Segundo o delator, usou carros com “compartimentos próprios e ocultos”. Ele também lembrou à PF que acareação com amigo de Temer sugerida por ele ainda não ocorreu
Em depoimento à Polícia Federal (PF), o delator Lúcio Funaro, segundo a coluna Expresso de ‘Época’, disse que um tal “Júnior” transportou dinheiro até Salvador para ser entregue ao ex-ministro Geddel Vieira Lima (MDB-BA).
De acordo com Funaro, o dinheiro era levado “em veículos com compartimentos próprios e ocultos”.
Acareação sugerida
Ainda segundo a coluna, dias antes de deixar a cadeia, benefício a que teve direito como parte do acordo de delação premiada firmado com o Ministério Público Federal, Lúcio Funaro esteve na PF para ser interrogado em um dos inquéritos da Lava Jato. O delator lembrou aos investigadores que, havia meses, pedira à Procuradoria-Geral da República (PGR) para ser submetido a uma acareação com o advogado José Yunes, ex-assessor especial e amigo do presidente Michel Temer, e Cláudio Melo Filho, executivo da Odebrecht.
O delator disse que, apesar de ter recebido uma sinalização da PGR de que a providência poderia ser realizada, ela até agora não se concretizou.
Num dos anexos de sua colaboração, Funaro disse que buscou uma caixa com R$ 1 milhão no escritório de Yunes em São Paulo e o dinheiro era uma parcela de um acordo de caixa 2 feito por Temer com a empreiteira. O Palácio do Planalto se manifestou sobre o caso quando a denúncia se tornou pública, afirmando que tais imputações jamais ocorreram e toda doação da Odebrecht foi declarada à Justiça Eleitoral.
Fonte: Época
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