"E ouvireis de guerras e de rumores de guerras;..." Mateus 24:6
No fim de abril, o jornal Washington Post informou que Israel, Egito e o grupo militante da Palestina Hamas poderiam criar uma "aliança improvável" contra atividade crescente do Daesh na península do Sinai.
O Daesh (grupo terrorista proibido na Rússia) apresenta a ameaça seria para todos os países da região, disse o analista francês Alain Rodier. Segundo ele, esta parceria pouco provável entre Israel, Egito e Hamas pode cooperar contra ameaça conjunta.
"A região da península do Sinai tem sido instável. A área sofreu uma série de ataques terroristas em áreas de estâncias turísticas, inclusive na década de 1990, bem como em 2004 e em 2014. Em 2015 o afiliado do Daesh conhecido como Wilayat Sinai, assumiu a responsabilidade de ataque de um avião russo em, quando todos os passageiros morreram. Este ataque tem suscitado preocupações internacionais sobre a situação na região", disse Rodier à edição francesa Atlantico.
Ele acrescentou que além de Wilayat Sinai, tem varais grupos terroristas que apoiam o Islã radical, incluindo Jaysh al-Islam, Daesh e outros.
Depois de líder egípcio Mohammed Mursi foi derrubado em julho de 2013 os laços entre o Egito e Israel têm melhorado significativamente.
O atual governo do Egito está ativamente cooperando com Jerusalém, inclusive o compartilhamento de dados de inteligência sobre grupos do Islã radical, disse Rodier.
Para combater a ameaça Israel deixou o Egito, para implantar mais tropas na Península do Sinai mais do que foi autorizado pelo tratado de paz de 1979.
Ao mesmo tempo a situação de cooperação contra o Daesh entre o Hamas e Israel é ainda difícil, observou o especialista.
"O movimento segue sendo hostil para Israel e é considerado como principal inimigo por Jerusalém. Mas, às vezes, um amigo velho e conhecido é melhor do que um amigo novo. É por isso a possibilidade de que o Daesh se assimile com o Hamas deve ser parada", disse Rodier.
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