O policial federal Jorge Chastalo Filho, chefe da escolta que conduziu o ex-governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (MDB) ao Instituto Médico Legal (IML) e ao Complexo Médico Penal de Pinhais, em Curitiba, afirmou que o uso de algemas foi “necessário” e “de acordo com os riscos da situação”. A PF foi questionada pelo juiz Sérgio Moro, da 13ª Vara Federal de Curitiba sobre a maneira como conduziu o político – com algemas nas mãos e pés.
Jorge Chastalo destacou, em resposta a Moro, que não é possível atestar o quadro emocional de um detento na hora das transferências, e que ao chegar no IML, Cabral foi cercado por jornalistas, que fizeram perguntas que poderiam levantar a ira do detento. “Este recurso foi necessário e coerente com a situação que se apresentava pois como dito anteriormente, no local haviam outros presos de outra unidade prisional sendo escoltados, vários repórteres e fotógrafos que fizeram inclusive, perguntas que poderiam facilmente desencadear em agressão como ‘por que o senhor roubou tanto?’ ou ‘O senhor vai devolver o dinheiro ao Rio de Janeiro?'”, relatou.
O policial destacou ainda que não existe tratamento diferenciando para nenhum dos presos, independente de condições financeiras. “Mantivemos com o conduzido em questão o mesmo tratamento dispensado para outros em situação semelhante, não fazendo distinção entre custodiados tendo em vista seu poder econômico ou status social”, anotou. Ele concluiu afirma que as equipes “agem sempre visando a segurança do preso, da equipe e de terceiros”, sendo “inevitável algum desconforto”.
Condenado a 87 anos de cadeia na Operação Lava-Jato, o ex-governador do Rio, que estava preso na capital carioca, foi transferido após o Ministério Público denunciar que ele estava sendo beneficiado na cadeia. Uma vistoria encontrou uma videoteca, colchões e alimentos não permitidos na ala onde ele cumpre a pena.
Fonte: Correio Braziliense
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Jorge Chastalo destacou, em resposta a Moro, que não é possível atestar o quadro emocional de um detento na hora das transferências, e que ao chegar no IML, Cabral foi cercado por jornalistas, que fizeram perguntas que poderiam levantar a ira do detento. “Este recurso foi necessário e coerente com a situação que se apresentava pois como dito anteriormente, no local haviam outros presos de outra unidade prisional sendo escoltados, vários repórteres e fotógrafos que fizeram inclusive, perguntas que poderiam facilmente desencadear em agressão como ‘por que o senhor roubou tanto?’ ou ‘O senhor vai devolver o dinheiro ao Rio de Janeiro?'”, relatou.
O policial destacou ainda que não existe tratamento diferenciando para nenhum dos presos, independente de condições financeiras. “Mantivemos com o conduzido em questão o mesmo tratamento dispensado para outros em situação semelhante, não fazendo distinção entre custodiados tendo em vista seu poder econômico ou status social”, anotou. Ele concluiu afirma que as equipes “agem sempre visando a segurança do preso, da equipe e de terceiros”, sendo “inevitável algum desconforto”.
Condenado a 87 anos de cadeia na Operação Lava-Jato, o ex-governador do Rio, que estava preso na capital carioca, foi transferido após o Ministério Público denunciar que ele estava sendo beneficiado na cadeia. Uma vistoria encontrou uma videoteca, colchões e alimentos não permitidos na ala onde ele cumpre a pena.
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