Na última década, mais de 9 mil adoções foram realizadas. Só no período de janeiro a maio deste ano, 420 famílias foram formadas com o auxílio do CNA
Nesta sexta-feira (25) é comemorado o Dia Nacional da Adoção e há 8,7 mil crianças e adolescentes esperando uma família. Segundo a Corregedoria do Conselho Nacional de Justiça desde 2008, cerca de 43,6 mil pretendentes estão cadastrados na base de dados. Na última década, mais de 9 mil adoções foram realizadas. Só no período de janeiro a maio deste ano, 420 famílias foram formadas com o auxílio do CNA.
Com o cadastro, as varas de infância de todo o País passaram a se comunicar com facilidade, agilizando as adoções interestaduais. Até então, as adoções das crianças dependiam da busca manual realizada pelas varas de infância para conseguir uma família.
Cadastro mais ágil e transparente
Este ano, uma nova versão entrará em funcionamento para as varas de Infância e Juventude de todo o Brasil. O novo cadastro, que permitirá a pretendentes à adoção uma busca mais rápida e ampla de crianças, é resultado de propostas aprovadas pela maioria dos servidores e magistrados que participaram de debates nas cinco regiões do País este ano, organizadas pela Corregedoria.
Outra novidade é a junção dos cadastros de adoção e o de crianças acolhidas, de forma a possibilitar a pesquisa sobre o histórico de acolhimento da criança, anexando informações como relatório psicológico e social, além de fotos, vídeos e cartas.
CNJ apoia livro para pretendentes à adoção
“Não, não foi amor à primeira vista. Não olhamos para ele e dissemos ‘é o nosso filho’ e nem ele olhou para nós e disse ‘são os meus pais’. Mas construímos, ao longo destes dois anos, nossa relação como pais e filho.”, disse Rafael, pai do Alberto, adotado aos onze anos. O depoimento de pai, faz parte de uma das dezesseis histórias que são contadas noguia “Três vivas para a adoção”, que estará a partir de hoje à disposição de todos os cidadãos no portal do CNJ.
Para a ativista , Fabiana Gadelha, o guia é um convite à reflexão sobre realidade do procedimento, as angústias, alegrias e descobertas de ser mãe e pai. “O livro foi feito especialmente para aconchegar e conversar com quem tem interesse ou curiosidade sobre adotar um filho ou filha”, disse Fabiana, mãe por adoção e coautora da obra junto à Patricia Almeida, ativista internacional do direito das pessoas com deficiência.
Além de um “passo a passo” explicativo , informações sobre a Busca Ativa e informações sobre os diversos tipos de adoção, também há no guia depoimentos de famílias que se formaram por meio da adoção, com histórias envolvendo a adoção tardia, adoção de crianças com deficiência, entre outras.
A obra é uma realização do MAIS – Movimento de Ação e Inovação Social (Movimento Down e Movimento Zika), com apoio da Associação Nacional de Grupos de Apoio à Adoção (Angaad), da ONG Aconchego e da Fundação Ford. O guia conta com o apoio do CNJ e da Associação Brasileira dos Magistrados da Infância e Juventude (Abraminj) e Forum Nacional de Justiça Protetiva (Fonajup).
Fonte: CNJ Notícias
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