"E ouvireis de guerras e de rumores de guerras;..." Mateus 24:6
Patrulheiras do Japão e Taiwan de chegaram nesta sexta-feira às cercanias da ilha Okinotori, no extremo sul do arquipélago japonês, em um momento de tensão entre os governos pela recente detenção de um pesqueiro taiuanês nessas disputadas águas.
Taiwan enviou no sábado duas patrulheiras armadas, que chegaram por volta do meio-dia de hoje às imediações de Okinotori, e o Japão também despachou navios à área.
Há poucos dias, em 24 de abril, a Guarda Costeira do Japão deteve um pesqueiro taiuanês acusado de trabalhar junto à ilha, já que considera que suas águas entram dentro de sua área econômica exclusiva.
Taiwan protestou contra a detenção, que tachou de ilegal, mas pagou uma multa de 6 milhões de ienes (US$ 56 mil), com que o pesqueiro e os tripulantes foram libertados poucos dias depois e retornaram ontem à ilha taiuanesa.
Apesar das tensões, o presidente taiuanês Ma Ying-jeou - que deixará o cargo no próximo 20 de maio - ressaltou hoje seu desejo de resolver por meio de negociações a disputa com o Japão.
As patrulheiras taiuanesas perto de Okinotori têm a missão de proteger os pesqueiros da ilha se embarcações japonesas tentarem detê-los, embora tenham recebido instruções do Ministério das Relações Exteriores de atuar com moderação e evitar uma escalada de tensões.
Taiwan não reconhece a zona econômica exclusiva japonesa em Okinotori porque a considera um atol, por ter uma superfície de apenas nove metros quadrados.
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Fonte: EFE.
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