Começou na noite do dia 10. a celebração da Festa da Páscoa, em que durante os próximos 7 dias os judeus de todo o mundo e muitos cristãos bíblicos estarão comemorando a grande libertação do jugo da escravidão no Egito através da poderosa manifestação do juízo de Deus sobre o Faraó e seu povo, ao mesmo tempo que protegendo os israelitas através da marca do sangue nas ombreiras das portas das suas casas.
A última refeição comida naquela condição teria de ser cordeiro assado, acompanhado de vinho e outros alimentos, como o pão não fermentado. Para os judeus, a refeição celebrada esta noite em família - o seder - lembrará toda a História da redenção do povo judeu, através da leitura de trechos da Bíblia intercalada com orações e recitações conjuntas - a "Hagaddah".
Para os cristãos, a festa é ainda de maior significado e amplitude, uma vez que o Messias Jesus celebrou a mesma com os Seus apóstolos, abrindo no entanto uma nova janela na História da redenção, ao prometer que derramaria o Seu sangue e entregaria o Seu santo corpo dentro de poucas horas, para pagar de uma vez por todas e para sempre o preço dos nossos pecados, fazendo com a Sua morte sacrificial e voluntária uma expiação perfeita e completa!
E tal como o sangue do cordeiro morto no Egito seria o sinal da proteção do povo da aliança perante a ira do Senhor Deus, assim é também o precioso sangue do Messias Jesus - o Cordeiro de Deus - protegendo-nos da ira do Senhor e tirando dos nossos corações toda a mancha provocada pelo pecado, tornando-nos justificados diante de um Deus Santo. Tudo isso sem qualquer possibilidade de mérito da nossa parte, unicamente o d'Aquele que sendo justo, Se fez injusto por nossa causa.
A Páscoa é assim o nosso grito de liberdade. Através do sacrifício do Cordeiro de Deus - o Messias Jesus - no madeiro, podemos encontrar perdão completo e aceitação da parte de Deus! Tudo por Ele e através d'Ele, pois Ele - o Messias Jesus - é a nossa Páscoa, a nossa passagem da morte para a vida.
Ao celebrarmos esta Páscoa, não percamos o foco daquilo que realmente a torna festa e celebração: a morte expiatória do Messias, terminando de uma vez por todas com a maldição trazida pela Lei, e libertando-nos para uma nova vida, a vida do próprio Deus em nós, através do Seu Filho, Jesus, o Messias de Israel.
Fonte: Shalom, Israel!
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