1 de fevereiro de 2018

Noticia: IBGE: Taxa de desemprego no Brasil fecha 2017 em 11,8%

O desemprego ficou em 11,8% no quarto trimestre de 2017 e atingiu 12,3 milhões de pessoas, segundo dados divulgados nesta quarta-feira (31) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), por meio da pesquisa Pnad Contínua.

No ano de 2017, a taxa média de desocupação registrada foi de 12,7%, a maior da série histórica do IBGE, que começou em 2012.
A população ocupada chegou a 92,1 milhões de pessoas no quarto trimestre de 2017: uma alta de 0,9% em relação ao trimestre anterior.
Ocupação por setores

(em relação ao 3º trimestre de 2017):

-Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (2,1%, ou mais 368 mil pessoas)
– Outros serviços (3,6%, ou mais 163 mil pessoas)
– Serviços domésticos (3,3%, ou mais 204 mil pessoas)

(em relação ao 4º trimestre de 2016):

– Indústria (4,6%, ou mais 527 mil pessoas)
– Alojamento e alimentação (8,7%, ou mais 420 mil pessoas)
– Informação, Comunicação e Atividades Financeiras, Imobiliárias, Profissionais e Administrativas (4,2%, ou mais 408 mil pessoas)
– Outros serviços (8,7%, ou mais 375 mil pessoas)
– Serviços domésticos (4,2%, ou mais 260 mil pessoas).
– Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (-5,1% ou menos 459 mil pessoas)

Qualidade do emprego piorou

Entre os ocupados, a quantidade de pessoas empregadas com carteira de trabalho assinada atingiu 33,3 milhões.

Houve estabilidade em relação ao terceiro trimestre, mas recuou 2% sobre um ano atrás. A quantidade de trabalhadores sem carteira assinada também ficou estável frente ao trimestre anterior, em 11,1 milhões, mas cresceu 5,7% na comparação com o quarto trimestre de 2016.

Também cresceu o número de pessoas que decidiram trabalhar por conta própria e chegou a 23,2 milhões. A alta foi de 1,3% em relação ao período de julho a setembro, e de 4,8% sobre o último trimestre de 2016. Na média anual, o trabalho por conta própria envolvia 25% dos trabalhadores – ou 22,7 milhões de pessoas.

O contingente de trabalhadores domésticos também avançou 3,1%, reunindo 6,4 milhões de pessoas no quarto trimestre de 2017. Em relação a um ano antes, a alta foi ainda maior, de 4,3%.

O nível da ocupação, que é o percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar, foi estimado em 54,5%. No trimestre de julho a setembro de 2017, havia ficado em 54,1% e, no quarto trimestre de 2016, em 54%.

A quantidade de empregadores chegou a 4,4 milhões, crescendo 3,9% em relação ao trimestre anterior e 6,4% sobre o mesmo período de 2016.

Rendimento

O rendimento médio dos trabalhadores ficou em R$ 2.154. O valor ficou praticamente igual nas duas bases de comparação.
Fonte: G1


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