A coalizão "realizou múltiplos ataques aéreos que perturbaram e degradaram a capacidade do EI de produzir armas químicas", informou o porta-voz em uma coletiva de imprensa no Pentágono.
Segundo o jornal The New York Times, a coalizão atacou os arredores da cidade de Mossul, no norte do Iraque, para destruir um local de produção de armas químicas e uma unidade tática especializada em manipulá-las.
Os bem sucedidos bombardeios múltiplos resultaram de informações transmitidas por Sulayman Dawud al-Bakkar, também conhecido como Abu Dawud, informou o secretário de imprensa do Pentágono, Peter Cook, confirmando o nome de um integrante do EI apontado como especialista dos extremistas em armas químicas da organização, que proclamou um califado em territórios de Síria e Iraque.
Sua captura, em fevereiro, por forças especiais americanas - Dawud foi transferido na quinta-feira para custódia iraquiana, após ser interrogado - representa uma grande vantagem na luta contra o EI no Iraque e na Síria e Cook disse que rendeu resultados quase imediatos.
Cook descreveu Dawud como "o emir do Isil (como as autoridades americanas se referem ao EI) para a fabricação de armas químicas e tradicionais".
"Sua captura removeu um líder-chave do Isil do campo de batalha e forneceu à coalizão informações importantes sobre as capacidades de armas químicas do Isil", disse Cook.
"Através de Dawud, a coalizão aprendeu os detalhes sobre as instalações e a produção de armas químicas do Isil, assim como as pessoas envolvidas", prosseguiu.
Fontes ligadas à Organização para a Proibição de Armas Químicas (OPAQ) confirmaram no mês passado o emprego de gás mostarda em combates no norte do Iraque em agosto, mas não culparam diretamente o EI.
A organização também confirmou o uso de gás mostarda em 21 de agosto na cidade de Marea, na Síria.
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