10 de outubro de 2015

Notícia - Israel, terra que mana leite, mel e petróleo

Petróleo encontrado pode deixar Israel autossuficiente durante muitos anos
Após mais de um ano de perfuração sem descanso, grandes quantidades de petróleo foram encontradas nas Colinas de Golã, ao norte de Israel. Estima-se que a quantidade de petróleo descoberto fará Israel autossuficiente durante muitos anos.

Isso deve trazer relativa tranquilidade ao país, que não ficaria dependente da produção de seus vizinhos muçulmanos. Para efeitos de comparação, esse petróleo, chamado de óleo de xisto betuminoso, é mais caro de produzir, mas novas tecnologias nunca foram um problema para os cientistas israelenses.

O geólogo chefe da companhia Afek Oil and Gas, doutor Yuval Bartov revelou à imprensa: “Estamos falando de um estrato que tem 350 metros de espessura e alta porosidade. Em média, os estratos no mundo têm entre 20 e 30 metros de espessura, por isso este é dez vezes maior, então estamos falando de quantidades significativas. O importante era saber se o petróleo estava na rocha e isso já sabemos agora. ”

Três locais de perfurações nas colinas de Golã podem gerar uma produção de bilhões de barris. Considerando que Israel consome 270.000 barris de petróleo por dia, facilmente fornecerá a totalidade das necessidades da nação por muito tempo.

Embora a existência do petróleo no subsolo tenha sido comprovada, a fase mais crítica é a viabilidade de como pode ser extraído e seus custos de produção. Estamos em um período de preços muito baixos do petróleo no mercado mundial.

Anos atrás, as descobertas de gás em sua costa criaram uma indústria de energia que supre as crescentes demandas de Israel. Sua exportação também poderia fortalecer a economia. A perfuração em Golã tem despertado forte oposição de grupos ambientalistas e moradores locais, que temem danos irreversíveis para paisagens naturais, flora e fauna da região.

Mas esse não é o principal problema. A comunidade internacional considera as Colinas de Golã, que foram retomadas da Síria em 1967, como território ocupado e não reconhece a soberania israelense sobre a região. Isso pode gerar um novo conflito numa região que vive uma grande instabilidade. 

Fonte:UPI

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