A Interpol incluiu nesta quarta-feira (3) dois ex-dirigentes da Fifa e quatro executivos de empresas de marketing esportivo em sua lista de procurados internacionais. Acusados de participar de um esquema de corrupção no futebol, o trinitino Jack Warner e o paraguaio Nicolás Leoz, ambos ex-vice-presidentes da Fifa, foram incluídos no alerta vermelho da entidade com sede em Lyon, na França, assim como os argentinos Alejandro Burzaco, empresário da Torneos y Competencias S.A., Hugo Jinkis e Mariano Jinkis da Full Play Group S.A., e o brasileiro José Margulies, da Valente Corp e Somerton Ltd.
O alerta vermelho da Interpol representa um aviso de busca internacional ou um pedido de extradição. Todos os seis procurados tiveram sua prisão solicitada pelo governo dos Estados Unidos na última quarta-feira, mesmo dia em que outros sete dirigentes, incluindo o ex-presidente da CBF, José Maria Marin, foram presos em Zurique, na Suíça.
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Jack Warner, que também foi presidente da Concacaf e tem seu nome envolvido em escândalo de compra de votos para as Copas de 2018 e 2022, foi detido depois após se entregar à polícia de seu país. Um dia depois, foi liberado depois de pagar fiança de 400.000 dólares. Nicolás Leoz, que também presidiu a Conmebol de 1986 a 2013, foi internado na semana passada com quadro de hipertensão. Liberado, permanece em prisão domiciliar em sua residência, em Assunção, que está cercada por policiais.
Os três empresários argentinos são considerados foragidos pela polícia local. Já o brasileiro José Margulies, conhecido como José Lázaro, afirmou no início da semana ao diário ‘Folha de S. Paulo’ que está de férias na Alemanha, onde pretende assistir à final da Liga dos Campeões, neste sábado (6), entre Barcelona e Juventus.
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Fonte: Veja
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