Na mensagem, o pesquisador nascido na Eritreia celebrou a vitória do país, mas pediu cautela ao explicar que os “vírus não fazem pausas”, citando um novo caso no local.
“Quinta-feira marcou 42 dias desde que a última pessoa com ebola recebeu alta, o dobro do tempo máximo necessário para que os sintomas apareçam. É um momento de comemoração, mas não de complacência. Os vírus não fazem pausas. O décimo surto de ebola no Congo pode ter chegado ao fim, mas um 11º, na parte noroeste do país, foi detectado em 1º de junho”, disse Tedros.
Ele aproveitou para citar a crise causada pela pandemia do coronavírus, mas também enfatizou o sarampo como pivô de outro problema sanitário no continente africano.
“Além da covid-19, o maior surto de sarampo do mundo está causando estragos, matando mais de 6.850 pessoas em menos tempo do que o ebola levou para reivindicar 2.280 vidas”, iniciou, antes de abordar a questão da disseminação das doenças.
“A pandemia de covid-19 mostra que as fronteiras não podem nos proteger e somos tão fortes quanto nosso elo mais fraco”, concluiu Tedros ao jornal britânico.
Fonte: UOL.
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