Em 9 de janeiro, o rabino Raziel Sheva, de 35 anos, foi morto perto de Havat Gilad, onde morava. Na semana seguinte, o exército israelense matou um suspeito palestino em Jenin
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, anunciou neste domingo (4) a aprovação retroativa de um assentamento selvagem na Cisjordânia ocupada em resposta ao assassinato no mês passado de um rabino israelense.
“O governo vai regularizar o status do (assentamento de) Havat Gilad para permitir a continuação de uma vida normal”, disse ele na abertura de seu conselho de ministros.
A moção na agenda da reunião prevê a designação da colônia fundada em 2002 como uma “nova comunidade” dotada de licenças de construção e um orçamento público, de acordo com o programa oficial.
Havat Gilad é o lar de quarenta famílias.
Em 9 de janeiro, o rabino Raziel Sheva, de 35 anos, foi morto perto de Havat Gilad, onde morava. Na semana seguinte, o exército israelense matou um suspeito palestino em Jenin, na zona oeste da Cisjordânia ocupada, cerca de 35 km ao norte de Havat Gilad.
Durante o funeral do rabino Sheva, pedidos de “vingança” foram feitos durante o discurso do ministro da Educação, Naftali Bennett, membro do partido religioso nacionalista Lar Judeu.
Bennett respondeu afirmando que a única vingança deveria ser a construção de mais assentamentos.
Os assentamentos israelenses são considerados ilegais sob o direito internacional e um grande obstáculo para a paz. Eles são construídos nas terras que os palestinos consideram parte do Estado que aspiram.
Fonte: G1
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