"E ouvireis de guerras e de rumores de guerras;..." Mateus 24:6
O secretário-geral da OTAN, Jens Stoltenberg, declarou que os gastos da aliança com a segurança na Europa aumentarão significativamente em 2016 no meio das alegadas ameaças russas e da crise migratória nos países europeus, informou a publicação norte-americana The Financial Times.
"O prognóstico para 2016, que se baseia nos dados prestados pelos países membros da aliança, mostra que 2016 será o primeiro ano em que os gastos dos aliados europeus aumentarão pela primeira vez em muitos e muitos anos", cita a publicação a declaração de Stoltenberg.
Não são anunciados números concretos dos gastos militares mas as declarações feitas em alguns países provam isso. As mudanças mais notáveis, segundo a publicação, tiveram lugar nos países bálticos. Assim, a Letônia aumentará o seu orçamento militar em cerca de 60%, a Lituânia – em 35% e a Estônia – em 9%. Os gastos da Polônia, a principal força militar na Europa Oriental, aumentarão em 9%.
Ao mesmo tempo, o Pentágono planeja canalizar em 2017 cerca de 3,4 bilhões de dólares para realizar a chamada Iniciativa de Segurança Europeia. No ano anterior, o montante destinado a esta iniciativa foi de 789 milhões de dólares.
Segundo Stoltenberg, as dificuldades em assegurar as necessidades militares da aliança podem estar relacionadas com a possível saída do Reino Unido da União Europeia, porque este país é o maior aliado europeu na OTAN. Londres desempenha um papel chave no tandem OTAN-UE.
Fonte: Sputnik.
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