“Porque todos quantos fostes batizados em Cristo já vos revestistes de Cristo. Nisto não há judeu nem grego; não há servo nem livre; não há macho nem fêmea; porque todos vós sois um em Cristo Jesus” (Gl 3.27,28).
SÍNTESE
Seguindo o exemplo do Mestre, devemos lutar contra todo tipo de discriminação social e acepção de pessoas.
AGENDA DE LEITURA
SEGUNDA — Dt 15.11
O pobre sobre a terra
TERÇA — Pv 28.27
O que dá ao pobre não terá necessidade
QUARTA — Gl 6.2
Necessidade de auxiliar-nos uns aos outros
QUINTA — 1Co 11.11,12
Homem e mulher provêm de Deus
SEXTA — Pv 22.6
Educa a criança no caminho em que deve andar
SÁBADO — Tg 2.1
O perigo da acepção de pessoas
OBJETIVOS
ANALISAR o modo como Jesus tratou os pobres, excluídos, doentes, marginalizados e vulneráveis da sua época;
COMPREENDER a imagem de Deus como o fundamento para a igualdade e dignidade humana;
MOSTRAR a necessidade de tratar com compaixão e afeto as pessoas vulneráveis da sociedade atual.
INTERAÇÃO
No sentido social, minorias são grupos de pessoas que se encontram em situação de desvantagem por fatores econômicos, étnicos, físicos e até mesmo religiosos. Quando tais minorias não recebem o tratamento e a proteção adequada, o resultado é a indiferença, a intolerância, a opressão e a marginalização. Estudar sobre esse assunto dentro da perspectiva cristã nunca foi tão importante quanto nos dias atuais. Isso porque o termo vem recebendo nesses últimos tempos forte conotação ideológica, a partir do ponto de vista liberal e politicamente correto. Por isso, entender como o Mestre Jesus tratou os vulneráveis da sua época é imprescindível para afastarmos os equívocos sobre o tema, enfocando adequadamente o tratamento das minorias sob a ótica das Escrituras Sagradas.
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Professor, esta lição é propícia para contextualizar o assunto da desigualdade e exclusão social no Brasil. Para tanto, separe algumas notícias de jornais, revistas e sites que retratem o problema em nosso país e peça para seus alunos citarem casos de alguns tipos de discriminação:
• Discriminação social;
• Discriminação física;
• Discriminação étnica ou racial;• Discriminação em virtude da idade;• Discriminação sexual.
Afirme que Jesus também viveu em uma sociedade marcada pela discriminação aos grupos menos privilegiados. Entretanto, a forma como tratou todas as pessoas com igualdade, independentemente da sua condição, serve-nos de modelo para a vida em sociedade e o exercício da cidadania.
TEXTO BÍBLICO
Lucas 4.17-19; Tiago 2.1-9
Lucas 4
17 — E foi-lhe dado o livro do profeta Isaías; e, quando abriu o livro, achou o lugar em que estava escrito:
18 — O Espírito do Senhor é sobre mim, pois que me ungiu para evangelizar os pobres, enviou-me a curar os quebrantados do coração,
19 — a apregoar liberdade aos cativos, a dar vista aos cegos, a pôr em liberdade os oprimidos, a anunciar o ano aceitável do Senhor.
Tiago 2
1 — Meus irmãos, não tenhais a fé de nosso Senhor Jesus Cristo, Senhor da glória, em acepção de pessoas.
2 — Porque, se no vosso ajuntamento entrar algum homem com anel de ouro no dedo, com vestes preciosas, e entrar também algum pobre com sórdida vestimenta,
3 — e atentardes para o que traz a veste preciosa e lhe disserdes: Assenta-te tu aqui, num lugar de honra, e disserdes ao pobre: Tu, fica aí em pé ou assenta-te abaixo do meu estrado,
4 — porventura não fizestes distinção dentro de vós mesmos e não vos fizestes juízes de maus pensamentos?
5 — Ouvi, meus amados irmãos. Porventura, não escolheu Deus aos pobres deste mundo para serem ricos na fé e herdeiros do Reino que prometeu aos que o amam?
6 — Mas vós desonrastes o pobre. Porventura, não vos oprimem os ricos e não vos arrastam aos tribunais?
7 — Porventura, não blasfemam eles o bom nome que sobre vós foi invocado?
8 — Todavia, se cumprirdes, conforme a Escritura, a lei real: Amarás a teu próximo como a ti mesmo, bem fazeis.
9 — Mas, se fazeis acepção de pessoas, cometeis pecado e sois redarguidos pela lei como transgressores.
INTRODUÇÃO
Na lição desta semana, estudaremos a respeito do relacionamento de Jesus com as minorias do seu tempo. Ou seja, como Ele tratou os pobres, os excluídos, doentes, marginalizados e aqueles que se encontravam em situação de fragilidade social. Aprender sobre esse tema é uma necessidade da igreja. Afinal, os discípulos de Jesus devem dar exemplo de responsabilidade social e lutar contra todo tipo de opressão, discriminação e acepção de pessoas, não por força de opção política ou ideológica, mas porque cada ser humano tem a imagem de Deus e merece ser tratado com dignidade, igualdade e respeito.
I. JESUS, OS POBRES E OS ENFERMOS
1. Os pobres. Na sua época, Jesus se deparou com uma sociedade marcada pelas diferenças sociais e um contingente de pessoas em situação de pobreza e, até mesmo, de mendicância (Lc 16.20). Assim como hoje, naquele tempo não era incomum o desprezo àqueles que viviam nestas condições, acarretando-lhes exclusão e marginalização social. Jesus, porém, não tratava os necessitados com indiferença ou desprezo. Além de ter convivido com os menos afortunados, curando, libertando e lhes anunciando o Reino (Lc 4.17-19), o Mestre legou-nos o ensino da generosidade (Mt 19.21) e da ajuda, sem esperar nada em contrapartida.
Foi a partir desse exemplo que Tiago bradou contra a acepção de pessoas e o tratamento privilegiado aos ricos, em detrimento dos pobres (Tg 2.1-4). Embora a desigualdade social seja uma realidade no mundo e, até mesmo, dentro das igrejas, como resultado da queda (Dt 15.11), é inconcebível o favorecimento dos ricos e a discriminação aos pobres.
2. Jesus e a pobreza. O cuidado do Senhor Jesus com o carente não era uma opção política, mas, sim, a consequência natural da sua graça (Jo 1.16). Sua missão não foi realizar distribuição de renda (Lc 12.13,14), mas anunciar o Reino de Deus. Em um momento singular, ele realçou a prioridade do Evangelho ao permitir que uma mulher derramasse um valioso perfume em sua homenagem, ao invés de vender e dar dinheiro aos pobres (Mt 26.7-13). Deste modo, o cuidado pelos necessitados não é a causa principal do Evangelho. É o resultado do seu poder transformador nas vidas das pessoas, cujos corações são abertos para a ajuda e amparo ao próximo. A comunidade de bens formada pela Igreja Primitiva é a prova disso (At 2.44,45), sendo certo afirmar que nenhum crente era obrigado a vender suas propriedades. Antes, o faziam por livre e espontânea vontade. Isso não pode servir como desculpa para que os cristãos não realizem obras sociais. Tiago, mais uma vez, escreveu a importância das obras em sua epístola, ao afirmar: “Assim também a fé, se não tiver as obras, é morta em si mesma. Mas dirá alguém: Tu tens a fé, e eu tenho as obras: mostra-me a tua fé sem as tuas obras, e eu te mostrarei a minha fé pelas minhas obras” (Tg 2.17,18).
3. Os enfermos. Os Evangelhos destacam que cegos, surdos e paralíticos eram levados até o Mestre para serem curados (Lc 7.21). Entretanto, não era somente a cura física que Jesus proporcionava a estas pessoas por intermédio do seu poder miraculoso. Os doentes receberam principalmente o tratamento especial do Mestre, seu afeto e compaixão (Mt 20.34). Afinal, o Cristo não era apenas um milagreiro, do tipo que considera os enfermos como mero objeto de seu poder sobrenatural. Eram, aos seus olhos, vidas humanas, fragilizadas e discriminadas por suas moléstias. O exemplo mais marcante vem do seu trato com as pessoas contagiadas pela lepra (atualmente chamada de hanseníase), uma doença terrível e incurável na época. Os leprosos eram considerados imundos (Lv 13.25) e, por isso, estavam condenados a viver de forma humilhante, fora do convívio social. Mas, Jesus rompeu as barreiras discriminatórias tocando-lhes fisicamente (Mt 8.3). Desse modo, além de orar pela cura dos enfermos, precisamos assistir-lhes em suas necessidades.
Pense!
O cuidado pelos necessitados não é a causa principal do Evangelho. É o resultado do seu poder transformador nas vidas das pessoas.
I. JESUS, OS POBRES E OS ENFERMOS
1. Os pobres. Na sua época, Jesus se deparou com uma sociedade marcada pelas diferenças sociais e um contingente de pessoas em situação de pobreza e, até mesmo, de mendicância (Lc 16.20). Assim como hoje, naquele tempo não era incomum o desprezo àqueles que viviam nestas condições, acarretando-lhes exclusão e marginalização social. Jesus, porém, não tratava os necessitados com indiferença ou desprezo. Além de ter convivido com os menos afortunados, curando, libertando e lhes anunciando o Reino (Lc 4.17-19), o Mestre legou-nos o ensino da generosidade (Mt 19.21) e da ajuda, sem esperar nada em contrapartida.
Foi a partir desse exemplo que Tiago bradou contra a acepção de pessoas e o tratamento privilegiado aos ricos, em detrimento dos pobres (Tg 2.1-4). Embora a desigualdade social seja uma realidade no mundo e, até mesmo, dentro das igrejas, como resultado da queda (Dt 15.11), é inconcebível o favorecimento dos ricos e a discriminação aos pobres.
2. Jesus e a pobreza. O cuidado do Senhor Jesus com o carente não era uma opção política, mas, sim, a consequência natural da sua graça (Jo 1.16). Sua missão não foi realizar distribuição de renda (Lc 12.13,14), mas anunciar o Reino de Deus. Em um momento singular, ele realçou a prioridade do Evangelho ao permitir que uma mulher derramasse um valioso perfume em sua homenagem, ao invés de vender e dar dinheiro aos pobres (Mt 26.7-13). Deste modo, o cuidado pelos necessitados não é a causa principal do Evangelho. É o resultado do seu poder transformador nas vidas das pessoas, cujos corações são abertos para a ajuda e amparo ao próximo. A comunidade de bens formada pela Igreja Primitiva é a prova disso (At 2.44,45), sendo certo afirmar que nenhum crente era obrigado a vender suas propriedades. Antes, o faziam por livre e espontânea vontade. Isso não pode servir como desculpa para que os cristãos não realizem obras sociais. Tiago, mais uma vez, escreveu a importância das obras em sua epístola, ao afirmar: “Assim também a fé, se não tiver as obras, é morta em si mesma. Mas dirá alguém: Tu tens a fé, e eu tenho as obras: mostra-me a tua fé sem as tuas obras, e eu te mostrarei a minha fé pelas minhas obras” (Tg 2.17,18).
3. Os enfermos. Os Evangelhos destacam que cegos, surdos e paralíticos eram levados até o Mestre para serem curados (Lc 7.21). Entretanto, não era somente a cura física que Jesus proporcionava a estas pessoas por intermédio do seu poder miraculoso. Os doentes receberam principalmente o tratamento especial do Mestre, seu afeto e compaixão (Mt 20.34). Afinal, o Cristo não era apenas um milagreiro, do tipo que considera os enfermos como mero objeto de seu poder sobrenatural. Eram, aos seus olhos, vidas humanas, fragilizadas e discriminadas por suas moléstias. O exemplo mais marcante vem do seu trato com as pessoas contagiadas pela lepra (atualmente chamada de hanseníase), uma doença terrível e incurável na época. Os leprosos eram considerados imundos (Lv 13.25) e, por isso, estavam condenados a viver de forma humilhante, fora do convívio social. Mas, Jesus rompeu as barreiras discriminatórias tocando-lhes fisicamente (Mt 8.3). Desse modo, além de orar pela cura dos enfermos, precisamos assistir-lhes em suas necessidades.
Pense!
O cuidado pelos necessitados não é a causa principal do Evangelho. É o resultado do seu poder transformador nas vidas das pessoas.
Ponto Importante
Jesus se deparou com uma sociedade marcada pelas diferenças sociais e um contingente de pessoas em situação de pobreza e enfermidades.
II. JESUS, AS MULHERES, AS CRIANÇAS E OS SAMARITANOS
1. As mulheres. A sociedade dos tempos do Novo Testamento impunha à mulher a condição de inferioridade e de anonimato. Jesus, por outro lado, sem desprezo e indiferença esteve com elas (Jo 4.10-26), recebeu seus atos de bondade e apoio financeiro (Lc 8.3), estendendo seu tratamento gracioso às pecadoras e rejeitadas pela sociedade (Jo 8.1-11). Foi às mulheres, aliás, que o Senhor primeiramente apareceu logo após a sua ressurreição (Mt 28.9). Nos passos do Mestre, o Cristianismo sempre rejeitou a concepção da mulher como objeto e propriedade do homem conferindo-lhe direitos e garantias contra qualquer tipo de subjugação e opressão.
2. As crianças. A cultura do início do primeiro século havia recebido a influência dos gregos e romanos de considerar as crianças como subdesenvolvidas e não plenamente humanas, permitindo-se, por isso, o aborto, o infanticídio e o abandono. Por outro lado, o afetuoso Nazareno revigorou o princípio das Escrituras de que os filhos são herança do Senhor (Sl 127.3) e. por isso, Ele recebia as crianças com amor e ternura (Mt 18.2). Em determinada ocasião, o Mestre censurou alguns discípulos que tentaram impedir que as crianças se achegassem até Ele, dizendo: “Deixai os pequeninos e não os estorveis de vir a mim, porque dos tais é o Reino dos céus” (Mt 19.14). Logo, na condição de frágeis e indefesas, as crianças merecem a proteção adequada dos jovens e adultos, especialmente quando ainda estão dentro do útero de suas genitoras. Essa é a razão pela qual não é possível aceitar, à luz das Escrituras e da própria natureza humana, o aborto e a violência covarde contra os vulneráveis.
3. Os samaritanos. No último degrau da escala de valor para judeus daquela época estavam os samaritanos, os descendentes das dez Tribos do Reino do Norte (cf. 1Rs 12) e habitantes da região de Samaria (2Rs 17.24). O ódio entre samaritanos e judeus era antigo e recíproco, Jesus rompeu o estigma da diferença, dialogando com uma mulher samaritana (Jo 4.4-41) e mostrando o lado bom de um samaritano (Lc 10.30-37).
Pense!
Jesus se deparou com uma sociedade marcada pelas diferenças sociais e um contingente de pessoas em situação de pobreza e enfermidades.
II. JESUS, AS MULHERES, AS CRIANÇAS E OS SAMARITANOS
1. As mulheres. A sociedade dos tempos do Novo Testamento impunha à mulher a condição de inferioridade e de anonimato. Jesus, por outro lado, sem desprezo e indiferença esteve com elas (Jo 4.10-26), recebeu seus atos de bondade e apoio financeiro (Lc 8.3), estendendo seu tratamento gracioso às pecadoras e rejeitadas pela sociedade (Jo 8.1-11). Foi às mulheres, aliás, que o Senhor primeiramente apareceu logo após a sua ressurreição (Mt 28.9). Nos passos do Mestre, o Cristianismo sempre rejeitou a concepção da mulher como objeto e propriedade do homem conferindo-lhe direitos e garantias contra qualquer tipo de subjugação e opressão.
2. As crianças. A cultura do início do primeiro século havia recebido a influência dos gregos e romanos de considerar as crianças como subdesenvolvidas e não plenamente humanas, permitindo-se, por isso, o aborto, o infanticídio e o abandono. Por outro lado, o afetuoso Nazareno revigorou o princípio das Escrituras de que os filhos são herança do Senhor (Sl 127.3) e. por isso, Ele recebia as crianças com amor e ternura (Mt 18.2). Em determinada ocasião, o Mestre censurou alguns discípulos que tentaram impedir que as crianças se achegassem até Ele, dizendo: “Deixai os pequeninos e não os estorveis de vir a mim, porque dos tais é o Reino dos céus” (Mt 19.14). Logo, na condição de frágeis e indefesas, as crianças merecem a proteção adequada dos jovens e adultos, especialmente quando ainda estão dentro do útero de suas genitoras. Essa é a razão pela qual não é possível aceitar, à luz das Escrituras e da própria natureza humana, o aborto e a violência covarde contra os vulneráveis.
3. Os samaritanos. No último degrau da escala de valor para judeus daquela época estavam os samaritanos, os descendentes das dez Tribos do Reino do Norte (cf. 1Rs 12) e habitantes da região de Samaria (2Rs 17.24). O ódio entre samaritanos e judeus era antigo e recíproco, Jesus rompeu o estigma da diferença, dialogando com uma mulher samaritana (Jo 4.4-41) e mostrando o lado bom de um samaritano (Lc 10.30-37).
Pense!
“A igreja não foi criada para ser um museu, mas um hospital — uma estação salva-vidas” (Thomas Trask).
Ponto Importante
Ponto Importante
A sociedade dos tempos do Novo Testamento impunha à mulher a condição de inferioridade e de anonimato. Porém, diante de Deus, homens e mulheres têm o mesmo valor.
III. COMO TRATAR AS MINORIAS
1. A imagem de Deus. Por que o Senhor Jesus tratava os marginalizados e os excluídos da sociedade de forma especial? A resposta está em Gênesis 1.26. Ali está registrado que o ser humano foi feito à imagem e conforme a semelhança de Deus. O Mestre via as pessoas por esse prisma da criação. Ele valoriza cada ser humano individualmente, não pelo status social, posição eclesiástica, sexo ou etnia, e, sim, pelo seu valor intrínseco como pessoa, criada pelo desígnio divino. Ao contrário da visão de mundo cristã, as demais cosmovisões não possuem uma base firme o suficiente na qual a defesa da dignidade humana possa se apoiar. Qual é a justificativa pela qual as pessoas devem ser tratadas com respeito e justiça se elas são meros acidentes biológicos?
2. Dignidade e igualdade. Somente o conceito bíblico da imagem de Deus pode sustentar o sentido da vida, a dignidade humana e a igualdade entre as pessoas. Se todos partem do mesmo Criador, não há razão e, muito menos, justificativa para que um ser humano seja considerado superior ou inferior ao outro. No Cristianismo, o fundamento do tratamento igualitário é o próprio Deus, que não faz acepção de pessoas (At 10.34), para quem “não há judeu nem grego; não há servo nem livre; não há macho nem fêmea; porque todos [são] um em Cristo Jesus” (Gl 3.28).
Lawrence Richards escreveu: “A maneira como classificamos as pessoas determina, em grande parte, a maneira como nos relacionamos com elas. Nós, cristãos, não devemos classificar as outras pessoas por grupos raciais ou socioeconômicos, nem mesmo por categorias como viciado em drogas, homossexual ou condenado. Devemos considerar os outros crentes como irmãos e irmãs no Senhor. E devemos considerar cada não cristão como um candidato à salvação — como uma pessoa a quem Deus ama, e por quem Cristo morreu”.
3. Minorias autoritárias. Nos tempos atuais, alguns grupos, se valendo do discurso politicamente correto, têm tentado fazer prevalecer a sua ideologia dentro da sociedade, ainda que contra a vontade da maioria. Alguns chamam essa prática de “tirania da minoria”. Em uma sociedade democrática, o respeito entre maioria e minoria é fundamental. A maioria não pode oprimir a minoria. E esta, por sua vez, não pode querer impor suas ideias contra a maioria de forma autoritária.
Pense!
Em uma sociedade democrática, o respeito entre maioria e minoria é fundamental.
Ponto Importante
Somente o conceito bíblico da imagem de Deus pode sustentar o sentido da vida, a dignidade humana e a igualdade entre as pessoas.
CONCLUSÃO
Nesta lição vimos, como o Senhor tratou os pobres, excluídos, doentes, marginalizados e vulneráveis do seu tempo. Aprendemos que, em Cristo, “não há judeu nem grego; não há servo nem livre; não há macho nem fêmea; porque todos somos um” (Gl 3.28), afinal todo ser humano, indistintamente, possui a imagem de Deus e é merecedor de tratamento digno, igualitário e sem discriminação. Que possamos, como povo de Deus, colocar em prática o exemplo do Mestre, ajudando o necessitado, o enfermo e o excluído, sendo contra todo e qualquer tipo de discriminação.
ESTANTE DO PROFESSOR
GOWER, Raph. Novo Manual dos Usos e Costumes dos Tempos Bíblicos.
TENNEY, Merril C. Tempos do Novo Testamento.
RICHARDS, Lawrence. Comentário Devocional da Bíblia.
HORA DA REVISÃO
1. Como Jesus tratou os pobres da sua época?
Jesus tratou a todos com bondade. O cuidado do Senhor Jesus com o carente não era uma opção política, mas sim a consequência natural da sua graça.
2. Além da cura física, o que Jesus proporcionava aos enfermos?
Os doentes receberam principalmente o tratamento especial do Mestre, seu afeto e compaixão.
3. Como as mulheres eram tratadas na época do Novo Testamento?
As mulheres no judaísmo eram tratadas como pessoas inferiores.
4. Por que o Senhor Jesus tratava os marginalizados e os excluídos da sociedade de forma especial?
A resposta está em Gn 1.26. Ali está registrado que o ser humano foi feito à imagem e conforme a semelhança de Deus.
5. Quais as consequências de compreender o ser humano como imagem de Deus?
Sentido da vida, dignidade humana e igualdade entre as pessoas.
SUBSÍDIO
A RESPONSABILIDADE DO CRENTE NEOTESTAMENTÁRIO DIANTE DOS POBRES E NECESSITADOS
“No NT, Deus ordena a seu povo que evidencie profunda solicitude pelos pobres e necessitados, especialmente petos domésticos na fé.
(1) Boa parte do ministério de Jesus foi dedicado aos pobres e desprivilegiados na sociedade judaica. Dos oprimidos, necessitados, samaritanos, leprosos e viúvas, ninguém mais se importava a não ser Jesus (cf Lc 4.18,19; 21.1-4; Lc 17.11-19: Jo 4.1-42; Mt 8.2-4; Lc 17.11-19; Lc 7.11-15; 20.45-47). Ele condenava duramente os que se apegavam às possessões terrenas, e desconsideravam os pobres (Mc 10.17-25; Lc 6.24,25; 12.16-20; 16.13-15,19-31;
(2) Jesus espera que seu povo contribua generosamente com os necessitados (ver Mt 6.1-4). Ele próprio praticava o que ensinava, pois levava uma bolsa da qual tirava dinheiro para dar aos pobres (ver Jo 12.5,6; 13.29). Em mais de uma ocasião, ensinou aos que o queriam seguir a se importarem com os marginalizados econômica e socialmente (Mt 19.21; Lc 12.33; 14.12-14,16-24; 18.22)” (Bíblia de Estudo Pentecostal. RJ: CPAD, pp.1302,1303).
Caro professor, “como membros da Grande Comissão constituída por Jesus Cristo em Mateus 28.19,20 e Marcos 16.15-18, temos a obrigação de ensinarmos. No sentido dos textos supracitados, todos os cristãos são ensinadores ou professores. Contudo, atualmente uma das carências de nossas escolas dominicais são os alunos, ou seja, a falta deles.
Com muita propriedade escreve o pastor Antonio Gilberto, em seu Manual da Escola Dominical: ‘Podemos aprender sem professor, mas não podemos ensinar sem aluno’. Ou ainda como escreveu o educador Paulo Freire, em sua obra Pedagogia da Autonomia: ‘Não há docência sem discência’. Se a ausência de nossos membros na Escola Dominical fosse em virtude dos 70% que não frequentam serem autodidatas, até que não estaríamos preocupados, porém, infelizmente essa não é verdade” (CARVALHO, César Moisés. Marketing para a Escola Dominical 9ª Edição., pp.26,27). RJ: CPAD, 2013Comentarista: Valmir Milomem
III. COMO TRATAR AS MINORIAS
1. A imagem de Deus. Por que o Senhor Jesus tratava os marginalizados e os excluídos da sociedade de forma especial? A resposta está em Gênesis 1.26. Ali está registrado que o ser humano foi feito à imagem e conforme a semelhança de Deus. O Mestre via as pessoas por esse prisma da criação. Ele valoriza cada ser humano individualmente, não pelo status social, posição eclesiástica, sexo ou etnia, e, sim, pelo seu valor intrínseco como pessoa, criada pelo desígnio divino. Ao contrário da visão de mundo cristã, as demais cosmovisões não possuem uma base firme o suficiente na qual a defesa da dignidade humana possa se apoiar. Qual é a justificativa pela qual as pessoas devem ser tratadas com respeito e justiça se elas são meros acidentes biológicos?
2. Dignidade e igualdade. Somente o conceito bíblico da imagem de Deus pode sustentar o sentido da vida, a dignidade humana e a igualdade entre as pessoas. Se todos partem do mesmo Criador, não há razão e, muito menos, justificativa para que um ser humano seja considerado superior ou inferior ao outro. No Cristianismo, o fundamento do tratamento igualitário é o próprio Deus, que não faz acepção de pessoas (At 10.34), para quem “não há judeu nem grego; não há servo nem livre; não há macho nem fêmea; porque todos [são] um em Cristo Jesus” (Gl 3.28).
Lawrence Richards escreveu: “A maneira como classificamos as pessoas determina, em grande parte, a maneira como nos relacionamos com elas. Nós, cristãos, não devemos classificar as outras pessoas por grupos raciais ou socioeconômicos, nem mesmo por categorias como viciado em drogas, homossexual ou condenado. Devemos considerar os outros crentes como irmãos e irmãs no Senhor. E devemos considerar cada não cristão como um candidato à salvação — como uma pessoa a quem Deus ama, e por quem Cristo morreu”.
3. Minorias autoritárias. Nos tempos atuais, alguns grupos, se valendo do discurso politicamente correto, têm tentado fazer prevalecer a sua ideologia dentro da sociedade, ainda que contra a vontade da maioria. Alguns chamam essa prática de “tirania da minoria”. Em uma sociedade democrática, o respeito entre maioria e minoria é fundamental. A maioria não pode oprimir a minoria. E esta, por sua vez, não pode querer impor suas ideias contra a maioria de forma autoritária.
Pense!
Em uma sociedade democrática, o respeito entre maioria e minoria é fundamental.
Ponto Importante
Somente o conceito bíblico da imagem de Deus pode sustentar o sentido da vida, a dignidade humana e a igualdade entre as pessoas.
CONCLUSÃO
Nesta lição vimos, como o Senhor tratou os pobres, excluídos, doentes, marginalizados e vulneráveis do seu tempo. Aprendemos que, em Cristo, “não há judeu nem grego; não há servo nem livre; não há macho nem fêmea; porque todos somos um” (Gl 3.28), afinal todo ser humano, indistintamente, possui a imagem de Deus e é merecedor de tratamento digno, igualitário e sem discriminação. Que possamos, como povo de Deus, colocar em prática o exemplo do Mestre, ajudando o necessitado, o enfermo e o excluído, sendo contra todo e qualquer tipo de discriminação.
ESTANTE DO PROFESSOR
GOWER, Raph. Novo Manual dos Usos e Costumes dos Tempos Bíblicos.
TENNEY, Merril C. Tempos do Novo Testamento.
RICHARDS, Lawrence. Comentário Devocional da Bíblia.
HORA DA REVISÃO
1. Como Jesus tratou os pobres da sua época?
Jesus tratou a todos com bondade. O cuidado do Senhor Jesus com o carente não era uma opção política, mas sim a consequência natural da sua graça.
2. Além da cura física, o que Jesus proporcionava aos enfermos?
Os doentes receberam principalmente o tratamento especial do Mestre, seu afeto e compaixão.
3. Como as mulheres eram tratadas na época do Novo Testamento?
As mulheres no judaísmo eram tratadas como pessoas inferiores.
4. Por que o Senhor Jesus tratava os marginalizados e os excluídos da sociedade de forma especial?
A resposta está em Gn 1.26. Ali está registrado que o ser humano foi feito à imagem e conforme a semelhança de Deus.
5. Quais as consequências de compreender o ser humano como imagem de Deus?
Sentido da vida, dignidade humana e igualdade entre as pessoas.
SUBSÍDIO
A RESPONSABILIDADE DO CRENTE NEOTESTAMENTÁRIO DIANTE DOS POBRES E NECESSITADOS
“No NT, Deus ordena a seu povo que evidencie profunda solicitude pelos pobres e necessitados, especialmente petos domésticos na fé.
(1) Boa parte do ministério de Jesus foi dedicado aos pobres e desprivilegiados na sociedade judaica. Dos oprimidos, necessitados, samaritanos, leprosos e viúvas, ninguém mais se importava a não ser Jesus (cf Lc 4.18,19; 21.1-4; Lc 17.11-19: Jo 4.1-42; Mt 8.2-4; Lc 17.11-19; Lc 7.11-15; 20.45-47). Ele condenava duramente os que se apegavam às possessões terrenas, e desconsideravam os pobres (Mc 10.17-25; Lc 6.24,25; 12.16-20; 16.13-15,19-31;
(2) Jesus espera que seu povo contribua generosamente com os necessitados (ver Mt 6.1-4). Ele próprio praticava o que ensinava, pois levava uma bolsa da qual tirava dinheiro para dar aos pobres (ver Jo 12.5,6; 13.29). Em mais de uma ocasião, ensinou aos que o queriam seguir a se importarem com os marginalizados econômica e socialmente (Mt 19.21; Lc 12.33; 14.12-14,16-24; 18.22)” (Bíblia de Estudo Pentecostal. RJ: CPAD, pp.1302,1303).
Caro professor, “como membros da Grande Comissão constituída por Jesus Cristo em Mateus 28.19,20 e Marcos 16.15-18, temos a obrigação de ensinarmos. No sentido dos textos supracitados, todos os cristãos são ensinadores ou professores. Contudo, atualmente uma das carências de nossas escolas dominicais são os alunos, ou seja, a falta deles.
Com muita propriedade escreve o pastor Antonio Gilberto, em seu Manual da Escola Dominical: ‘Podemos aprender sem professor, mas não podemos ensinar sem aluno’. Ou ainda como escreveu o educador Paulo Freire, em sua obra Pedagogia da Autonomia: ‘Não há docência sem discência’. Se a ausência de nossos membros na Escola Dominical fosse em virtude dos 70% que não frequentam serem autodidatas, até que não estaríamos preocupados, porém, infelizmente essa não é verdade” (CARVALHO, César Moisés. Marketing para a Escola Dominical 9ª Edição., pp.26,27). RJ: CPAD, 2013Comentarista: Valmir Milomem
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