Waldir Maranhão, presidente interino da Câmara. Decisão liminar da Justiça do MA teve como base período em que Thiago Augusto Maranhão recebeu indevidamente do TCE
Thiago Augusto Maranhão, filho do presidente da Câmara em Exercício, Waldir Maranhão (PP-MA), teve mais de R$ 230 mil bloqueados por uma decisão da Justiça do Estado.
Nesta segunda-feira (16), o juiz Douglas de Melo Martins, da Vara de Interesses Difusos e Coletivos da Comarca de São Luís, determinou, em liminar, a indisponibilidade de bens de Thiago Augusto por conta do tempo em que ele recebeu por um cargo de confiança no Tribunal de Contas do Estado. Entre novembro de 2013 e maio de 2016, o filho de Waldir Maranhão teve salário de R$ 6,5 mil mensais por uma função comissionada na Corte. Acontece que, no mesmo período, ele trabalhou e fez uma pós-graduação em São Paulo.
“Nesse contexto, os autores demonstraram documentalmente que o réu Thiago Augusto Azevedo Maranhão Cardoso recebeu valores referentes ao exercício de um cargo em comissão no Tribunal de Contas do Maranhão ao tempo em que exercia outras atividades no Estado de São Paulo, o que por certo inviabilizaria o efetivo exercício de tal cargo”, escreve, em seu despacho, o juiz.
Para o cumprimento da decisão, o juiz determinou o bloqueio de ativos financeiros e de veículos em nome de Thiago Augusto, além da expedição de ofício a cartórios de imóveis do Estado comunicando a indisponibilidade de bens.
Melo Martins também decidiu que seja feito um recadastramento de todos os funcionários do Tribunal de Contas do Estado, para a identificação de outros possíveis funcionários fantasmas.
Procurada, a assessoria de Waldir Maranhão disse que ele não comentaria a decisão.
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Fonte: Época
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