"Com a sinceridade própria de um amigo, digo que o resultado desta decisão é um assunto de profundo interesse para os Estados Unidos", declarou Obama ao jornal Daily Telegraph, que publica o artigo na sexta-feira.
"O caminho escolhido terá reflexos nas perspectivas desta geração de americanos".
Obama avaliou que a permanência de Londres na UE mantém o bloco dos 28 países mais próximo dos Estados Unidos, e garantiu que esta união favorece a influência britânica no mundo.
"A União Europeia não reduz a influência britânica, e sim a amplia. Uma Europa forte não ameaça a liderança global da Grã-Bretanha, pelo contrário, fortalece a liderança global britânica", afirmou o presidente.
Obama sempre se manifestou a favor de uma Grã-Bretanha forte e unida ao pacto europeu.
O presidente americano chegou nesta quinta-feira à Grã-Bretanha para analisar a possível saída dos britânicos da União Europeia e também para almoçar com a rainha Elizabeth II, que acaba de celebrar 90 anos.
O Air Force One pousou no aeroporto de Stansted, no nordeste da capital britânica, às 21H45 local (17H45 Brasília).
Esta é a quinta visita de Obama à Grã-Bretanha, e provavelmente será a última como presidente dos EUA.
O presidente americano, que viaja acompanhado da mulher, Michelle Obama, almoçará com a rainha Elizabeth no castelo de Winsor, a oeste de Londres.
Obama "aproveita muito seus encontros com a rainha", disse o assessor da Casa Branca Ben Rhodes.
Elizabeth II, que nesta quinta-feira fez 90 anos e está no trono desde 1952, se reuniu com todos os presidentes dos Estados Unidos desde Harry Truman.
Após almoçar com a rainha, Obama seguirá para o gabinete do primeiro-ministro, David Cameron, em Downing Street, no momento em que a Grã-Bretanha enfrenta um referendo sobre sua permanência na União Europeia, previsto para o próximo dia 23 de junho.
Obama sempre se manifestou a favor de uma Grã-Bretanha forte e unida ao pacto europeu.
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