Agora, o PT divulgou um vídeo com manifestações de evangélicos – todos desconhecidos do grande público – que se manifestaram favoravelmente à candidatura de Haddad à presidência da República. O material não traz identificação completa dos apoiadores do petista, e em alguns casos, nem o sobrenome.
A medida foi tomada como parte da estratégia traçada pelos integrantes da campanha de Haddad após a constatação de que as pesquisas mostraram um crescimento vertiginoso do apoio a Bolsonaro entre mulheres, pobres e evangélicas, que ganham até dois salários mínimos. Segundo informações do jornal Folha de S. Paulo, essas informações “alarmaram” a direção do PT.
No vídeo divulgado no site de Lula, os evangélicos leem declarações de apoio a Haddad, sempre enaltecendo características do discurso adotado pelo PT. Uma das pessoas que se manifestou a favor do candidato petista foi a pastora Odja Barros, da Igreja Batista do Pinheiro (IBP), que esteve envolvida em uma polêmica ligada à aceitação da homossexualidade em 2016.
A IBP, comandada pelo marido de Odja Barros, pastor Wellington Santos, terminou expulsa da Convenção Batista Brasileira (CBB) por conta da decisão tomada pela congregação alagoana em batizar homossexuais e aceitá-los como membros sem ressalvas por suas escolhas. A expulsão foi determinada em julho de 2016 em uma assembleia extraordinária realizada na cidade de Vitória (ES).
Na ocasião, a CBB destacou que a medida havia sido tomada em favor da preservação de valores bíblicos inegociáveis, e frisou: “Não somos a favor de qualquer tipo de discriminação, mas nos reservamos o direito constitucional de discordar da prática homossexual”.
Confira o vídeo dos evangélicos que declararam apoio a Haddad:
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