Objetivo é priorizar as dezenas de inquéritos e ações penais ligadas ao escândalo. Novas investigações com base na delação da Odebrecht triplicaram número de inquéritos da operação no STF
A presidente do Supremo Tribunal Federal, ministra Cármen Lúcia, decidiu nesta segunda-feira (17) criar uma espécie de força-tarefa para reforçar a equipe do relator da operação Lava Jato no STF, Edson Fachin, menos de uma semana após terem sido tornado públicas as decisões dele de abertura de 76 inquéritos a partir de delações de executivos da Odebrecht. A informação é da ‘Reuters’.
A decisão de Cármen Lúcia ocorre no dia em que ela se reuniu com Fachin para discutir providências em razão da nova leva de investigações no STF. A intenção da presidente do STF é criar um grupo para dar celeridade aos processos relacionados à operação Lava Jato.
O número de inquéritos da Lava Jato relativos à operação subiu consideravelmente após as novas investigações decorrentes das delações da Odebrecht, de 37 para 113.
Prosseguimento dos processos
Todo o material dos inquéritos (provas e vídeos ligados à delação da Odebrecht) foi enviado, também nesta segunda, de volta à Procuradoria Geral da República (PGR), a quem cabe tocar as investigações junto com a Polícia Federal.
Ao abrir os inquéritos, Fachin também autorizou os investigadores a realizarem centenas de diligências, que incluem coleta de novos depoimentos, dados de acesso a edifícios e outras providências para coleta de prova.
O ministro também intimou a defesa de dois deputados – Beto Mansur (PRB-SP) e João Paulo Papa (PSDB-SP) – da abertura de inquéritos sobre eles. Como eles tramitam sob sigilo, as informações contidas nos pedidos de investigação ainda não vieram a público.
Fonte: Reuters e G1
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