26 de novembro de 2018

Lição 09: O Perigo da Indiferença Espiritual: Adultos




TEXTO ÁUREO
Vós sereis meus amigos, se fizerdes o que eu vos mando” (Jo 15.14).


VERDADE PRÁTICA
As palavras dos filhos de Deus devem condizer com aquilo que eles praticam.


LEITURA DIÁRIA
Segunda — Dt 5.29
Deus anela que haja disposição em nós para obedecê-lo

Terça — 1Sm 15.22
Deus preza mais a nossa obediência do que os sacrifícios
Quarta — Jo 14.15
O amor ao Senhor Jesus é demonstrado pela obediência
Quinta — At 5.29
A obediência ao Senhor tem prioridade sobre a obediência civil
Sexta — Tg 1.22
A prova da obediência está na prática e não nas palavras
Sábado — Hb 5.8
Jesus deu-nos o exemplo sendo obediente ao Pai



LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Mateus 21.28-32.
28 — Mas que vos parece? Um homem tinha dois filhos e, dirigindo-se ao primeiro, disse: Filho, vai trabalhar hoje na minha vinha.

29 — Ele, porém, respondendo, disse: Não quero. Mas, depois, arrependendo-se, foi.

30 — E, dirigindo-se ao segundo, falou-lhe de igual modo; e, respondendo ele, disse: Eu vou, senhor; e não foi.

31 — Qual dos dois fez a vontade do pai? Disseram-lhe eles: O primeiro. Disse-lhes Jesus: Em verdade vos digo que os publicanos e as meretrizes entram adiante de vós no Reino de Deus.

32 — Porque João veio a vós no caminho de justiça, e não o crestes, mas os publicanos e as meretrizes o creram; vós, porém, vendo isso, nem depois vos arrependestes para o crer.

através deste site.Almeida Revista eAtualizada
Bíblia Nova Tradução na Linguagem de Hoje, da Sociedade Bíblica do Brasil. através deste site.
BÍBLIA ONLINE





HINOS SUGERIDOS
Harpa Cristã: 196



Harpa Cristã: 198



Harpa Cristã: 465 


OBJETIVO GERAL
Destacar a importância da obediência e alertar para os perigos da indiferença espiritual.


OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Abaixo, os objetivos específicos referem-se ao que o professor deve atingir em cada tópico. Por exemplo, o objetivo I refere-se ao tópico I com os seus respectivos subtópicos.

I. Interpretar a parábola dos dois filhos;
II. Alertar para os perigos de a prática não ser condizente com o discurso;
III. Incentivar a prática da obediência.



INTERAGINDO COM O PROFESSOR
A inconsistência entre o que se diz e o que se faz é um problema tão sério que afeta até mesmo a educação familiar. Nossos filhos observam muito mais o que fazemos do que aquilo que dizemos. Não raro, pais são surpreendidos com observações feitas pelos filhos acerca de práticas que eles sequer imaginavam que estavam sendo observadas. A parábola que será estudada hoje mostra o valor da prática da obediência e deixa claro que a resposta, mesmo elegante e educada, se não corresponder às ações, de nada serve. O que fica bastante claro nesta narrativa é o fato de que mais importante que a pronta resposta de aceitação do pedido do pai, é a obediência demonstrada nas ações, algo que aconteceu com a atitude do primeiro filho que, mesmo tendo respondido deforma negativa, foi quem de fato obedeceu. Qual tem sido a nossa postura diante das ordens do Senhor? Eis uma boa oportunidade para refletir.


INTRODUÇÃO
Na lição de hoje estudaremos uma parábola conhecida como a “parábola dos dois filhos” (Mt 21.28-32). Uma das curiosidades desta parábola é que ela ocorre apenas em Mateus. Ela ensina grandes lições e retrata o perigo da indiferença espiritual e a necessidade de obedecer a vontade de Deus a fim de que possamos ser participantes do Reino. Conforme aprenderemos, quando se fala de obediência ao Senhor, não bastam apenas palavras, pois o que realmente conta é se realmente praticamos aquilo que professamos.


PONTO CENTRAL
A obediência, conforme ensina a Bíblia, é a melhor forma de adorarmos a Deus.





I. INTERPRETANDO A PARÁBOLA DOS DOIS FILHOS
1. O contexto da parábola.
A parábola traz à cena um proprietário em busca de trabalhadores para a sua vinha que, desta vez, na narrativa, são seus próprios filhos (v.28). Essa pequena porção bíblica que cabe em poucos versículos, se não for devidamente estudada, pode passar despercebida das pessoas “escondendo” o quanto há de trabalho a ser realizado, sua duração ou sua retribuição, concentrando-se na reação contrastante dos dois filhos ao pedido do pai. O primeiro filho diz que não vai obedecer, mas, ao final, arrepende-se e o faz, ao passo que o segundo diz que vai obedecer e não o faz (vv.29,30). O filho que diz que será obediente à vontade do pai, nessa parábola, representa Israel, que não fez a vontade de Deus (Rm 10.21). Enquanto isso, o filho que diz que não vai obedecer, representa os publicanos e os pecadores, que, por se arrependerem de seus pecados, têm o direito de entrar no Reino de Deus antes dos judeus (v.31).





2. O assentimento puramente verbal. 
Em algumas versões do texto grego, a ordem do pedido do pai aos filhos aparece diferente, iniciando de forma invertida, isto é, primeiramente o que disse que aceitaria, mas não foi e, posteriormente, o que não aceitou, mas arrependeu-se e foi. Assim, no versículo 30, a resposta — “Eu vou, senhor” —, que não passa de um assentimento puramente verbal, e está aqui em contraste com a recusa indelicada do primeiro filho. Porém, como já sabemos, apesar desta concordância imediata do segundo filho em ir, na prática, transforma-se em nada, pois ele não obedece, de fato, à ordem do pai.






3. A negação verbal. 
Apesar de o primeiro filho oferecer ao pai uma resposta negativa — “Não quero” —, e de ter se recusado a obedecer à ordem num primeiro momento, o texto esclarece com uma adversativa, “mas” seguida do verbo grego metamelomai (que ocorre apenas cinco vezes em o Novo Testamento), cujo significado refere-se a “arrepender-se”, “estar arrependido mais tarde”, demonstrando que essa negação verbal não representa a verdade, pois o filho, arrependido, foi trabalhar.





4. Uma adesão operativa. 
Vimos que a mesma ordem do pai obteve respostas diferentes. De fato, os dois filhos representam, de forma emblemática, dois tipos de atitudes. O primeiro deles representa a adesão operativa precedida por uma negação que é apenas verbal. De forma inversa, o segundo tipo de resposta trata-se de um assentimento puramente verbal que não passa à ação. Por isso, logo após contar essa parábola, Jesus pergunta aos líderes judeus qual dos dois filhos atendeu à vontade do pai (v.31a). Eles respondem de forma correta, e o Mestre então lhes diz que os publicanos e as meretrizes entrariam adiante deles no Reino de Deus (v.31). O Senhor disse isso porque, da mesma forma que no caso dos filhos, ao longo do ministério de Jesus, muitos publicanos, meretrizes e pecadores de toda espécie tomaram a atitude da adesão operativa. Passaram boa parte de suas vidas negando verbalmente a fazer a vontade de Deus, mas quando tiveram a oportunidade de arrepender-se, acabaram obedecendo, de fato, ao Senhor. Mais que um assentimento verbal, mais que votos ou promessas, as Escrituras Sagradas nos exortam a aderirmos, na prática, a vontade do Pai e a sermos obedientes a Ele. Só assim seremos participantes do Reino de Deus.



SÍNTESE DO TÓPICO (I)
A parábola dos dois filhos mostra claramente que só pode participar do Reino de Deus os que atendem ao chamado do Senhor e o obedece.



SUBSÍDIO EXEGÉTICO
Jesus continua contra-atacando os inimigos com três parábolas que tratam da rejeição dos líderes de Israel. Mateus introduz estas parábolas com a expressão: ‘Mas que vos parece?’ (cf. Mt 17.25; 18.12). De acordo com os profetas, a vinha nas duas primeiras parábolas representa Israel (Sl 80.8-19; Jr 2.21; Ez 19.10). Na Parábola dos Dois Filhos, o primeiro filho representa os pecadores arrependidos que agora servem ao Pai, ao passo que o segundo filho retrata os líderes que honram a Deus com os lábios mas cujo coração está longe (Is 29.13). Anteriormente Jesus já tinha se associado com os publicanos e pecadores, e os inimigos lançaram-lhe isso em rosto (Mt 9.9-13). Agora Ele menciona os pecadores para reprovar os principais sacerdotes e anciãos. A chamada de João Batista ao arrependimento teve profundo impacto nos pecadores arrependidos que viviam na periferia da respeitabilidade (veja esp. Lc 3.10-14; 7.29,30).

O uso do título respeitoso ‘senhor’ (kyrie, Mt 21.30) é típico de Mateus e provavelmente tem significado duplo para ele e sua audiência. Nos lábios do filho hipócrita, faz o leitor lembrar das palavras ditas anteriormente por Jesus: ‘Nem todo o que me diz: Senhor. Senhor! entrará no Reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus’ (Mt 7.21).

Previamente em seu ministério, Jesus explicava as parábolas aos discípulos em particular (Mt 13.13-16,36), mas agora, Ele ousada e diretamente explica a parábola aos líderes judeus, provavelmente com o propósito de forçar todos os que ouvem a escolher ou rejeitar: ‘Em verdade vos digo que os publicanos e as meretrizes entram adiante de vós no Reino de Deus’ (Mt 2.1.31). Jesus deixa aberta a possibilidade de que a elite ‘respeitável’ venha a seguir os publicanos e pecadores no Reino de Deus, mas considerando o caráter apocalíptico da parábola, soa friamente como palavras de julgamento final” (SHELTON, James B. In ARRINGTON, French L.; STRONDAD, Roger (Eds.). Comentário Bíblico Pentecostal. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2003, p.120).



CONHEÇA MAIS
Coerência entre as palavras e as ações
“O educador cristão que trabalha somente no plano cognitivo, ou seja, enchendo a mente dos educandos, sem importar-se com mudanças comportamentais, operacionais e ativa na vida deles, demonstra algo sintomático em sua própria vida, ou seja, inconsistência entre o que os seu lábios dizem e o que a sua vida demonstra”. Para conhecer mais, leia Uma Pedagogia para a Educação Cristã, CPAD, p.332.





II. QUANDO AS PALAVRAS NÃO SE COADUNAM COM A PRÁTICA

1. Palavras estéreis. 
A obediência ao Senhor não consiste em proferir palavras estéreis e religiosas, mas em praticar a verdade revelada na Palavra de Deus de forma concreta e precisa (Mt 7.21). Os representantes da antiga e longa tradição judaica estavam ali diante do Mestre para demonstrar de maneira bem clara o que a parábola retratava, pois não tiveram dificuldade alguma para responder a indagação de Jesus: “Qual dos dois fez a vontade do pai?” (v.31a). O Senhor coloca-os frente a frente com a verdade de modo que, ao responderem corretamente, eles pronunciaram um juízo de condenação contra si próprios, pois o tipo de resposta que eles dão a Deus os identificam com o filho que contradisse com um não de fato e um sim apenas dos lábios. Eles estão no grupo dos religiosos que nada fazem além de pronunciar palavras bonitas, porém, descompromissadas.





2. O arrependimento conduz à prática. 
Muitas pessoas dizem-se arrependidas, por isso, precisamos compreender o verdadeiro sentido da expressão “arrepender-se”. Em 2 Coríntios 7.9 o apóstolo Paulo diferencia categoricamente a mera tristeza, estar “contristado”, do arrependimento ativo, isto é, estar “contristado segundo Deus”. O caso de Judas, por exemplo, pelo visto não passara de mero remorso (Mt 27.3-5). Na parábola contada por Jesus, o primeiro filho se arrependeu tanto por ter se recusado obstinadamente a obedecer ao seu pai que, imediatamente, foi e obedeceu. A tristeza segundo Deus opera o arrependimento, e o arrependimento produz mudança de atitude, ou seja, conduz à prática.







3. Palavras e ações devem se coadunar. 
Os discípulos de Cristo são chamados a manifestarem um estilo de vida, na qual as palavras e as ações se coadunam, isto é, não se contradizem, pois expressam uma coisa só. No Sermão do Monte, Jesus ensina aos seus discípulos que o falar destes deve ser: “Sim, sim; não, não” (Mt 5.37b). Infelizmente, a prática de falar e não agir em conformidade é um triste reflexo do decaído e mau caráter humano. Jesus, porém, exige honestidade o tempo todo. Como discípulos dEle e cidadãos do Reino, Ele requer uma equivalência entre aquilo que dizemos e aquilo que vivemos (Sl 15.1-5). Não pode haver um padrão duplo na vida dos discípulos do Mestre, ou seja, dizer uma coisa e fazer outra e vice-versa (Tg 1.25; 2.12).



SÍNTESE DO TÓPICO (II)
Quando as palavras não condizem com a prática, um problema se instaura, pois a hipocrisia passa a imperar.








III. UM CHAMADO A FAZER A VONTADE DE DEUS
1. A impossibilidade da obediência à Lei.
As pessoas a quem Jesus dirige essa parábola estavam de fato muito interessadas em obedecer à Lei, já que apenas ouvi-la de nada adiantava (Rm 2.13). Contudo, elas não estavam igualmente preparadas nem para receber Aquele a quem o próprio Deus enviara e muito menos para aceitar que a Lei já havia cumprido o seu papel e um novo concerto estava sendo instituído (Jo 1.11; Mt 26.28; Gl 3.23-25; Hb 8.13). Talvez as pessoas desconhecessem que não se pode praticar apenas uma parte da vontade de Deus (Tg 2.10). Assim, a obediência a uma parte da Lei, acrescida da rejeição a Cristo, terminavam descambando para o legalismo e, na parábola que estamos estudando, tais atitudes equivalem a um “sim” meramente verbal, contrariando os fatos e, por conseguinte, a vontade de Deus (Jo 5.39-47).







2. A fé desobediente. 
Certamente que entre os que ouviam a parábola, encontravam-se também muitos publicanos, meretrizes e pecadores que, ao contrário dos outros, alinhavam-se aos religiosos que não se arrependeram de seus pecados de forma legítima e autêntica. Eles estavam dispostos a receber algo de Jesus, mas não estavam interessados em obedecer a vontade de Deus. Se os religiosos são legalistas, estes segundos são os participantes do que poderiamos chamar de “graça barata”. Porém, como vimos anteriormente, o verdadeiro arrependimento conduz à mudança de atitude. Ouem possui uma fé genuína, sem dúvida, desejará cumprir a vontade de Deus, ou seja, “escutará” suas palavras (Jo 8.47).





3. O discípulo faz a vontade de Deus. 
Em João 15.14, Jesus é enfático ao ensinar que nós seremos seus amigos se fizermos o que Ele manda. Fazer a vontade de Deus era o eixo sobre o qual, supostamente, girava toda a religião de Israel. A Lei, ensinada pelos líderes religiosos da nação, era a expressão clara e escrita dessa vontade. Contudo, agora chegamos a uma revelação plena e perfeita da vontade de Deus através de Jesus Cristo (Hb 1.1-4). Ele anuncia a vinda do Reino e chama à conversão (Mt 4.17). Por isso, a vontade de Deus passa, afinal, através da Pessoa de Cristo Jesus. O Pai quer que os homens recebam aquEle que Ele enviou, pois quem recebê-lo receberá o próprio Pai (Mt 10.40; Rm 10.9). Não é possível obedecer à Lei sem receber a Cristo, pois Ele é o cumprimento da Lei (Rm 10.4). Também não se trata de desejar a Cristo, mas não querer obedecer a seus ensinos, pois os que realmente desejam a Ele e querem ser seus amigos, obedecem ao que Ele manda (Jo 15.14).



SÍNTESE DO TÓPICO (III)
A nossa amizade com Jesus depende de fazermos a sua vontade.



SUBSÍDIO PEDAGÓGICO
A qualidade da Educação Cristã, quando ela é encarada como uma ação intencional, torna o desígnio bíblico do ‘assim falai e assim procedei’ (Tg 2.12), uma preocupação legítima. Devemos perseguir esse modelo, pois do nosso Senhor Jesus Cristo ‘aprendemos que o bom ensino implica em ajudar o aluno a assumir responsabilidades pelo que pensa e vive’. Assim, a práxis bíblica não só torna-se uma realidade no âmbito escolar dominical, como elimina aquilo que o mesmo David coloca: ‘Numa onda em direção à credibilidade cognitiva, nosso ensino da Bíblia tem-se centralizado no ‘saber’ e não no ‘ser’, e ao fazê-lo, optou por programas que informam a mente sem formar o caráter’.

Essa denúncia dá conta de explicar o porquê de nossos alunos estarem tão desmotivados nas classes dominicais. O educador cristão que trabalha somente no plano cognitivo, ou seja, enchendo a mente dos educandos, sem importar-se com mudanças comportamentais, operacionais e ativas na vida deles, demonstra algo sintomático em sua própria vida, ou seja, inconsistência entre o que os seus lábios dizem e o que a sua vida demonstra. Com essa ação, diz Roy Zuck, o educador ‘desliga’ os educandos e vira-os em direção contrária àquela da prática—teoria—prática cristã” (CARVALHO, César Moisés. Uma Pedagogia para a Educação Cristã. 4ª Edição. RJ: CPAD, 2017, p.332).







CONCLUSÃO
Por intermédio da parábola que estudamos hoje precisamos compreender o perigo da indiferença espiritual. Alguns pensam que podem confessar que amam a Deus com seus lábios e, ao mesmo tempo, viverem com o coração distante dEle. Pensam poder encontrar a Deus prescindindo de Cristo. Outros há que supostamente vivem na austeridade da Lei, mas não querem receber a Jesus. A obediência deve estar ligada à vontade de Deus. Para sair da indiferença espiritual, o ser humano precisa receber aquEle que Deus enviou ao mundo. A Pessoa de Cristo separa de forma bastante clara a humanidade perdida, composta até mesmo por religiosos que dizem fazer a vontade de Deus, mas não a fazem, daqueles que serão admitidos no Reino. O caminho é arrepender-se demonstrando isso com a consequente mudança de atitude, em direção à obediência a Deus.



PARA REFLETIR
A respeito de “O Perigo da Indiferença Espiritual”, responda:
A quem representam o primeiro e o segundo filho da parábola?
O filho que diz que será obediente à vontade do pai, nessa parábola, representa Israel, que não fez a vontade de Deus (Rm 10.21). Enquanto isso, o filho que diz que não vai obedecer, representa os publicanos e os pecadores, que, por se arrependerem de seus pecados, têm o direito de entrar no Reino de Deus antes dos judeus (v.31).




Quais são os dois tipos de atitude que as respostas dos filhos representam?
De fato, os dois filhos representam, de forma emblemática, dois tipos de atitudes. O primeiro deles representa a adesão operativa precedida por uma negação que é apenas verbal. De forma inversa, o segundo tipo de resposta trata-se de um assentimento puramente verbal que não passa à ação.




Em que consiste a obediência ao Senhor?
A obediência ao Senhor não consiste em proferir palavras estéreis e religiosas, mas em praticar a verdade revelada na Palavra de Deus de forma concreta e precisa (Mt 7.21).



O verdadeiro arrependimento produz e conduz ao quê?
O arrependimento produz mudança de atitude, ou seja, conduz à prática.



Você tem sido uma pessoa que honra a palavra empenhada?
Resposta pessoal.









SUBSÍDIOS ENSINADOR CRISTÃO
O perigo da indiferença espiritual
Nesta lição 
(1) veremos a interpretação da parábola dos dois filhos;
(2) constataremos quando as palavras não se coadunam com a prática; 
(3) meditaremos sobre um chamado a fazer a vontade de Deus. A partir desta estrutura, veremos que quando se trata de obediência ao Senhor não basta apenas anunciar vãs palavras, mais coadunar as palavras com ações que Deus espera de nós. No seguimento de Jesus não cabe falar uma coisa e agir de outra forma. Palavra e ação, teoria e prática, doutrina e amor devem estar debaixo da mesma régua. Do contrário, seremos réus de incoerências e hipocrisias que nem mesmo a nossa sociedade aceita, embora, hipocritamente, esteja mergulhada nesses adjetivos.


O foco da parábola
O que adianta passar a vida toda na hipocrisia, verbalizando palavras religiosas e ir para o inferno? Não é bem-aventurada a pessoa que, embora vivesse em pecado, mas um dia arrependeu-se dele e conheceu a verdadeira vida? A parábola de nosso Senhor contrasta exatamente esses dois paradoxos. Um dos maiores perigos que os seguidores de Jesus podem correr, principalmente os oficiais da igreja, é a indiferença espiritual. Os discursos e as palavras espetaculares têm o poder de esconder as nossas verdadeiras intenções. Muitos se disfarçam atrás do discurso piedoso, onde no secreto se revela a miséria da vida espiritual e a tremenda confusão do sagrado com o profano.


Palavras estéreis não resolvem
Talvez não aja grupo religioso que faça uso da oralidade como nós, os evangélicos, principalmente, os de tradição pentecostal. Somos bons em comunicar, gesticular, convencer no discurso. Entretanto, podemos apontar que uma das maiores decepções que as pessoas um dia tiveram numa igreja local não foi, talvez, com o discurso, mas com a prática que se desassociou dele. Esse é o perigo fatal.

Quando nosso Senhor ensinou sobre a nossa vocação de servir aos outros, Ele serviu. Quando Ele nos ensinou a vocação de perdoar, perdoou. Nosso Senhor sempre uniu discurso com a prática e, por isso, ensinava como quem tinha autoridade.

Que o Senhor nos livre de persistimos na indiferença espiritual, na indiferença com o próximo. Que nossos alunos, com esta lição, possam aprender que a nossa relação com Deus deve ser profunda, carregada por experiências práticas para com Deus, em espírito e em verdade.
Fonte das imagens acima www.escola dominical -
CPAD.


 

Revista Adultos - 4° Trimestre de 2018 - Tema: As Parábolas de Jesus – As Verdades e Princípios Divinos para uma Vida Abundante



 



Lições Bíblicas: 1º Trimestre 2018
Lições Bíblicas: 2º Trimestre 2018
Lições Bíblicas: 3º Trimestre 2018
Lições Bíblicas: 4º Trimestre 2018


Lições Bíblicas 1º Trimestre 2017
Lições Bíblicas 2º Trimestre 2017
Lições Bíblicas 3º Trimestre 2017
Lições Bíblicas 4º Trimestre 2017


Lições Bíblicas 1º trimestre 2016
Lições Bíblicas 2ºTrimestre 2016
Lições Bíblicas 3º Trimestre 2016
Lições Bíblicas 4º Trimestre 2016




Copia e Salve em PDF
Volte sempre e traga mais gente se Deus tocar fique com a gente.
adaliahelena.blogspot.com



Nenhum comentário:

Postar um comentário