Mestre, Obreiro ou Professor(a) da Escola Bíblica Dominical,
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Antes de dar esta aula pesquise os pontos abordados em seu Plano de Aula. Entenda a realidade social, psicológica, física e espiritual de seus alunos. O conteúdo precisa de aplicabilidade para a situação de vida de seus alunos e isso é o mais importante. procure ser criativo na exposição do assunto.
Que esta aula seja portadora de grandes bençãos para vida de seus alunos(as).
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ANTES DA AULA
Momento do louvor
Cante:Movimente-se cante com alegria .
Ensine como devemos adorar a Deus e porque devemos.
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Hino 36 - Harpa Cristã - O Exilado
Ó desce fogo santo - 05 Harpa cristã
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- Perguntem como passaram a semana.
- Escutem atentamente o que eles falam.
- Observem se há alguém necessitando de uma conversa e/ou oração.
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Ore com sua turma por sua aula.
Observe se á algum pedido especial, pois as vezes pode ter acontecido algo com eles, e a sua oração, será aquilo que pode deixar tranquilo e confiante em Deus.
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👉A Solicitude da Vida
TEXTO ÁUREO
Mateus 6.34Não vos inquieteis, pois, pelo dia de amanhã, porque o dia de amanhã cuidará de si mesmo. Basta a cada dia o seu mal.
- Destacar o cuidado de Deus para com os Seus.
- Apresentar como podemos vencer a ansiedade.
26- Olhai para as aves do céu, que nem semeiam, nem segam, nem ajuntam em celeiros; e vosso Pai celestial as alimenta. Não tendes vós muito mais valor do que elas?
27- E qual de vós poderá, com todos os seus cuidados, acrescentar um côvado à sua estatura?
1- Combatendo a ansiedade
2– A ansiedade para nada é proveitosa
3– Vencendo a ansiedade
Conclusão
1.1. Não andeis ansiosos.
Antes de falar de ansiedade, precisamos entender corretamente o que Jesus está proibindo ou não neste parágrafo. A ideia central dos princípios ensinados por Ele diz respeito a não vivermos distraídos, pois quando a mente humana vive em duplicidade, ela procura seguir em duas direções ao mesmo tempo, resultando em confusão e certa dose de sofrimento. A mente começa a admitir o pensamento interior de que a vida consiste apenas em comer, beber e vestir-se. Esse é o tipo de atitude daquele que serve a Mamom e não de um discípulo de Cristo [Pv 14.12; Mt 6.24-25]. Jesus não está proibindo a prudência que faz provisão para o futuro, está proibindo o afã, o angustiar-se pelo amanhã antes de saber o que ele produzirá. O termo usado aqui é o grego “merimnan”, que significa preocupar-se ansiosamente.
* Como seres humanos, a vida exige de nós certos recursos básicos para podermos sobreviver, como roupas, comida, moradia etc., que por sua vez exigem de nós uma certa capacidade econômica, que nos leva a trabalhar e ganhar um salário. Tudo isso pode nos levar ao afã em pagar por todas essas coisas e possivelmente nos preocupar com o amanhã. No entanto, Jesus nos ensina a não vivermos ansiosos, mas a colocar toda a confiança de nossas vidas naquele que não somente é o Criador de todas as coisas, mas também aquele que supre todas as nossas necessidades (1Pe 5.7).
1.2. A vida é mais que o mantimento.
Champlin diz que a vida deve incluir desejos e interesses que não abranjam apenas as coisas físicas. Esta vida deve ser orientada pelos princípios espirituais do Reino de Deus e deve levar em conta o verdadeiro destino e utilização da vida humana [Rm 14.17]. Ao afirmar que a vida é mais que o mantimento, Jesus não exige a absoluta abstenção de uma e a exclusiva busca da outra. Ele está desafiando Seus seguidores a decidir o que terá o lugar mais alto em seus corações: comida, bebida e vestimenta ou a justiça do governo do céu [Mt 5.6; 6.33]. Mesmo animais, como as aves, não são vencidos pela ansiedade, cabe ao homem, como criatura feita à imagem do Criador, ter a obrigação de aprender a confiar e depender de Deus, que o criou, assim como as demais criaturas.
* Sendo a vida uma dádiva divina, não devemos jamais imaginar que o Deus que nos deu tal dádiva não possua os meios pelos quais sustentá-la. O ensino trata da ansiedade, da preocupação e dos medos relativos ao nosso sustento. O que o Senhor atinge aqui é o investimento dos cuidados primários de uma pessoa em como se manter respirando e os insensatos temores associados com isso. Uma vida sem confiança em Deus pode ser altamente desastrosa. Jesus diz que a vida é mais que o mantimento e o corpo mais que o vestuário. A vida está em primeiro lugar, não as coisas que necessitamos para mantê-la [Mt 6.33].
1.3. Olhai para as aves do céu.
Jesus nos apresenta aqui mais um importantíssimo princípio: o Pai cuida de Suas criaturas. Ele se utiliza das aves do céu para nos falar acerca do cuidado que o Pai tem com a nossa alimentação. As aves não produzem, não cuidam da terra, nem guardam em celeiros como nós, mas recebem gratuitamente o alimento que necessitam. Jesus não está ordenando que fiquemos esperando cair do céu a nossa provisão, não está encorajando a preguiça, nem falando contra nos esforçarmos em trabalhar para suprir as necessidades da vida [2Ts 3.10]. Ele ensina que não devemos viver ansiosos. As aves não ficam ansiosas pelo amanhã [Mt 6.26a]. A aves são criaturas, nós somos filhos. Aqui está toda a diferença [Mt 6.26b].
* Se Deus nos deu a vida, certamente também nos dará o alimento que necessitamos para seu sustento [Mt 6.25; Ef 3.20]. Usando um argumento típico de “menor a maior”, Jesus afirma que nós, os filhos, valemos muito mais que as aves. Visto que nós, seres humanos, somos a coroa da criação e seus mordomos, podemos confiar que o Pai cuidará adequadamente de nossas necessidades [Sl 8.3-8]. Quando os discípulos de Jesus responsavelmente se conformam com o modo de vida que Deus lhes ordenou, Ele cumpre fielmente a Sua parte do compromisso (Mateus 6.33).
* O alvo principal dos princípios ensinados por Jesus Cristo é mostrar que a ansiedade é desnecessária e que não devemos permitir que o afã do dia de amanhã desequilibre a estrutura de nossas vidas.
2.1. A vida não permite acréscimos.
De maneira muito convincente, Jesus afirma que mesmo com todos os cuidados que venhamos ter com a vida, ela em nada pode ser acrescentada porque o plano de Deus é inalterável [Mt 6.27; Lc 12.26]. A medida de um côvado equivale a cerca de meio metro, e é usualmente utilizada como unidade para distância, não para tempo. Em linguagem popular o exemplo teria a conotação de “esticar” a vida um pouco mais. Eis o motivo pelo qual Jesus diz que não devemos ficar ansiosos, porque a ansiedade não é fecunda, nada acrescenta, não produz resultados positivos [Lc 10.41].
* Há limites para tudo na vida e não faz sentido algum gastar nossas energias e sobrecarregar nossas emoções quando já fizemos tudo o que está dentro de nosso controle. Muitas vezes, nossos temores são de catástrofes imaginárias, mas mesmo quando a fonte de nosso medo é real, toda a nossa agitação não adianta nada contra as coisas que não podemos mudar, servindo apenas para roubar a nossa capacidade para o bem que, de outro modo, poderíamos fazer. Como no caso dos pássaros e dos lírios, Deus cuidará do que não podemos cuidar [1Pe 5.7].
2.2. A ansiedade é cega.
Pessoas ansiosas são incapazes de enxergar as lições que a própria natureza oferece. Ao falar acerca da preocupação com aquilo que devemos vestir, Jesus apresenta os lírios e a erva do campo, em comparação com o vestuário humano [Mt 6.27-28]. O Senhor veste as flores com tão rara beleza que está além da capacidade humana imitar, como não cuidará de Seus filhos amados? O Senhor nosso Deus dispensa tanto cuidado, sabedoria e tempo a uma pequenina flor quanto às grandes coisas de Sua criação (Sl 55.22).
* As flores tinham um período de vida relativamente curto antes de serem atiradas no forno. As flores secas não prestavam para nada a não ser para serem usadas como combustível no preparo do pão, apesar disso Deus as vestia com uma beleza que nem mesmo Salomão conseguiu imitar. O argumento de Jesus é: se Deus dá beleza a uma flor, de vida tão curta, não devotará maior cuidado a Seus filhos humanos? Aquele que é generoso o bastante para esbanjar beleza numa flor efêmera, certamente não se esquecerá de nós, os seres humanos, a obra suprema da criação de Deus [Mt 6.30].
2.3. A ansiedade é incrédula.
Ao dizer que Seus discípulos são homens de “pequena fé” [Mt 6.30], Jesus aponta uma deficiência na fé, não sua ausência, e segue propondo um argumento fundamental contra a ansiedade. A ansiedade, diz Ele, é característica dos pagãos e não de quem conhece a Deus tal qual Ele é [Mt 6.32]. A ansiedade por parte de um súdito do Reino é inadequada, pois desonra seu Pai Celestial. Tal desconfiança é compreensível em um pagão, que acredita em deuses egoístas, caprichosos e imprevisíveis, porém não se pode aceitar nos que aprenderam a chamar a Deus de Pai. Deve haver uma diferença entre os discípulos do reino e os pagãos.
* Um “gentio ou pagão” tem muito motivo para sentir ansiedade sobre a vida e o sustento para ela [Mt 6.32]. A ansiedade é uma característica própria do incrédulo, é por esse motivo que a ansiedade é incompatível com a fé que professamos. Jesus censura a preocupação como desastre para nós mesmos e desonra para Deus. Como Pai Celestial, sabe das coisas de que necessitamos, até mesmo antes de lhe pedirmos. Somos culpados de sermos “homens de pequena fé” [Mt 8.26; 14.31; 16.8], se deixamos de acreditar no Seu amoroso cuidado e provisão.
* O único efeito que a ansiedade pode produzir em nossas vidas é torná-la inoperante e negativa.
3.1. O Pai conhece as nossas necessidades.
Esse é um princípio importantíssimo para nossas vidas, pois se Deus sabe de tudo o que necessitamos, não existem motivos para um viver ansioso de nossa parte [Mt 6.32b]. É possível que um pai natural e terreno, mesmo tendo conhecimento das necessidades de seus filhos, não os sustente, mas Deus jamais faria isso. Em toda a Escritura somos ensinados acerca da bondade e fidelidade de nosso Pai Celestial [Sl 34.8; 113.5]. Nele podemos esperar confiantes. O Deus Todo-Poderoso, Criador, age com justiça e retidão para com Suas criaturas; por ser sábio, conhece perfeitamente do que necessitamos; e, por ser totalmente bom e poderoso, provê essas coisas aos que nEle confiam e esperam [2Sm 22.31; Sl 125.1].
* Devemos ter em mente que Deus é nosso Pai. Essa é a diferença entre aquele que serve a Deus e aquele que não serve [Ml 3.18]. Jamais estaremos alheios ao cuidado e conhecimento de Deus. Ele não apenas conhece nossas necessidades físicas, mas também está interessado em toda a nossa vida. Está disposto a guiar-nos dia a dia. Temos um Pai que sabe tudo e jamais nos encontraremos fora do raio da ação de Sua solicitude. Deus sempre antevê as nossas necessidades e se importa conosco mais do que nos importamos com nossos filhos [Is 49.15-16].
3.2. Estabelecendo prioridades.
Este deve ser o objetivo de cada cristão, buscar o Reino e não a glória pessoal ou objetivos egoístas [Mt 6.33]. A questão referente a “sua justiça” deve ser compreendida em relação ao modo de vida justo proposto por todo o sermão. A aceitação da vontade divina e o propósito de pô-la em ação em nossas vidas é a primeira maneira de derrotar a preocupação. Sabemos muito bem, por nossa própria experiência, como um grande amor pode eliminar de nossa mente qualquer outro interesse e preocupação [Lc 16.13a]. Tal amor pode ser capaz de inspirar o trabalho, intensificar o estudo, purificar a vida, dominar a totalidade do ser. A convicção de Jesus é que quando Deus se torna o poder dominante de nossas vidas, toda ansiedade desaparece.
* A busca do Reino de Deus e de Sua justiça garante, por si mesma, o recebimento daquilo de que precisamos para nossas necessidades. Jesus conhece as nossas necessidades, conhece nossas limitações humanas e sabe que não viveremos nesse mundo sem preocupações. O que nos pede aqui é que tenhamos a busca do Reino como prioridade, porque podemos em determinado ponto ser escravizados pelas coisas desse mundo (Mt 6.33). Quando o filho de Deus faz da busca das coisas materiais o alvo de sua vida, ao ponto de ser por elas escravizado, sua vida está fora de centro.
3.3. Basta a cada dia o seu mal.
Nesse último princípio, Jesus nos afirma como a preocupação pode ser derrotada, quando aprendemos a arte de viver um dia de cada vez [Mt 6.34]. Jesus recomenda a cada filho seu que enfrente cada dia sem preocupar-se com um amanhã que poderá não acontecer [Pv 27.1]. Esta é a razão de nossos dias terem apenas horas e não períodos maiores; seria doloroso demais para nós lidarmos com tanta pressão. A vida cristã é uma jornada diária, com suas lutas, derrotas e vitorias; não existem reservas para o futuro. Da mesma forma que Jesus nos ensina a orar pelo pão de cada dia e assim estar sempre na dependência do Pai, também nos pede que vivamos a cada dia em paz e confiança em Sua provisão [Sl 68.19].
* Fazendo um apelo ao bom senso, Jesus explicou que aquilo com que nos preocupamos hoje pode nem chegar a acontecer amanhã; portanto, teremos desperdiçado tempo e energia. Precisamos conservar essa energia, porque o dia de amanhã cuidará de si mesmo. Quando nos preocupamos com o futuro, estamos apenas aumentando os cuidados de hoje. Toda a ansiedade sobre o que o amanhã vai nos trazer não muda os acontecimentos, pois o amanhã trará as suas próprias preocupações. Os cuidados de hoje são suficientes; portanto, deixemos que Deus cuide deles. Devemos confiar a Ele as situações de hoje, sem nos preocuparmos com o amanhã [Mt 6.34].
* O Senhor conhece as nossas necessidades, ordena que priorizemos Seu Reino e vivamos bem a cada dia.
VERDADE APLICADA
Um viver com qualidade glorifica a Deus e inclui confiança em Nosso Pai Celestial e priorizar o Reino de Deus e a Sua justiça.OBJETIVOS DA LIÇÃO
- Ensinar que confiar em Deus é a arma contra a ansiedade.- Destacar o cuidado de Deus para com os Seus.
- Apresentar como podemos vencer a ansiedade.
TEXTOS DE REFERÊNCIA
Mateus 6. 25-27
25- Por isso, vos digo: não andeis cuidadosos quanto à vossa vida, pelo que haveis de comer ou pelo que haveis de beber; nem quanto ao vosso corpo, pelo que haveis de vestir. Não é a vida mais do que o mantimento, e o corpo mais do que o vestido?26- Olhai para as aves do céu, que nem semeiam, nem segam, nem ajuntam em celeiros; e vosso Pai celestial as alimenta. Não tendes vós muito mais valor do que elas?
27- E qual de vós poderá, com todos os seus cuidados, acrescentar um côvado à sua estatura?
LEITURAS COMPLEMENTARES
SEGUNDA / Sl 8.3-8
Deus é glorificado nas Suas obras.
TERÇA / Pv 14.12
Há caminho cujo fim são caminhos da morte.
QUARTA / Mt 16.8
Homens de pouca fé.
QUINTA / Rm14.17
O Reino de Deus é justiça e paz.
SEXTA / Ef 3.20
Poderoso para fazer além do que pensamos.
SÁBADO / Fp 4.19
Deus supre as nossas necessidades.
MOTIVOS DE ORAÇÃO
Ore a Deus agradecendo a provisão e cuidados divinos.ESBOÇO DA LIÇÃO
Introdução1- Combatendo a ansiedade
2– A ansiedade para nada é proveitosa
3– Vencendo a ansiedade
Conclusão
INTRODUÇÃO
Mais uma vez o conselho divino nos instrui a confiarmos em Deus, pois Ele nos ama e é poderoso para provê tudo o que necessitamos. Nesta parte do Sermão da Montanha o Senhor trata da preocupação excessiva com as coisas materiais (Mt 6.25).PONTO DE PARTIDA
Deus tem cuidado dos Seus.
1- COMBATENDO A ANSIEDADE
O alvo principal dos princípios ensinados por Jesus Cristo é mostrar que a ansiedade é desnecessária e que não devemos permitir que o afã do dia de amanhã desequilibre a estrutura de nossas vidas.1.1. Não andeis ansiosos.
Antes de falar de ansiedade, precisamos entender corretamente o que Jesus está proibindo ou não neste parágrafo. A ideia central dos princípios ensinados por Ele diz respeito a não vivermos distraídos, pois quando a mente humana vive em duplicidade, ela procura seguir em duas direções ao mesmo tempo, resultando em confusão e certa dose de sofrimento. A mente começa a admitir o pensamento interior de que a vida consiste apenas em comer, beber e vestir-se. Esse é o tipo de atitude daquele que serve a Mamom e não de um discípulo de Cristo [Pv 14.12; Mt 6.24-25]. Jesus não está proibindo a prudência que faz provisão para o futuro, está proibindo o afã, o angustiar-se pelo amanhã antes de saber o que ele produzirá. O termo usado aqui é o grego “merimnan”, que significa preocupar-se ansiosamente.
* Como seres humanos, a vida exige de nós certos recursos básicos para podermos sobreviver, como roupas, comida, moradia etc., que por sua vez exigem de nós uma certa capacidade econômica, que nos leva a trabalhar e ganhar um salário. Tudo isso pode nos levar ao afã em pagar por todas essas coisas e possivelmente nos preocupar com o amanhã. No entanto, Jesus nos ensina a não vivermos ansiosos, mas a colocar toda a confiança de nossas vidas naquele que não somente é o Criador de todas as coisas, mas também aquele que supre todas as nossas necessidades (1Pe 5.7).
1.2. A vida é mais que o mantimento.
Champlin diz que a vida deve incluir desejos e interesses que não abranjam apenas as coisas físicas. Esta vida deve ser orientada pelos princípios espirituais do Reino de Deus e deve levar em conta o verdadeiro destino e utilização da vida humana [Rm 14.17]. Ao afirmar que a vida é mais que o mantimento, Jesus não exige a absoluta abstenção de uma e a exclusiva busca da outra. Ele está desafiando Seus seguidores a decidir o que terá o lugar mais alto em seus corações: comida, bebida e vestimenta ou a justiça do governo do céu [Mt 5.6; 6.33]. Mesmo animais, como as aves, não são vencidos pela ansiedade, cabe ao homem, como criatura feita à imagem do Criador, ter a obrigação de aprender a confiar e depender de Deus, que o criou, assim como as demais criaturas.
* Sendo a vida uma dádiva divina, não devemos jamais imaginar que o Deus que nos deu tal dádiva não possua os meios pelos quais sustentá-la. O ensino trata da ansiedade, da preocupação e dos medos relativos ao nosso sustento. O que o Senhor atinge aqui é o investimento dos cuidados primários de uma pessoa em como se manter respirando e os insensatos temores associados com isso. Uma vida sem confiança em Deus pode ser altamente desastrosa. Jesus diz que a vida é mais que o mantimento e o corpo mais que o vestuário. A vida está em primeiro lugar, não as coisas que necessitamos para mantê-la [Mt 6.33].
1.3. Olhai para as aves do céu.
Jesus nos apresenta aqui mais um importantíssimo princípio: o Pai cuida de Suas criaturas. Ele se utiliza das aves do céu para nos falar acerca do cuidado que o Pai tem com a nossa alimentação. As aves não produzem, não cuidam da terra, nem guardam em celeiros como nós, mas recebem gratuitamente o alimento que necessitam. Jesus não está ordenando que fiquemos esperando cair do céu a nossa provisão, não está encorajando a preguiça, nem falando contra nos esforçarmos em trabalhar para suprir as necessidades da vida [2Ts 3.10]. Ele ensina que não devemos viver ansiosos. As aves não ficam ansiosas pelo amanhã [Mt 6.26a]. A aves são criaturas, nós somos filhos. Aqui está toda a diferença [Mt 6.26b].
* Se Deus nos deu a vida, certamente também nos dará o alimento que necessitamos para seu sustento [Mt 6.25; Ef 3.20]. Usando um argumento típico de “menor a maior”, Jesus afirma que nós, os filhos, valemos muito mais que as aves. Visto que nós, seres humanos, somos a coroa da criação e seus mordomos, podemos confiar que o Pai cuidará adequadamente de nossas necessidades [Sl 8.3-8]. Quando os discípulos de Jesus responsavelmente se conformam com o modo de vida que Deus lhes ordenou, Ele cumpre fielmente a Sua parte do compromisso (Mateus 6.33).
* O alvo principal dos princípios ensinados por Jesus Cristo é mostrar que a ansiedade é desnecessária e que não devemos permitir que o afã do dia de amanhã desequilibre a estrutura de nossas vidas.
2- A ANSIEDADE PARA NADA É PROVEITOSA
O único efeito que a ansiedade pode produzir em nossas vidas é torná-la inoperante e negativa. Devemos confiar em Deus, pois se Ele provê para o que é passageiro, como não proverá para o que é eterno? O Deus que nos deu a vida, também promete sustentá-la enquanto vivermos.2.1. A vida não permite acréscimos.
De maneira muito convincente, Jesus afirma que mesmo com todos os cuidados que venhamos ter com a vida, ela em nada pode ser acrescentada porque o plano de Deus é inalterável [Mt 6.27; Lc 12.26]. A medida de um côvado equivale a cerca de meio metro, e é usualmente utilizada como unidade para distância, não para tempo. Em linguagem popular o exemplo teria a conotação de “esticar” a vida um pouco mais. Eis o motivo pelo qual Jesus diz que não devemos ficar ansiosos, porque a ansiedade não é fecunda, nada acrescenta, não produz resultados positivos [Lc 10.41].
* Há limites para tudo na vida e não faz sentido algum gastar nossas energias e sobrecarregar nossas emoções quando já fizemos tudo o que está dentro de nosso controle. Muitas vezes, nossos temores são de catástrofes imaginárias, mas mesmo quando a fonte de nosso medo é real, toda a nossa agitação não adianta nada contra as coisas que não podemos mudar, servindo apenas para roubar a nossa capacidade para o bem que, de outro modo, poderíamos fazer. Como no caso dos pássaros e dos lírios, Deus cuidará do que não podemos cuidar [1Pe 5.7].
2.2. A ansiedade é cega.
Pessoas ansiosas são incapazes de enxergar as lições que a própria natureza oferece. Ao falar acerca da preocupação com aquilo que devemos vestir, Jesus apresenta os lírios e a erva do campo, em comparação com o vestuário humano [Mt 6.27-28]. O Senhor veste as flores com tão rara beleza que está além da capacidade humana imitar, como não cuidará de Seus filhos amados? O Senhor nosso Deus dispensa tanto cuidado, sabedoria e tempo a uma pequenina flor quanto às grandes coisas de Sua criação (Sl 55.22).
* As flores tinham um período de vida relativamente curto antes de serem atiradas no forno. As flores secas não prestavam para nada a não ser para serem usadas como combustível no preparo do pão, apesar disso Deus as vestia com uma beleza que nem mesmo Salomão conseguiu imitar. O argumento de Jesus é: se Deus dá beleza a uma flor, de vida tão curta, não devotará maior cuidado a Seus filhos humanos? Aquele que é generoso o bastante para esbanjar beleza numa flor efêmera, certamente não se esquecerá de nós, os seres humanos, a obra suprema da criação de Deus [Mt 6.30].
2.3. A ansiedade é incrédula.
Ao dizer que Seus discípulos são homens de “pequena fé” [Mt 6.30], Jesus aponta uma deficiência na fé, não sua ausência, e segue propondo um argumento fundamental contra a ansiedade. A ansiedade, diz Ele, é característica dos pagãos e não de quem conhece a Deus tal qual Ele é [Mt 6.32]. A ansiedade por parte de um súdito do Reino é inadequada, pois desonra seu Pai Celestial. Tal desconfiança é compreensível em um pagão, que acredita em deuses egoístas, caprichosos e imprevisíveis, porém não se pode aceitar nos que aprenderam a chamar a Deus de Pai. Deve haver uma diferença entre os discípulos do reino e os pagãos.
* Um “gentio ou pagão” tem muito motivo para sentir ansiedade sobre a vida e o sustento para ela [Mt 6.32]. A ansiedade é uma característica própria do incrédulo, é por esse motivo que a ansiedade é incompatível com a fé que professamos. Jesus censura a preocupação como desastre para nós mesmos e desonra para Deus. Como Pai Celestial, sabe das coisas de que necessitamos, até mesmo antes de lhe pedirmos. Somos culpados de sermos “homens de pequena fé” [Mt 8.26; 14.31; 16.8], se deixamos de acreditar no Seu amoroso cuidado e provisão.
* O único efeito que a ansiedade pode produzir em nossas vidas é torná-la inoperante e negativa.
3- VENCENDO A ANSIEDADE
Jesus falou acerca de importantes princípios com os quais podemos eliminar a preocupação de nossas vidas. O Senhor conhece as nossas necessidades, ordena que priorizemos Seu Reino e vivamos bem a cada dia.3.1. O Pai conhece as nossas necessidades.
Esse é um princípio importantíssimo para nossas vidas, pois se Deus sabe de tudo o que necessitamos, não existem motivos para um viver ansioso de nossa parte [Mt 6.32b]. É possível que um pai natural e terreno, mesmo tendo conhecimento das necessidades de seus filhos, não os sustente, mas Deus jamais faria isso. Em toda a Escritura somos ensinados acerca da bondade e fidelidade de nosso Pai Celestial [Sl 34.8; 113.5]. Nele podemos esperar confiantes. O Deus Todo-Poderoso, Criador, age com justiça e retidão para com Suas criaturas; por ser sábio, conhece perfeitamente do que necessitamos; e, por ser totalmente bom e poderoso, provê essas coisas aos que nEle confiam e esperam [2Sm 22.31; Sl 125.1].
* Devemos ter em mente que Deus é nosso Pai. Essa é a diferença entre aquele que serve a Deus e aquele que não serve [Ml 3.18]. Jamais estaremos alheios ao cuidado e conhecimento de Deus. Ele não apenas conhece nossas necessidades físicas, mas também está interessado em toda a nossa vida. Está disposto a guiar-nos dia a dia. Temos um Pai que sabe tudo e jamais nos encontraremos fora do raio da ação de Sua solicitude. Deus sempre antevê as nossas necessidades e se importa conosco mais do que nos importamos com nossos filhos [Is 49.15-16].
3.2. Estabelecendo prioridades.
Este deve ser o objetivo de cada cristão, buscar o Reino e não a glória pessoal ou objetivos egoístas [Mt 6.33]. A questão referente a “sua justiça” deve ser compreendida em relação ao modo de vida justo proposto por todo o sermão. A aceitação da vontade divina e o propósito de pô-la em ação em nossas vidas é a primeira maneira de derrotar a preocupação. Sabemos muito bem, por nossa própria experiência, como um grande amor pode eliminar de nossa mente qualquer outro interesse e preocupação [Lc 16.13a]. Tal amor pode ser capaz de inspirar o trabalho, intensificar o estudo, purificar a vida, dominar a totalidade do ser. A convicção de Jesus é que quando Deus se torna o poder dominante de nossas vidas, toda ansiedade desaparece.
* A busca do Reino de Deus e de Sua justiça garante, por si mesma, o recebimento daquilo de que precisamos para nossas necessidades. Jesus conhece as nossas necessidades, conhece nossas limitações humanas e sabe que não viveremos nesse mundo sem preocupações. O que nos pede aqui é que tenhamos a busca do Reino como prioridade, porque podemos em determinado ponto ser escravizados pelas coisas desse mundo (Mt 6.33). Quando o filho de Deus faz da busca das coisas materiais o alvo de sua vida, ao ponto de ser por elas escravizado, sua vida está fora de centro.
3.3. Basta a cada dia o seu mal.
Nesse último princípio, Jesus nos afirma como a preocupação pode ser derrotada, quando aprendemos a arte de viver um dia de cada vez [Mt 6.34]. Jesus recomenda a cada filho seu que enfrente cada dia sem preocupar-se com um amanhã que poderá não acontecer [Pv 27.1]. Esta é a razão de nossos dias terem apenas horas e não períodos maiores; seria doloroso demais para nós lidarmos com tanta pressão. A vida cristã é uma jornada diária, com suas lutas, derrotas e vitorias; não existem reservas para o futuro. Da mesma forma que Jesus nos ensina a orar pelo pão de cada dia e assim estar sempre na dependência do Pai, também nos pede que vivamos a cada dia em paz e confiança em Sua provisão [Sl 68.19].
* Fazendo um apelo ao bom senso, Jesus explicou que aquilo com que nos preocupamos hoje pode nem chegar a acontecer amanhã; portanto, teremos desperdiçado tempo e energia. Precisamos conservar essa energia, porque o dia de amanhã cuidará de si mesmo. Quando nos preocupamos com o futuro, estamos apenas aumentando os cuidados de hoje. Toda a ansiedade sobre o que o amanhã vai nos trazer não muda os acontecimentos, pois o amanhã trará as suas próprias preocupações. Os cuidados de hoje são suficientes; portanto, deixemos que Deus cuide deles. Devemos confiar a Ele as situações de hoje, sem nos preocuparmos com o amanhã [Mt 6.34].
* O Senhor conhece as nossas necessidades, ordena que priorizemos Seu Reino e vivamos bem a cada dia.
CONCLUSÃO
A advertência contra a ansiedade não é uma condenação da prevenção. Trata-se de não sermos sobrecarregados com os problemas e as dificuldades que ainda nos são desconhecidos. Em todo o tempo devemos confiar no cuidado e na provisão de Deus necessários para cada dia.
Fonte/Crédito Editora Betel.
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Se é ensinar, haja dedicação ao ensino". Rm12 : 7b.
Seja imitador de Deus.
O fim de todas as coisas está próximo. Portanto sejam criteriosos e estejam alertas. (1 Pedro 4.7).
“Deixe o ímpio seu caminho e converta-se ao Senhor.” (Isaías 55.7).
“E conheça a verdade e a verdade vai libertar você!” (João 8.32).“Deixe o ímpio seu caminho e converta-se ao Senhor.” (Isaías 55.7).
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