O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves (MG), reagiu às declarações da presidente Dilma Rousseff feitas em Nova York, afirmando que a petista “não está bem” e que “zomba dos brasileiros”. Em nota, Aécio acusou Dilma de cometer um “acinte” ao comparar a delação premiada dada ao empreiteiro Ricardo Pessoa às pressões para que presos políticos se tornassem delatores na época da ditadura militar.
“A presidente realmente não está bem”, diz Aécio, na nota. Em Nova York, Dilma disse que não respeitava delatores e que muitos colegas de resistência à ditadura militar foram forçados a se tornar delatores e que ela, como presa política, sempre resistiu.
Nesta terça-feira (30), a oposição se reúne para fechar um discurso sobre as declarações de Pessoa. Participam do encontro os dirigentes do PSDB, DEM, Solidariedade e PPS. O objetivo do encontro é fechar um discurso único sobre as novas denúncias da Lava-Jato.
“A presidente da República ou não está raciocinando adequadamente, ou acredita que pode continuar a zombar da inteligência dos brasileiros. A presidente chega ao acinte de comparar uma delação feita dentro das regras de uma sistema democrático, para denunciar criminosos que assaltaram os cofres públicos e os recursos pertencentes, com a pressão que ela sofreu durante a ditadura para delatar seus companheiros de luta pela democracia”, disse Aécio.
E acrescentou: “Não será com a velha tentativa de comparar o incomparável que a senhora presidente vai minimizar sua responsabilidade em relação a tudo o que tem vindo à tona na Operação Lava Jato”.
Depois de Dilma afirmar em Nova York que o tucano também recebeu doações (de R$ 4,5 milhões de Pessoa), na campanha eleitoral, Aécio disse que as doações legais feitas a várias candidaturas não são o objeto da investigação e sim as relações da campanha de Dilma, do PT e do governo com Pessoa.
“O objeto das investigações da Polícia Federal, do Ministério Público e da Justiça não são doações legais feitas de forma oficial por várias empresas a várias candidaturas, inclusive a minha”, diz Aécio. E acrescenta que essas doações não tiveram “qualquer contrapartida que não fosse a alforria desses empresários em relação ao esquema de extorsão que o seu partido institucionalizou no Brasil”.
O senador disse que a presidente deve responder sobre as denúncias envolvendo o ministro Edinho Silva (Comunicação). Para Aécio, as investigações são, sim, sobre as denúncias relacionadas do ministro Edinho Silva, que “registram que o tesoureiro da sua campanha teria. de forma ‘elegante’, vinculado a continuidade de seus contratos na Petrobras à efetivação de doações à campanha presidencial da candidata do PT”. Ele citou ainda as declarações do tesoureiro do PT, João Vaccari, que se referia aos recursos recebidos de Pessoa como “pixuleco”.
Aécio disse que a presidente Dilma está frágil , num momento em que visita os EUA: “O fato concreto é que, talvez nunca na história do Brasil, um presidente da República tenha feito uma visita oficial a outro país numa condição de tamanha fragilidade. E afirmações como essa em nada melhoram sua situação”.
O tucano acrescentou que, para ele, Dilma “desrespeitou seus próprios companheiros de resistência democrática ao compará-los aos atuais aliados do PT acusados de, nas palavras do procurador-geral, terem participado de uma “corrupção descomunal”.
Fonte: Agência O Globo e MSN
“A presidente realmente não está bem”, diz Aécio, na nota. Em Nova York, Dilma disse que não respeitava delatores e que muitos colegas de resistência à ditadura militar foram forçados a se tornar delatores e que ela, como presa política, sempre resistiu.
Nesta terça-feira (30), a oposição se reúne para fechar um discurso sobre as declarações de Pessoa. Participam do encontro os dirigentes do PSDB, DEM, Solidariedade e PPS. O objetivo do encontro é fechar um discurso único sobre as novas denúncias da Lava-Jato.
“A presidente da República ou não está raciocinando adequadamente, ou acredita que pode continuar a zombar da inteligência dos brasileiros. A presidente chega ao acinte de comparar uma delação feita dentro das regras de uma sistema democrático, para denunciar criminosos que assaltaram os cofres públicos e os recursos pertencentes, com a pressão que ela sofreu durante a ditadura para delatar seus companheiros de luta pela democracia”, disse Aécio.
E acrescentou: “Não será com a velha tentativa de comparar o incomparável que a senhora presidente vai minimizar sua responsabilidade em relação a tudo o que tem vindo à tona na Operação Lava Jato”.
Depois de Dilma afirmar em Nova York que o tucano também recebeu doações (de R$ 4,5 milhões de Pessoa), na campanha eleitoral, Aécio disse que as doações legais feitas a várias candidaturas não são o objeto da investigação e sim as relações da campanha de Dilma, do PT e do governo com Pessoa.
“O objeto das investigações da Polícia Federal, do Ministério Público e da Justiça não são doações legais feitas de forma oficial por várias empresas a várias candidaturas, inclusive a minha”, diz Aécio. E acrescenta que essas doações não tiveram “qualquer contrapartida que não fosse a alforria desses empresários em relação ao esquema de extorsão que o seu partido institucionalizou no Brasil”.
O senador disse que a presidente deve responder sobre as denúncias envolvendo o ministro Edinho Silva (Comunicação). Para Aécio, as investigações são, sim, sobre as denúncias relacionadas do ministro Edinho Silva, que “registram que o tesoureiro da sua campanha teria. de forma ‘elegante’, vinculado a continuidade de seus contratos na Petrobras à efetivação de doações à campanha presidencial da candidata do PT”. Ele citou ainda as declarações do tesoureiro do PT, João Vaccari, que se referia aos recursos recebidos de Pessoa como “pixuleco”.
Aécio disse que a presidente Dilma está frágil , num momento em que visita os EUA: “O fato concreto é que, talvez nunca na história do Brasil, um presidente da República tenha feito uma visita oficial a outro país numa condição de tamanha fragilidade. E afirmações como essa em nada melhoram sua situação”.
O tucano acrescentou que, para ele, Dilma “desrespeitou seus próprios companheiros de resistência democrática ao compará-los aos atuais aliados do PT acusados de, nas palavras do procurador-geral, terem participado de uma “corrupção descomunal”.
Fonte: Agência O Globo e MSN
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