...E tocaram as trombetas e quebraram os cântaros... (Juízes 7.19) Havia um grande propósito no coração de Deus ao convocar Gideão e seu “pequeno” exército. Ele já dera provas que pretendia algo inusitado.
A escolha daqueles homens seguiu uma estratégia rigidamente nascida no projeto de Deus. Por isso, eram eles tão poucos, mas a tudo excediam em coragem, valentia e fé. “E será que, daquele de que eu te disser: Este irá contigo, esse contigo irá; porém de todo aquele, de que eu te disser: Este não irá contigo, esse não irá.” (Juízes 7.4b)
Os midianitas cercavam Israel. Eles perturbavam, cansavam e atribulavam. A convivência era difícil. Suportar a sua covardia, provocações e constantes massacres. O povo de Deus sofria.
Deus preparou o seu plano.
Às vezes, pensamos que a interferência de Deus em nossa vida será complexa. Seguirá este ou aquele rumo. E tantos cristãos chegam a “tentar” a Deus “exigindo” que Ele faça isso ou aquilo. Mas Deus é Soberano. Age sempre como lhe apraz.
Deus enviou Gideão às imediações do arraial. Ele o fez aproximar-se perigosamente do inimigo. Bem perto das suas tendas. Ouvindo os rumores nas barracas, as conversas dos soldados.
Nós, também, ouvimos o que dizem os repórteres, escutamos as imprecações nos meios de comunicações. Vemos, sentimos e até choramos diante de tanta maldade. É penoso ver o sofrimento de tantos quando quase nada se pode fazer.
Dentro de nós mesmos nos sentimos cerceados, barrados, perseguidos, ameaçados e até explorados. Sofremos rejeição, percebemos desprezo, a zombaria e o pouco caso que fazem de nós...
Isso se parece um pouco com Gideão e os seus mirrados soldadinhos. Eles não tinham armas pesadas. Não dispunham de tecnologia militar avançada e nem possuíam brilhantes estrategistas. Na verdade, tinham tudo para serem derrotados.
Ah, sim, mas eles estavam nas mãos do Deus Vivo! Ao lado deles, acima e dentro do coração de cada um daqueles homens, vibrava a força do Senhor.
“Assim tocaram as três companhias as buzinas, e quebraram os cântaros; e tinham nas suas mãos esquerdas as tochas acesas, e nas suas mãos direitas as buzinas, para tocarem, e clamaram: Espada do SENHOR, e de Gideão.” (Juízes 7.20)
E, na simplicidade da fé, algo estupendo aconteceu.
Aqueles soldados só tinham uma trombeta na mão. Na outra, um cântaro vazio. E Deus mandou que eles tocassem as trombetas e quebrassem os cântaros.
E eles obedeceram. E ficaram parados em seu lugar.
Veio um forte vento do céu. Dos cântaros fluiu poder, jorrando na direção dos apavorados inimigos.
As trombetas já se fazem ouvir, unção nova, libertadora invade a terra. Jesus Cristo vem descendo para levar seu povo para sempre. Adália Helena.
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