Israel começou a estabelecer nesta quarta-feira (14) bloqueios de ruas em vizinhanças palestinas de Jerusalém Oriental e a enviar soldados para cidades ao redor do país para tentar combater o pior surto de violência em meses. Durante um encontro do gabinete de segurança, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu também permitiu a revogação de direitos de residência de palestinos acusados de terrorismo e uma nova etapa de demolições de casas de pessoas que realizaram ataques.
O gabinete de segurança do primeiro-ministro também decidiu “autorizar a polícia a fechar ou impor um toque de recolher nos bairros de Jerusalém em caso de confrontos ou incitações à violência”, segundo um comunicado. Sete israelenses e 30 palestinos, incluindo crianças e agressores, morreram em duas semanas de violência por esfaqueamentos, tiros e atentados com carros que revivem as memórias de antigas insurgências palestinas.
As causas do tumulto são diversas, mas palestinos estão irritados com o controle judaico da mesquita de Al-Aqsa, na Cidade Velha de Jerusalém, área sagrada para muçulmanos e judeus. Grande parte da violência desde o início de outubro foi cometida por moradores de Jerusalém Oriental, lado predominantemente árabe da cidade. Israel anexou Jerusalém Oriental após uma guerra em 1967, em uma ação que não foi reconhecida internacionalmente.
Analistas de assuntos militares israelenses questionaram o valor do isolamento, dizendo que as pessoas que estão determinadas a realizar ataques ainda irão achar uma maneira para realizá-los, enquanto uma tática agressiva pode aumentar ainda mais o clima de animosidade. A instalação de postos de controle em Jerusalém Oriental já foi adotada no passado e provocou a revolta dos palestinos, pois a medida dificulta a vida cotidiana, como, por exemplo, o trajeto de crianças até a escola.
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Fonte: Veja
O gabinete de segurança do primeiro-ministro também decidiu “autorizar a polícia a fechar ou impor um toque de recolher nos bairros de Jerusalém em caso de confrontos ou incitações à violência”, segundo um comunicado. Sete israelenses e 30 palestinos, incluindo crianças e agressores, morreram em duas semanas de violência por esfaqueamentos, tiros e atentados com carros que revivem as memórias de antigas insurgências palestinas.
As causas do tumulto são diversas, mas palestinos estão irritados com o controle judaico da mesquita de Al-Aqsa, na Cidade Velha de Jerusalém, área sagrada para muçulmanos e judeus. Grande parte da violência desde o início de outubro foi cometida por moradores de Jerusalém Oriental, lado predominantemente árabe da cidade. Israel anexou Jerusalém Oriental após uma guerra em 1967, em uma ação que não foi reconhecida internacionalmente.
Analistas de assuntos militares israelenses questionaram o valor do isolamento, dizendo que as pessoas que estão determinadas a realizar ataques ainda irão achar uma maneira para realizá-los, enquanto uma tática agressiva pode aumentar ainda mais o clima de animosidade. A instalação de postos de controle em Jerusalém Oriental já foi adotada no passado e provocou a revolta dos palestinos, pois a medida dificulta a vida cotidiana, como, por exemplo, o trajeto de crianças até a escola.
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