Embora o presidente tenha mencionado o resgate de 113 pessoas, a tragédia, a pior em quase 70 anos, deixou 130 desaparecidos, quase 12.500 feridos, 26 mil desabrigados e bilhões de dólares em perdas que irá afetar a economia do menor país da Opep, já em dificuldades.
"Têm sido dias tristes para o país. O país está em crise", disse o presidente mostrando uma foto com números atualizados durante sua habitual falara para rádio e televisão. "Neste momento de crise precisamos muito calma, dedicação, sacrifício, mas com grande eficiência e eficácia."
Desde que o terremoto de magnitude 7,8 atingiu a costa do Equador no sábado passado, mais de 700 tremores secundários ocorreram, forçando as pessoas a abandonar suas casas ou dormir ao ar livre com medo de que suas casas caiam.
Segundo Correa, o país precisa de até 3 bilhões de dólares para a reconstrução das áreas devastadas, por isso ele propôs um aumento temporários de impostos, a venda de ativos não prioritários e a emissão de títulos no mercado internacional.
O aumento de impostos não vai afetar os moradores das áreas destruídas e terá de ser aprovado pela Assembleia Nacional, na qual Correa tem maioria, no prazo máximo de um mês.
Neste sábado, bancos privados anunciaram a reestruturação de dívidas dos seus clientes nas áreas adjacentes ao terremoto.
Embora o presidente tenha dito que os resgates vão continuar por até mais duas semanas, o ministro do Interior, José Serrano, disse na véspera que nas últimas 48 horas de busca não foram encontrado mais sobreviventes.
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Fonte: Reuters.
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