Terremoto de 7,3 de magnitude atingiu a região no domingo (12). Número de mortos apenas na província iraniana de Kermanshah já chegou a 328
O número de mortos após o tremor na fronteira entre Iraque e o Irã subiu para 334 nesta segunda-feira (13). O número de feridos passa de 1,7 mil. O epicentro do tremor de 7,3 de magnitude foi registrado a 22,4 km de Derbendîxan, no Iraque, na tarde de domingo (12). Os trabalhos de resgate e de retirada de escombros continuam nesta manhã.
Na província iraniana de Kermanshah, o número de mortos subiu para 328 e o de feridos passou para 3.950, segundo Reuters e Associated Press, citando a agência iraniana Irna. Segundo o vice-presidente da Organização de Gestão de Crises do Irã, Behnam Saidi, ao menos 1.686 pessoas ficaram feridas, e é provável um aumento no número oficial de vítimas.
Já no Iraque, o tremor deixou seis mortos na província de Suleimaniya, que fica na região do Curdistão iraquiano. O terremoto, que ocorreu às 21h18 (horário local, 16h18 em Brasília), atingiu todas as províncias do Iraque e foi sentido na capital Bagdá por 20 segundos.
No Irã, o tremor foi sentido em várias províncias, sendo que a mais atingida foi Kermanshah. Na cidade de Sarpol-e Zahab, a cerca de 15 km da fronteira com o Iraque, o principal hospital ficou gravemente danificado. As populações de Ghasr Shirin (na fronteira), Sarpul e Azgale foram estão entre as mais afetadas.
Cortes de energia elétrica foram registrados nos dois países. As autoridades iraquianas solicitaram aos moradores de Darbandajan que durmam fora de suas casas. O mesmo cenário registrado na província iraniana de Ilam, onde alguns habitantes foram aconselhados a deixar a região por precaução.
O tremor também foi sentido no sudeste da Turquia, perto da fronteira com Irã e Iraque. Na cidade de Diyarbakir, os habitantes saíram de suas casas durante o terremoto, mas retornaram pouco depois. Não houve registro de vítimas.
O Irã fica situado em uma região com diversas grandes falhas geológicas e é um dos países mais ativos do mundo sismicamente.
Em 2003, um terremoto de magnitude 6,6 destruiu a cidade histórica de Bam, no sudeste do país, matando cerca de 26 mil pessoas.
Em 2003, um terremoto na cidade de Bam, província de Kerman (sudeste do Irã) matou 31 mil pessoas e a cidade ficou praticamente destruída.
Em abril de 2013, dois terremotos foram registrados no Irã, com poucos dias de intervalo, de magnitude 6,6 e 7,7, o mais forte no país desde 1957, segundo a France Presse.
Em junho de 1990, um terremoto de 7,4 graus no Irã, perto do mar Cáspio (norte), deixou 40 mil mortos e mais de 300 mil feridos, além de meio milhão de desabrigados. Em poucos segundos, uma superfície de 2.100 quilômetros quadrados, onde ficavam 27 cidades e 1.871 vilarejos nas províncias de Ghilan e Zandjan, ficou devastada.
Fonte: G1
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O tremor também foi sentido no sudeste da Turquia, perto da fronteira com Irã e Iraque. Na cidade de Diyarbakir, os habitantes saíram de suas casas durante o terremoto, mas retornaram pouco depois. Não houve registro de vítimas.
O Irã fica situado em uma região com diversas grandes falhas geológicas e é um dos países mais ativos do mundo sismicamente.
Em 2003, um terremoto de magnitude 6,6 destruiu a cidade histórica de Bam, no sudeste do país, matando cerca de 26 mil pessoas.
Em 2003, um terremoto na cidade de Bam, província de Kerman (sudeste do Irã) matou 31 mil pessoas e a cidade ficou praticamente destruída.
Em abril de 2013, dois terremotos foram registrados no Irã, com poucos dias de intervalo, de magnitude 6,6 e 7,7, o mais forte no país desde 1957, segundo a France Presse.
Em junho de 1990, um terremoto de 7,4 graus no Irã, perto do mar Cáspio (norte), deixou 40 mil mortos e mais de 300 mil feridos, além de meio milhão de desabrigados. Em poucos segundos, uma superfície de 2.100 quilômetros quadrados, onde ficavam 27 cidades e 1.871 vilarejos nas províncias de Ghilan e Zandjan, ficou devastada.
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