento. E ao pensarmos que somos de Cristo, nossos pensamentos se firmam Nele. Isaías 26.3 e 4 – “Tu conservarás em paz aquele cuja mente está firme em ti; porque ele confia em ti. Confiai no Senhor perpetuamente; porque o Senhor Deus é uma rocha eterna.”
2 – Ele é a nossa segurança. João 6.20 – “Porém ele lhes disse: Sou eu; não temais.” Nenhum medo nos domina nas incertezas e inseguranças nas coisas desta vida, quando Cristo está conosco.
3 – Ele é a nossa esperança. O fundamento de vida mais seguro que temos está em Cristo. O rei da Babilônia dizia: “O Deus de Daniel, de Sadraque, de Mesaque e de Abede-Nego”. Mas o crente tem a segura esperança de dizer – Salmo 91.2 – “Direi do Senhor: Ele é o meu Deus.”
E, quando Cristo é mais do que um exemplo, mas sobretudo é a nossa vida, somos bênçãos a favor:
1 – De nossa família.
2 – De nossas amizades.
3 – De toda a sociedade.
Cristo é a nossa vida e a Igreja o nosso viver!
CONCLUSÃOComentário do Blog
Herbert Agar escreveu em Um Tempo para a Grandeza: “A verdade que faz os homens livres é, em sua maioria, a verdade que os homens preferem não ouvir.”
Tantos que nós conhecemos passam suas vidas evitando a verdade da salvação em Cristo Jesus. Não querem andar de acordo com a verdade do Evangelho.
E você, professor, vocacionado e aluno da Escola Dominical, está precisando corrigir o curso que está a seguir hoje? A salvação é plena. O Evangelho é pleno. Alcança cada esfera de nossa vida – o negócio profissional, o casamento, a família. Alguma coisa o está impedindo de obedecer ao Evangelho da Salvação em Cristo Jesus?
Ilustração – Numa noite de nevoeiro, o capitão de um grande navio entreviu o que pareceu a ele serem luzes de outro navio que se aproximava. Esse outro navio seguia uma rota que poderia levar a uma colisão frontal. Rapidamente, o capitão sinalizou ao navio que se aproximava: “Mude seu curso dez graus a ocidente.”
A resposta veio em piscadas de luz através do espesso nevoeiro: “Mude o seu curso dez graus a oriente.”
Indignado, o capitão valeu-se de sua posição que ele avaliava superior e enviou nova mensagem ao outro navio: “Sou capitão de mar com 35 anos de experiência. Mude seu curso dez graus a ocidente!”
Sem hesitação, o sinalizador retornou: “Sou marinheiro de quarta classe. O senhor mude seu curso dez graus a oriente!”
Irritado, por fim, o capitão percebeu que estavam se aproximando um do outro rapidamente e o acidente aconteceria em poucos minutos. Por isso ele disparou sua advertência final: “Sou um navio cargueiro de 50 mil toneladas. Mude seu curso dez graus a ocidente!”
Uma mensagem simples piscou do outro lado: “Eu sou um farol. Aqui é uma ilha de rochas. O senhor mude seu curso!”
Como este capitão de mar, podemos ter necessidade de aprumar nosso curso da vida com o Evangelho da reta justiça. A Palavra de Deus é a verdade eterna. Ela não mudará em sua retidão. Nós que temos de ajustar nossas vidas andando na luz e na verdade do Evangelho.
No mais Deus proverá!
Pastor Eliel Goulart
Fonte: EBD Comentada
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