Programa Mundial de Alimentação quer aumentar ações para aumentar consciência sobre desnutrição e lança 10 factos sobre a fome; agência da ONU deve ajudar este ano meio milhão de habitantes do país, que tem 50 milhões de habitantes.
O Programa Mundial de Alimentação, PMA, quer aumentar a consciencialização sobre os efeitos da fome na Tanzânia e lançou uma lista com 10 factos sobre a situação no país, com 50 milhões de habitantes.
Este ano, a agência deve ajudar 500 mil tanzanianos em regiões onde a insegurança alimentar é crónica. As principais atividades são a entrega de refeições escolares, o apoio nutricional a refugiados e à população dessas áreas.
IDH
A agência lembra que a Tanzânia é uma nação de baixa renda, onde o acesso à comida é deficiente. O país ocupa o lugar 151 entre as 188 nações avaliadas no Índice de Desenvolvimento Humano, IDH.
A economia tanzaniana tem tido forte crescimento nos últimos anos, devido aos progressos nas telecomunicações, nos serviços financeiros e nos sectores da construção e dos transportes. Mas ainda assim, três entre 10 cidadãos do país vivem na pobreza e um entre três é analfabeto.
Plantações
Quase 80% da população tem na agricultura o seu meio de subsistência e por isso, está vulnerável aos choques climáticos e económicos. Com iniciativas de acesso a mercados, o PMA ajuda os agricultores na transição das plantações de subsistência a uma agricultura mais orientada aos mercados.
A agência da ONU serve também como principal fonte de entrega de alimentos aos 200 mil refugiados a viver na Tanzânia. Essas famílias recebem um cabaz com cereais, óleo, sal e comida fortificada, que fornecem por dia, 2,1 mil calorias por pessoa.
Grávidas
Segundo a Pesquisa Nacional de Nutrição, quase 35% das crianças tanzanianas com menos de cinco anos de idade sofrem de nanismo devido à insegurança alimentar.
A taxa de mortalidade materna está a melhorar, mas continua a ser considerada alta: 398 mortes a cada 100 mil nascimentos. O PMA é a única agência na Tanzânia a fornecer comida suplementar às grávidas, às mães que amamentam e às crianças com menos de cinco anos. Para tratar casos de desnutrição moderada, esse grupo recebe também mensalmente um pacote de comida fortificada.
A prevenção do nanismo é outra prioridade para o PMA, que entrega o pacote "super cereal" às crianças menores de dois anos, às grávidas e às lactantes.
Fonte: Rádio ONU.
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