A possibilidade de existência do Planeta Nove foi especulada por Michael Brown e Konstantin Batygin, dois renomados astrofísicos ligados ao Caltech, Instituto de Tecnologia da Califórnia e que há muitos anos pesquisam os distantes objetos transnetunianos. Seus estudos colaboraram com a descoberta de Sedna, Eris e Makemake, os dois últimos descobertos por Brown em 2005.
De acordo com os trabalhos de Brown e Batygin, os modelos mostram um pequeno achatamento na orbita de sete planetas-anões quando, durante suas voltas ao redor do Sol, penetram o cinturão de Kuiper, uma remota região do Sistema Solar localizada entre 30 UA e 50 UA do Sol (entre 5 bilhões e 7.5 bilhões de km).
No entender dos pesquisadores, essa anomalia orbital é possivelmente causada pela interação gravitacional de algum objeto com massa 10 vezes a da Terra, que em algum momento do período de translação passa nas proximidades dos planetas anões e os "puxa", deformando suas orbitas.
Difícil de Provar
O maior problema para a comprovação dessa teoria é que esse suposto objeto, chamado informalmente de Planeta Nove, seria extremamente escuro devido sua distância do Sol e pior ainda, teria uma orbita de 15 mil anos ao redor da estrela, um tempo excessivamente longo para aguardar uma posição favorável à sua observação.
Assim, como o Planeta Nove ainda não foi avistado e as possíveis anomalias nos planetas-anões são resultado de modelagem matemática, não se tem qualquer ideia de onde ele estaria dentro da elipse de sua orbita, o que inviabiliza as tentativas atuais de detecção.
Além disso, a esmagadora maioria das tentativas de descobertas de novos planetas através de interação gravitacional resultou em erro. O caso mais conhecido de sucesso foi a descoberta de Netuno em 1846, o primeiro planeta previsto por calculo após análise de interação gravitacional sobre Urano.
Localização hipotética do Planeta Nove após os estudos da equipe de Jacques Laskar, do Observatório de Paris.
Onde o Planeta Nove não está?
Recentemente, uma equipe de cientistas franceses entrou na corrida pelos louros da descoberta do suposto Planeta Nove.
Utilizando dados da espaçonave Cassini, que orbita o planeta Saturno desde 2004, a equipe de Jacques Laskar, do Observatório de Paris, excluiu duas zonas de buscas.
Isso foi possível após os cientistas calcularem que o suposto objeto, em seu ponto mais distante do Sol, não teria condições de interferir gravitacionalmente nas orbitas dos planetas anões. Isso faz com que a zona de busca seja restrita à metade da elipse da suposta orbita.
Para Laskar, o campo de busca pode ser mais restringido ainda caso a missão Cassini, prevista para ser encerrada em 2017, puder ser estendida até 2020, o que geraria mais dados a serem usados nas simulações.
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Fonte: Apolo 11.
Onde o Planeta Nove não está?
Recentemente, uma equipe de cientistas franceses entrou na corrida pelos louros da descoberta do suposto Planeta Nove.
Utilizando dados da espaçonave Cassini, que orbita o planeta Saturno desde 2004, a equipe de Jacques Laskar, do Observatório de Paris, excluiu duas zonas de buscas.
Isso foi possível após os cientistas calcularem que o suposto objeto, em seu ponto mais distante do Sol, não teria condições de interferir gravitacionalmente nas orbitas dos planetas anões. Isso faz com que a zona de busca seja restrita à metade da elipse da suposta orbita.
Para Laskar, o campo de busca pode ser mais restringido ainda caso a missão Cassini, prevista para ser encerrada em 2017, puder ser estendida até 2020, o que geraria mais dados a serem usados nas simulações.
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