A maioria da população lembra que quando criança, durante o ensino fundamental e médio principalmente, aprendeu que nós viemos dos macacos ou, na verdade, de um ancestral comum. A famosa imagem conhecida popularmente como “marcha do progresso”, em que a Teoria da Evolução humana é retratada, por exemplo, de um ser primitivo para o Homo Sapiens, certamente já foi lembrada pelo leitor.
Entretanto, o que muitos não aprenderam, por questões didáticas ou simplesmente ideológicas, é que a suposta evolução humana não passa, na verdade, de uma teoria. Ou seja, um conjunto de ideias baseadas em hipóteses, que neste caso, apesar de se pautar em alguns dados, estes não foram suficientes para lhe dar o crédito de comprovação.
Com base nisso Israel iniciou há quatro anos um desinvestimento no ensino da Teoria da Evolução nas escolas do país. Segundo um relatório publicado na última quarta-feira (29), vários professores disseram que o Ministério da Educação está desencorajando o ensino do evolucionismo.
A proposta israelense, ao que parece, é fazer com que o ensino foque em outros aspectos da ciência, como por exemplo a adaptação biológica das espécies. Tal conceito é defendido por autores como Norman Geisler e William Lane Craig.
Eles explicam que é muito mais coerente o conceito de microevolução”. Ou seja, que no lugar da “macroevolução” como proposta por Charles Darwin, onde todos teríamos partido de um ancestral comum, fomos criados na verdade tal como já somos, mas onde algumas espécies podem ter sofrido alterações no decorrer do tempo, por conta de características ambientais.
Aprender os princípios de adaptação ao meio ambiente é obrigatório no ensino médio”, disse um porta-voz do Ministério da Educação israelense à emissora ‘Channel 10’, reforçando a intenção acerca do ensino sobre o conceito de adaptação e não o da macroevolução.
Todavia, para o porta-voz “a Teoria da Evolução em si é ensinada como uma classe opcional nas escolas secundárias”, disse ele, segundo o Times of Israel.
Na prática, teoria por teoria, o Criacionismo, por exemplo, baseado na Teoria do Design Inteligente (TDI), possui ampla aceitação científica entre acadêmicos do mundo inteiro. Se esse for o caminho curricular escolhido por Israel, ao ponto de enfatizar o TDI no lugar do evolucionismo, sem dúvida o país que já é uma referência educacional para o mundo, dará outro grande salto.
Fonte: Gospel+
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