Os mortos são uma criança de 9 anos e dois idosos. Serviço do trem-bala foi suspenso e o aeroporto de Osaka teve 41 voos foram cancelados
Um terremoto de magnitude 6,1 atingiu o oeste do Japão neste domingo (17), causou a morte de três pessoas – inclusive uma criança de nove anos – e deixou centenas de feridos. Não houve alerta de tsunami.
É o tremor mais forte já registrado em Osaka, a segunda maior cidade do país, de acordo a agência meterológica do Japão, que passou a registrar os dados em 1923.
A informação das mortes causadas pelo tremor foi confirmada pelo porta-voz do governo japonês, Yoshihide Suga. A emissora de televisão pública NHK fala em mais de 230 feridos.
Os três mortos são uma criança de 9 anos atingida pela queda de um muro de uma escola e dois idosos – um de 85 anos que morreu em casa e outro de 80 que também foi atingido por uma parede. Todas as vítimas morreram em Osaka.
O primeiro-ministro do país, Shinzo Abe, declarou que o governo avalia os danos e que a prioridade é a segurança das pessoas.
O tremor ocorreu às 7h58 (horário local, 19h58 de domingo em Brasília) e seu epicentro foi a 10 quilômetros de profundidade em Osaka, na Ilha de Honshu – a maior do arquipélago japonês -, e cerca de 500 quilômetros a oeste de Tóquio.
O abalo alcançou o nível 6 de 7 graus na escala japonesa (centrada nas zonas afetadas mais do que na intensidade do tremor) em Osaka e nível 5 de 7 em Quioto.
Vários edifícios caíram e pegaram fogo nas cidades de Osaka e Takatsuki, mostram imagens da NHK.
A companhia de energia elétrica Kansai informou que mais de 170 mil residências ficaram sem energia em Osaka e na região de Hyogo.
O tremor suspendeu o serviço do trem-bala e os trens locais nas prefeituras de Osaka, Shiga, Hyogo, Kioto e Nara mesmo após a energia ser restabelecida.
O aeroporto Internacional de Kansai (Osaka), o mais importante do oeste do Japão, foi reaberto, mas 41 voos foram cancelados.
Nenhum dos 15 reatores nucleares da região foram afetados pelo tremor, segundo as autoridades.
O país está localizado no chamado “Anel de Fogo”, uma das zonas sísmicas mais ativas do mundo, e sofre terremotos com relativa frequência, mas possui infraestruturas desenvolvidas para suportar os tremores.
Fonte: G1
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