Os advogados de defesa do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, acusaram nesta quinta-feira (4) o ex-estrategista-chefe Steve Bannon de violar um acordo de não divulgação após ele criticar uma reunião entre o filho do republicano e supostos representantes do governo da Rússia em um livro sobre a Casa Branca. De acordo com a defesa do magnata, Bannon difamou Trump ao fazer declarações para o autor de Fire and Fury: Inside the Trump White House (Fogo e Fúria: Dentro da Casa Branca de Trump, em tradução livre), Michael Wolff.
A publicação sobre o governo do norte-americano será lançada na próxima semana. Nele, o ex-estrategista-chefe usa as palavras “subversivo” e “antipatriótico” para definir o encontro de Donald Trump Jr. com a advogada russa Natalia Veselnitskaya, que dizia ter informações “comprometedoras” sobre a democrata Hillary Clinton. Demitido em agosto passado, Bannon era um dos assessores mais próximos de Trump e é considerado uma das principais vozes do ultracionalismo nos Estados Unidos.
O ex-estrategista-chefe também acredita que Trump tenha participado de uma reunião com membros russos na Trump Tower durante a campanha eleitoral. “A possibilidade de que Trump Jr. não tenha levado esses ‘jumos’ no escritório de seu pai no 26º andar é zero”, diz um trecho do livro.
Na quarta-feira (3), o advogado de Trump, Charles Harder, enviou uma carta a Bannon para intimá-lo e o acusou de ter violado um acordo de confidencialidade ao aceitar falar com o jornalista sobre o seu envolvimento na campanha do magnata, informou a ABC News.
No documento, Harder afirma que Bannon quebrou o acordo por, entre outras coisas, ter falado com o autor Michael Wolff sobre o senhor Trump e membros da sua família e da sua empresa, divulgando informações confidenciais e fazendo declarações depreciativas, em alguns casos, totalmente difamatórias”.
O escândalo da Rússia vem se aproximando do gabinete do presidente, inclusive a polícia federal norte-americana investiga se o Kremlin influenciou de alguma forma as eleições de 2016 e se houve conluio entre a Rússia e membros da equipe de Trump.
Fonte: R7
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A publicação sobre o governo do norte-americano será lançada na próxima semana. Nele, o ex-estrategista-chefe usa as palavras “subversivo” e “antipatriótico” para definir o encontro de Donald Trump Jr. com a advogada russa Natalia Veselnitskaya, que dizia ter informações “comprometedoras” sobre a democrata Hillary Clinton. Demitido em agosto passado, Bannon era um dos assessores mais próximos de Trump e é considerado uma das principais vozes do ultracionalismo nos Estados Unidos.
O ex-estrategista-chefe também acredita que Trump tenha participado de uma reunião com membros russos na Trump Tower durante a campanha eleitoral. “A possibilidade de que Trump Jr. não tenha levado esses ‘jumos’ no escritório de seu pai no 26º andar é zero”, diz um trecho do livro.
Na quarta-feira (3), o advogado de Trump, Charles Harder, enviou uma carta a Bannon para intimá-lo e o acusou de ter violado um acordo de confidencialidade ao aceitar falar com o jornalista sobre o seu envolvimento na campanha do magnata, informou a ABC News.
No documento, Harder afirma que Bannon quebrou o acordo por, entre outras coisas, ter falado com o autor Michael Wolff sobre o senhor Trump e membros da sua família e da sua empresa, divulgando informações confidenciais e fazendo declarações depreciativas, em alguns casos, totalmente difamatórias”.
O escândalo da Rússia vem se aproximando do gabinete do presidente, inclusive a polícia federal norte-americana investiga se o Kremlin influenciou de alguma forma as eleições de 2016 e se houve conluio entre a Rússia e membros da equipe de Trump.
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