4 de setembro de 2014

Noticias - Publicado por Adália Helena - Marco Feliciano diz que Everaldo deve desistir para apoiar Marina

Deputado Federal quer evitar “divisão” de evangélicos na corrida eleitoral.
Feliciano diz que Everaldo deve desistir para apoiar Marina

Um dos principais quadros do PSC, o deputado Marco Feliciano sugeriu que o vice-presidente do partido, Pastor Everaldo, desista da sua candidatura à Presidência para apoiar Marina Silva, evitando a “divisão” de cristãos entre Marina e Everaldo.

Pastor Everaldo decidiu lançar-se candidato ao Palácio do Planalto aproveitando a visibilidade que Feliciano deu a legenda por conta de sua passagem pela Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM) da Câmara dos Deputados. Everaldo chegou a ser criticado por ter ignorado a popularidade de Feliciano que deveria ter sido lançado em seu lugar.

Mesmo sendo desconhecido dos eleitores o candidato chegou a alcançar 3% dos votos evangélicos, pois conquistou o apoio dos principais líderes religiosos do país. Porém, com o crescimento de Marina Silva nas pesquisas, Everaldo Pereira igualou-se aos demais candidatos nanicos com apenas 1% de intenções de votos.

O líder da Igreja Assembleia de Deus Catedral do Avivamento já havia indicado apoio a candidata do PSB no segundo turno, antecipando-se ao partido, pois Feliciano considera impossível apoiar a reeleição da Presidente Dilma Rousseff.

“Neste momento, dadas às circunstâncias, se eu estivesse no lugar do Pastor Everaldo, eu pensaria em declinar da campanha e migrar para Marina, para não haver divisão no meio cristão”, disse Feliciano.

O apoio de Feliciano a Marina Silva se deu após secretário nacional do comitê LGBT do PSB, Luciano Freitas, deixar a campanha devido às mudanças no programa de governo que beneficiaria os homossexuais.

Marina Silva retirou do seu programa de governo tópicos que evidenciavam privilégios para os homossexuais, como a retomada do famigerado Projeto de Lei da Câmara dos Deputados 122/2006.

A primeira versão do documento causou revolta de líderes evangélicos e católicos, pois trazia apoio à criminalização da opinião contra a prática homossexual, privilégios para a adoção de crianças e a distribuição de material didático destinado a doutrinar crianças.

“Marina quis dizer, na mudança do projeto de governo, que não vai influenciar as crianças na escola. Uma coisa é você ensinar a criança a não ser preconceituosa. Outra coisa é você doutrinar a criança e dizer a ela que tudo isso é tranquilo e que ela pode inclusive experimentar. Nesse quesito, Marina foi clara. A presidente Dilma, não”, afirmou.

Dilma afirmou que, se for reeleita, irá apoiar militantes do movimento gay e igrejas evangélicas. Feliciano pediu a união entre evangélicos e católicos para impedir a reeleição da candidata do Partido dos Trabalhadores.

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