10 de outubro de 2015

Notícia - Aumenta o número comerciais de empresas “simpatizantes” da causa LGBT

Transexual estrela comercial do "mês das mulheres" da Avon.

Aumenta número de comerciais simpatizantes a causa LGBT

Todos os anos, surgem no mês de outubro campanhas que promovem a conscientização sobre o câncer de mama e como preveni-lo através do autoexame.

Chamado de “Outubro Rosa”, ideia que nasceu nos EUA na década de 1990, o laço de fita pode ser visto de diferentes maneiras, muitas vezes associado a uma empresa que apoia a iniciativa.

Isso ocorre, em especial, com marcas que comercializam produtos voltados ao público feminino. Geralmente, as campanhas são estreladas por mulheres famosas. Contudo, este ano a empresa de cosméticos Avon, escolheu uma transexual. O vídeo mostra o/a cantor/a Candy Mel, da Banda Uó. O grupo musical se orgulha de ser composto de dois gays e um transgênero.

A iniciativa já está causando um amplo debate nas redes sociais e vem sendo comemorado como uma “vitória” pelos movimentos LGBT. Quem quiser ver o vídeo pode acessar este link.

Candy Mel, transexual fazendo comercial para Avon.

Muitos ativistas lembram o boicote proposto pelo pastor Silas Malafaia ao Boticário por ter colocado casais gays no seu comercial de Dia dos Namorados.

Curiosamente, em 2012, alguns movimentos LGBT propuseram um boicote à Avon por estar oferecendo livros do pastor Malafaia em seus catálogos. Pouco tempo depois, a empresa parou de vendê-los.

A lógica que rege os negócios é baseada no lucro, não em valores. Por isso, parecem proliferar as empresas que tentam fazer um apelo ao segmento LGBT e seus simpatizantes.

A proliferação desse tipo de comercial chama atenção no Brasil, especialmente por causa do amplo debate sobre a definição de família no âmbito político. Recentemente, a bancada evangélica aprovou em comissão especial o chamado “Estatuto da família”, que defende o conceito tradicional (e bíblico) de que ela é formada por homem e mulher, além dos filhos.

Nos últimos anos, diferentes marcas têm feito uso de homossexuais em seus comerciais tanto no Brasil quanto no exterior.
Fonte:G+

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