"Não é o problema de outra pessoa. É um teste para todos nós", declarou Kerry durante coletiva de imprensa na capital americana ao lado do ministro alemão das Relações Exteriores, Frank-Walter Steinmeier.
"Os Estados Unidos consideram a crise dos refugiados global. O impacto obviamente foi sentido primeiro pela Jordânia, pelo Líbano e pela Turquia. Eles têm carregado um fardo incrivelmente pesado ao curso destes mais de quatro anos de guerra", declarou.
A União Europeia está sob pressão de um fluxo de centenas de milhares de refugiados desesperados do Oriente Médio, da África e do sul da Ásia, e particularmente da Síria, que está em meio a uma guerra civil.
Washington alega ser o maior doador único aos esforços para enfrentar a crise dos refugiados, tendo gasto US$ 5,1 bilhões, especialmente para apoiar campos de refugiados na Turquia, na Jordânia e no Líbano, vizinhos da Síria.
Mas o presidente americano, Barack Obama, que determinou que os Estados Unidos abriguem dez mil refugiados sírios durante este ano fiscal, conseguiu receber apenas 942 nos primeiros cinco meses deste período.
Alguns em Washington consideram a crise como o pior desafio para a Europa desde o fim da Segunda Guerra Mundial e uma ameaça para a sobrevivência da União Europeia. O governo americano está sob pressão para fazer mais.
Mas Kerry afirma que a prioridade é pressionar por um acordo político na Síria que ponha fim à guerra e ao fluxo de refugiados na origem.
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