Um terremoto de 6,2 graus na escala Richter atingiu o sudoeste do Japão na última quinta-feira (14), deixando nove mortos. Apenas 28 horas depois, no sábado (16), foi registrado outro tremor na região, desta vez mais intenso, de 7 graus, e fazendo 34 vítimas fatais. Nesse mesmo dia, um terremoto de 7,8 graus matou mais de 400 no Equador.
Como estão no Círculo do Fogo, uma região de encontro de placas tectônicas que praticamente dá uma volta no Oceano Pacífico, é fácil pensar que há uma relação de causa e efeito entre eles. Os sismólogos, porém, não acreditam nisso.
“O fato de o Equador estar localizado nessa região já o torna suscetível a tremores intensos. Lá, esses fenômenos têm causa própria, não são provocados por fatores exógenos, como um terremoto em outro lugar”, diz o geólogo Pedro Luiz Côrtes, da USP.
É comum que terremotos intensos provoquem tremores em regiões próximas ao epicentro. Mas a distância entre o Japão e o Equador é de 15.000 quilômetros, demasiado longa para que um tremor tivesse ação sobre o outro.
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Fonte: Veja
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